Há pessoas no Yoga que pensam que mokṣa seja algum tipo de salvação. Porém, essa palavra não deve ser traduzida assim. Salvação implica condenação. A ideia das religiões abraâmicas é que você nasceu do pecado e tem que ser salvo. Essa é a base para um tipo peculiar de teologia. Salvação é uma meta para essas religiões. Mokṣa é se libertar dos condicionamentos, bandhanivṛtti.
A responsabilidade pela atual escassez de água não é dos políticos, mas de todos nós, que os escolhemos para governar. Não me refiro aqui às últimas eleições. Estamos há gerações fazendo as escolhas erradas. Porém, neste momento os governantes estão apelando a São Pedro para resolver os problemas que a inoperância deles não conseguiu evitar, claro sinal de que chegamos no fim do poço.
A habilidade de interromper a identificação com os pensamentos é necessária para o samādhi, a profunda meditação. O samādhi, por sua vez, não é um fim em si mesmo mas uma preparação prévia, chamada purificação psíquica, para a libertação.
A palavra que abre o Yogas?tra, atha, significa “agora”. Pode parecer estranho começar um texto deste porte por um advérbio tão lacônico, mas o que se percebe claramente aqui é que o Yogas?tra não é um livro para iniciantes. Alguma coisa foi ensinada previamente, e “agora”, começa o ensinamento do Yoga.
O sábio Patañjali nos ensina que o natural (svarūpa) do ser humano é o próprio Yoga. A palavra svarūpa, que significa “sua própria forma”, define o reconhecimento de si mesmo como alguém livre de limitações. Lembremos que Yoga não é um estado de consciência mas uma atitude.
Oṁ. Contemplemos o esplendor do divino Sol vivificante, presente na terra, na atmosfera e no céu. Que ele ilumine nossa visão. Do Sol, de fato, nascem todas as criaturas: as que se movem e as que permanecem fixas. De Surya, de fato, nascem as criaturas, o yajña (ritual do fogo), o parjanya (as chuvas), o alimento e o alento vital. De Āditya nascem Vāyu, Bhūmi, as águas, o fogo, os céus, as direções, os Devas e os Vedas; o Sol arde nesta esfera.
A autora até que tenta dizer algo que faça sentido mas é evidente a sua falta de familiaridade com o tema, e acaba fazendo um pastiche de elementos contraditórios. Pelas suas palavras, temos a impressão de que o turīya é algo a ser alcançado, mas extremamente distante das experiências que temos e vivemos ao longo do nosso cotidiano, e que não é algo que possamos experienciar nesta vida de maneira fácil.
Bebo o sublime néctar de Rāma, o Divino. Com ele, esqueço todos os demais sabores. Por que deveríamos chorar a morte de outrem Se nós mesmos não somos permanentes? Quem nasce, morre: deveríamos chorar por isso? Nos absorvemos no Uno do qual viemos.
Extensa e interessante entrevista com o casal Ângela e Pedro Kupfer conduzida em 2014 pelo professor de Yoga e blogger Humberto Meneghin, do blog Yoga em Voga.
Quando comeceia a praticar não existia algo chamado “carreira de professor de Yoga”. Meu professor era engenheiro agrônomo e dava aula nas horas vagas, por devoção ao seu guru, Swāmi Satyānanda, que se tornou a minha referência em termos de Yoga por muito tempo. A ideia do professor de Yoga nos moldes que se compreende atualmente é algo novo, que deve ter surgido nas últimas décadas.
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