“Quando se contempla o Brahman ou Prakṛti como um corpo de luz, isto é meditação jyoti. Quando se contempla o Brahman como um bindu (ponto), e a força kuṇḍalinī, isto se chama contemplação sūkṣma ou sutil.
Se o sucesso na meditação dependesse do silêncio exterior, seria uma tarefa impossível. Entretanto, já que não podemos conseguir um ambiente com silêncio absoluto, usamos uma técnica para criar silêncio interior.
Kaya sthairyaṁ significa "corpo firme". É uma técnica meditativa que consiste em cultivar a mais absoluta imobilidade.
Os dṛṣṭis são técnicas de fixação ocular, muito úteis para auxiliar a prática de meditação ou durante os respiratórios. Possuem efeito estimulante nos músculos e nervos óticos e, através deles, no sistema nervoso central, auxiliando no processo de estabilização da mente.
A atenção se recolhe. Os estímulos exteriores cessam. A consciência se focaliza no processo mental: o que se pensa, como se pensa, quais os conteúdos do pensamento. Podem surgir tensões, experiências passadas ou desejos reprimidos
Voluntariamente, você deixa surgir, observa e elimina pensamentos e impressões latentes. Isto desenvolve a capacidade de auto-análise.
Ekāgratā, a fixação da atenção em um ponto determinado, é o passo prévio à prática do samyama. Por meio dessa concentração, o yogin abstrai a sua psiquê das dispersões inerentes à condição terrena, conseguindo assim lograr um estado de unificação do fluxo consciente.
Śūnya significa vazio. Este exercício serve para desvincular-nos das experiências corporais e mentais. A dissolução da identificação com o corpo e o pensamento é essencial para responder àquela pergunta: 'quem sou eu?'
Sankalpa significa resolução. É uma frase curta, concisa, clara e altamente evocativa. Tem o objetivo de potencializar algum aspecto positivo da personalidade.
Categorias