Com milhares de cabeças, o Purusha, milhares de olhos, milhares de pés e, abrangendo a Terra por todos os lados, enche o espaço na largura de dez dedos. O Purusha é todo o que hoje é, o que foi e o que será, é senhor também da imortalidade da qual, devido ao alimento, ele está […]
Quando nem sequer há consciência, senão a quietude da água parada, esa meditação despojada se chama samadhi. A Realidade brilha por si própria, não somente pelos pensamentos da mente. Chama-se yogi aquele cujo movimento respiratório cessa, imóvel como uma pedra e que somente conhece o Ser e a Morada supremos. Quando nem sequer há consciência, […]
Durante os doze anos que durou seu primeiro exílio, os cinco irmãos Pandavas e sua única esposa, Draupadi, foram peregrinando de lugar sagrado em lugar sagrado. Atravessando uma região baixa e pantanosa, os gêmeos Pandavas, Nakula e Sahadeva, chegaram a um pequeno lago, acossados pela sede. Quando iam beber, uma voz pediu que, antes, respondessem algumas perguntas.
129-130. Todos tremem à vara, todos temem a morte. Portanto, não mate nem leve outros a matar. Todos tremem à vara, todos temem a morte. Portanto, preserve a vida os outros, tão preciosa. 131-132. Quem castiga para prejudicar seres vivos que desejam facilidade, quando ele mesmo a estiver procurando, não a encontrará, depois da morte. […]
Havia uma vez um rishi, um sábio, que praticou exercícios de austeridade (tapas) durante toda sua vida. Quando estava por morrer, revela-se frente a ele Brahma, o Criador, e disse: "já que você fez tanto esforço, vou lhe conceder um pedido. Diga-me o que quer".
Não havia então não-existência nem existência; não havia o reino do ar nem o firmamento por trás dele.O que protegia e onde? E o que dava abrigo? Estava ali a água, a desmedida profundidade da água? Não havia morte então, nem havia algo imortal; não havia sinal ali, o divisor do dia e da noite.A […]
Meditemos no Ser Radiante, imutável, permeando secretamente o mundo de mudança, e percebido no coração em samádhi.
A tradução de textos de uma língua para a outra sempre implica perdas. Ainda mais quando trata-se de um texto com uma distância temporal, cultural e lingüística tão pronunciada como é o caso da Bhagavad Gita. Este artigo toma como exemplo a tradução de Rogério Duarte da Bhagavad Gita, mas o problema em todas as traduções, em maior ou menor grau.
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