Existe uma crença, bastante disseminada no mundo do Yoga que diz que a iluminação é uma experiência a ser alcançada. Isso é chamado samādhi ou nirvāṇa. Existem de fato vários tipos de samādhi, estados de clareza, organização e tranquilidade dos pensamentos, da mente, a abstração em relação aos nomes e formas, o que não significa que eles sejam experiências.
O uso da ayahuasca e a prática do Yoga são duas tradições ancestrais, duas vias para o conhecimento e o encontro com o Ser. São dois caminhos para a libertação e ainda, se quisermos, dois meios para entender a vida e a Consciência como algo que existe, existiu e existirá no aqui e agora.
Se eu, como jornalista, achar que Yoga é ginástica, o que possa escrever ou dizer sobre ele estará permeado por essa ideia. Não acho que a mídia como um todo esteja equivocada, nem que esse erro seja proposital: ela está apenas amplificando um erro de visão que é lugar comum na nossa sociedade.
Você é do Power Yoga, do Yoga Nu, do Yoga do Riso, do Yoga Cristão ou do Contemporâneo? Ou talvez, você prefira o "puro" Ashtanga Vinyasa? Se seu estilo de Yoga preferido está entre os aqui mencionados, você poderá estar do lado errado na tentativa de definir o que constitui a milenar disciplina física e mental que é o Yoga. O governo indiano, na tarefa de proteger a rica herança do país da medicina e prática começou a filmar centenas de ásanas na tentativa de tornar o sistema mais rígido.
O Yoga é como um templo: uma belíssima construção feita dos mais nobres materiais. Esse templo é o produto da contribuição de inúmeras gerações de sábios e yogis, que deram o melhor de si mesmos para esta obra. É o resultado de visões e revelações dos mestres ancestrais sobre o sentido da existência e como realizar nesta vida as mais altas aspirações humanas. Esse templo recebeu o fruto de milhares de praticantes silenciosos que o enriqueceram com suas dádivas.
Olhando o panorama dos praticantes de Yoga de hoje em dia, pode surgir a curiosidade por comparar o grupo desses praticantes que somos com os relatos que chegaram até nós sobre os yogis da antiguidade. Há vários estudos sociológicos do Yoga que surgiram ao longo dos séculos. Nesse sentido, um dos mais conhecidos sobre os praticantes aparece na Shiva Samhita, que apresenta uma interessante descrição dos diferentes tipos de yogis do passado e a relação que eles estabeleceram com o Yoga.
Este texto lista uma série de acontecimentos, alguns recentes e outros nem tanto, que revelam a forma em que certas lideranças religiosas e políticas orientam as pessoas sob sua égide a se relacionar com esta escola de vida que é o Yoga.
Muito já se escreveu sobre o que o yogi põe no prato. Não tanto o sobre o que o yogi coloca no copo. Este texto não se destina aos praticantes não tenham um grau de compromisso elevado com a forma de vida do Yoga, mas àqueles que se dedicam a ensinar Yoga.
O Yoga propõe uma vida na qual ação e contemplação caminhem juntas. Como não escolhemos nem a época nem o lugar onde nascemos, precisamos nos adaptar à situação em que estamos vivendo, mantendo o estado de paz. Essa arte de viver em paz em meio das mais diversas circunstâncias chama-se kshanti, em sânscrito.
Usando um lençol ligado ao teto por argolas, o AntiGravity Yoga é a novidade da hora. Elevados do solo em meio metro, os praticantes mantém o corpo envolto pelo pano e, no transcurso da aula, vão se movimentando pelo espaço, dando formas aos familiares ásanas.
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