O universo inteiro é a manifestação de uma Realidade chamada Brahman, que é sutil e imperceptível. Essa afirmação não é tão descabida quanto possa parecer, e é apoiada na experiência do sonho que vivemos todas as noites. Quando você sonha, as coisas parecem reais. Mas elas são, em verdade, manifestações do pensamento do sonhador.
O mūlādhāra cakra governa o instinto de sobrevivência, o sentido do olfato e o elemento prithivī (terra). Esta prática inclui ākaśa prāṇāyāma, nasāgradṛṣṭi, mūlabandha, o bījamantra e a descrição completa do cakra segundo a iconografia tântrica. Esta meditação nos ajuda a viver em harmonia com as leis que governam o nosso corpo.
Quando compreendo que sou a consciência que já estava desde antes da mente e do desejo, que permanece durante e que fica depois, que estava desde antes do corpo, que está no corpo agora, e que permanece depois, que estava antes do prāṇa, que está na vitalidade agora, e que fica depois, aquilo que chamo de minhas preocupações se reduz até a insignificância.
Esta breve prece serve para lembrar do privilégio que é termos esses incríveis órgãos de ação que são as nossas mãos, e do ainda maior privilégio que é sermos dotados de livre arbítrio para poder usá-las.
O mantra mais importante de todos é o Oṁ. Se diz que ele contém o conhecimento dos Vedas e se considera o corpo sonoro do Ilimitado.
Os dṛṣṭis são técnicas de fixação ocular, muito úteis para auxiliar a prática de meditação ou durante os respiratórios. Possuem efeito estimulante nos músculos e nervos óticos e, através deles, no sistema nervoso central, auxiliando no processo de estabilização da mente.
O Gāyatrī é um dos mantras mais célebres e potentes da ciencia do som sutil, presente no Yoga e noutras expressões da espiritualidade indiana, desde o hinduísmo ao budismo, do jainismo ao sikhismo.
Mahavakya é o conjunto das quatro grandes afirmações vêdicas. São aforismos que aludem de diferentes maneiras ao Ser, sintetizando a essência do conhecimento yogik
“Quando se contempla o Brahman ou Prakṛti como um corpo de luz, isto é meditação jyoti. Quando se contempla o Brahman como um bindu (ponto), e a força kuṇḍalinī, isto se chama contemplação sūkṣma ou sutil.
Se o sucesso na meditação dependesse do silêncio exterior, seria uma tarefa impossível. Entretanto, já que não podemos conseguir um ambiente com silêncio absoluto, usamos uma técnica para criar silêncio interior.
Kaya sthairyaṁ significa "corpo firme". É uma técnica meditativa que consiste em cultivar a mais absoluta imobilidade.
A atenção se recolhe. Os estímulos exteriores cessam. A consciência se focaliza no processo mental: o que se pensa, como se pensa, quais os conteúdos do pensamento. Podem surgir tensões, experiências passadas ou desejos reprimidos
Voluntariamente, você deixa surgir, observa e elimina pensamentos e impressões latentes. Isto desenvolve a capacidade de auto-análise.
Ekāgratā, a fixação da atenção em um ponto determinado, é o passo prévio à prática do samyama. Por meio dessa concentração, o yogin abstrai a sua psiquê das dispersões inerentes à condição terrena, conseguindo assim lograr um estado de unificação do fluxo consciente.
Śūnya significa vazio. Este exercício serve para desvincular-nos das experiências corporais e mentais. A dissolução da identificação com o corpo e o pensamento é essencial para responder àquela pergunta: 'quem sou eu?'
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