Swāmi Dayānanda Saraswatī (1930-2015) ensinou a sabedoria tradicional do Vedanta por cinco décadas, na Índia e em todo o mundo. Seu sucesso como professor é evidente no sucesso dos seus alunos: mais de 100 deles são agora Swāmis, altamente respeitados como estudiosos e professores.
Dentro da comunidade hindu, ele trabalhou para criar harmonia, fundando o Hindu Dharma Acharya Sabha, onde chefes de diferentes seitas podem se reunir para aprender uns com os outros.
Na comunidade religiosa maior, ele também fez grandes progressos em direção à cooperação, convocando o primeiro Congresso Mundial para a Preservação da Diversidade Religiosa.
No entanto, o trabalho de Swāmi Dayānanda não se limitou à comunidade religiosa. Ele é o fundador e um membro executivo ativo do All India Movement (AIM) for Seva.
Desde 2000, a AIM vem trazendo assistência médica, educação, alimentação e infraestrutura para as pessoas que vivem nas áreas mais remotas da Índia.
Havendo crescido em uma pequena vila rural, ele próprio entendeu os desafios particulares de acessar a ajuda enfrentada por pessoas de fora das cidades. Hoje, o AIM for Seva estima ter ajudado mais de dois milhões de pessoas necessitadas em todo o território indiano.
O mais sutil dos elementos é o espaço. Cada um dos cinco elementos está associado com um sentido. Esse som, nāḍābrahma, é o atributo do elemento espaço, ākāśa. E o som, que se propaga no espaço, é chamado Oṃ.
Uma vez, há quase 50 anos, vim dar uma volta no fim da tarde pela beira do rio Ganges e vi que havia alguns sadhus morando em pequenas cabanas de bambu. Isso me inspirou para também me mudar para aqui.
Segundo a Bhagavad Gita, há somente duas formas de viver, dois estilos de vida: o do karma yogi e o do sannyasin. Moksha é conhecimento. Quando a motivação por moksha é suficientemente intensa, o estilo de vida pode ser o da renúncia, sannyasa, no qual a pessoa abandona tudo para se dedicar a esse propósito.
Conhecemos a plenitude? Conhecemos a felicidade? Sabemos o que estamos buscando? Você já experienciou a felicidade, já se sentiu completo, com a sensação de que nada estava faltando? Se você segue o dharma, elimina os conflitos, fica tranquilo e a plenitude se revela. Como sensação, como experiência, a felicidade pode durar mais ou menos. Porém, sendo uma sensação, pensamento ou sentimento, essa felicidade será, forçosamente, limitada: começa num determinado momento, e noutro momento acaba.
A cada ano, quando se celebra o aniversário do falecimento de Swami Tarananda, mestre de Swami Dayananda, o Ashram celebra seu mahasamadhi com um bhiksha bhandara, um banquete oferecido aos sadhus de Rishikesh no fim do mês de fevereiro que à vezes se estende por cinco ou sete dias.
Este exemplo é usado para explicar a peculiar situação do sofrimento do homem, dando uma mente humana a uma onda do mar. Se falarmos para a onda que ela é o oceano, ela precisa compreender primeiramente que a verdade da onda é o oceano. Ela tem que transcender a sua ondidade, a sua identificação com a forma de onda.
O camarada está sentado em silêncio no chão da sala, com os olhos fechados. A esposa chega e lhe pergunta: - O que você está fazendo? - Meditando. - E para que serve essa tal de meditação? - Para se livrar do estresse. - Do estresse? Mas se você não tem estresse! Eu faço tudo aqui na casa: cozinho, limpo, trabalho fora. Você só vai ao escritório e volta para casa. Estresse tenho eu!
Swami Dayananda resume o propósito do Vedanta em apenas 100 palavras!
Esta é a típica pergunta mal formulada. O que você quer: silêncio ou conhecimento? Para que você quer o silêncio? Por quanto tempo você quer esse silêncio? Você acha que ele irá resolver seus problemas?
Um nascimento humano envolve necessariamente alguma combinação de méritos e deméritos. Não existe nascimento feito apenas pelo fruto de méritos