Temos, entre as principais dez Upaniṣads, a Māṇḍukya, que pertence ao Athārvaveda. Ela segue um prakriyā, um método de investigação que inclui um modo de resolver um problema que em verdade não existe. Na visão da Upaniṣad, não há problema. Quando se diz que você já é aquilo que quer ser, é porque não há problema algum para ser resolvido.
A antiga cultura da Índia usava o nome Jambudvīpa, ou “ilha do jambū”, para se referir ao mundo. Na cosmogonia indiana, considera-se que o centro do mundo seja o Monte Meru, no Tibete. No alto desse monte sagrado cresce a Árvore da Vida, o Jambū. Desta maneira, Jambū é o Eixo do Mundo e a Origem da Vida ao mesmo tempo.
O Ser é o sol que brilha no céu, o vento que sopra no espaço, o fogo no altar e o hóspede no lar. Ele vive nos seres humanos, nos deuses, na verdade e no vasto firmamento. Ele está no peixe nascido das águas, na planta que cresce na terra, no rio que flui desde a montanha.
Um dia, Kṛṣṇa e seus amigos estavam batendo uma bola à beira do rio, quando ela foi parar na água. Kṛṣṇa mergulhou desde uma árvore kadamba para recuperá-la, porém o seu movimento incomodou o nāga, que o rodeou com suas cento e dez cabeças de maneira muito ameaçadora, vomitando veneno e criando uma nuvem peçonhenta ao seu redor.
Those who praise the simplification of Yoga do not try, necessarily, to make Yoga available to all. Let us remember that the use of Sanskrit does not make Yoga incomprehensible. The fear of the culture of “the Other” is what makes Yoga incomprehensible. That fear is a form of xenophobia, the dislike of lack of confidence about everything that comes from another place or people.
Para qualquer criação, deve haver um artífice capacitado com o conhecimento e a habilidade para executar essa criação. No caso da natureza, Īśvara é esse artífice.
O amigo praticante sabe que o 108 é um número sagrado no Yoga: tradicionalmente, se fazem 108 repetições de um mantra ao meditar, ou 108 ciclos da saudação ao sol em práticas especiais. Também sabe que as japamālās, terços para meditação, têm 108 contas.
Há pessoas no Yoga que pensam que mokṣa seja algum tipo de salvação. Porém, essa palavra não deve ser traduzida assim. Salvação implica condenação. A ideia das religiões abraâmicas é que você nasceu do pecado e tem que ser salvo. Essa é a base para um tipo peculiar de teologia. Salvação é uma meta para essas religiões. Mokṣa é se libertar dos condicionamentos, bandhanivṛtti.
A responsabilidade pela atual escassez de água não é dos políticos, mas de todos nós, que os escolhemos para governar. Não me refiro aqui às últimas eleições. Estamos há gerações fazendo as escolhas erradas. Porém, neste momento os governantes estão apelando a São Pedro para resolver os problemas que a inoperância deles não conseguiu evitar, claro sinal de que chegamos no fim do poço.
A habilidade de interromper a identificação com os pensamentos é necessária para o samādhi, a profunda meditação. O samādhi, por sua vez, não é um fim em si mesmo mas uma preparação prévia, chamada purificação psíquica, para a libertação.
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