A palavra saṃsāra até serve de nome para um perfume francês. Esta palavra define a sede por, ou a caçada de, experiências. Define a ideia de ir atrás de uma experiência, e mais uma, e mais uma, e mais uma, e mais uma, e mais uma, e mais uma... Buscar experiências nesta vida, buscar experiências depois da morte, buscar experiências noutras dimensões, onde for. Buscar experiências.
A maior montanha russa que se possa imaginar foi montada num parque de diversões. Feita de metal consistente, bem arquitetada, com altos níveis e descidas bruscas, sua grandiosidade é percebida ao longe pelo público que se aproxima e que não consegue esperar para experimentá-la.
Segundo os Mestres do Yoga, é a mente que, bloqueada ou impura, ou agitada, ou distorcida, ou com tudo isso junto, nos impede de comungar com o Infinito, e nos encadeia ao finito; nega-nos a Eternidade, mergulhando-nos no reino da duração; frustra-nos a Liberdade do Nirvana, e nos prende à engrenagem de samsára (a roda dos renascimentos).
A palavra samsāra é um substantivo abstrato derivado da raiz sr (mover-se), com o prefixo sam, que significa "volvendo em ciclos" ou "ciclo", e abrange o ciclo de nascimento, morte e renascimento, que é o conceito vêdico da existência terrena.
Saṁsāra Depois da noite vem o dia. Morre o dia, a noite vem. Renasce o dia. Renasce a noite também. O lombo do mar se aquieta e a onda nasce. Desce a onda, voltando ao mar, e novamente se ergue, para depois se afogar. Morre a sístole. Nasce a diástole. Morre esta. Aquela renasce. Gera […]
Não sou pai nem mãe, nem parente, nem doador, nem filho nem filha, nem quem recebe nem quem sustenta. Nem a esposa, nem o conhecimento das coisas do mundo, nem tampouco [posso buscar segurança na] minha profissão. Você é o meu refúgio. Só você é o meu refúgio, Mãe Bhavanī. || 1 ||
Nesta parábola da Mundaka Upaniṣad, a árvore é o mundo, a sociedade, o lugar onde vivemos e nos movemos. Os frutos da figueira são os labirintos dos desejos, os resultados dos karmas, crenças e condicionamentos disponíveis para a pessoa. O primeiro pássaro é o corpomente. O segundo é Ātma, o Ser pleno.
Desde tempos imemoriais, a meta do Yoga tem sido a iluminação. Tem várias formas de se dizer iluminação em sânscrito: mokṣa, nirvāṇa ou kaivalya.
Todos conhecemos ou pelo menos já escutamos alguma vez a palavra sânscrita नमस्ते namaste. Esta saudação se estendeu atualmente a muitos ambientes alheios ao Yoga e à espiritualidade e até entrou para os dicionários ingleses, por influência dos emigrantes indianos para o Reino Unido.
Era uma vez um homem chamado Moyut. Vivia numa aldeia na qual trabalhava como fiscal, e parecia muito provável que vivesse até o fim dos seus dias como funcionário público
O Ekaślokī é um breve, profundo e revelador diálogo entre um professor, Ādi Śaṅkarācārya, e um estudante de quem não se conhece o nome.
Qual é a Relação Entre Yoga e Hinduísmo? Essa é a pergunta que não quer calar. Muitas pessoas se sentem confundidas quando olham para o Yoga dentro da cultura na qual ele nasceu.
A conexão do filósofo alemão Arthur Schopenhauer com as escolas filosóficas ligadas aos Vedas, milenares escrituras sânscritas, é um dado irrefutável
O samādhi um estado-conhecimento, não uma experiência. Não há, portanto, lembranças a ser carregadas desde essa absorção, de volta para as demais experiências.
O Trika propõe uma cosmovisão peculiar, muito rica em elementos, que explica a criação como a conhecemos, através de um modelo que inclui 36 tattvas ou princípios de realidade.
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