A atenção se recolhe. Os estímulos exteriores cessam. A consciência se focaliza no processo mental: o que se pensa, como se pensa, quais os conteúdos do pensamento. Podem surgir tensões, experiências passadas ou desejos reprimidos
Voluntariamente, você deixa surgir, observa e elimina pensamentos e impressões latentes. Isto desenvolve a capacidade de auto-análise.
Ekāgratā, a fixação da atenção em um ponto determinado, é o passo prévio à prática do samyama. Por meio dessa concentração, o yogin abstrai a sua psiquê das dispersões inerentes à condição terrena, conseguindo assim lograr um estado de unificação do fluxo consciente.
Śūnya significa vazio. Este exercício serve para desvincular-nos das experiências corporais e mentais. A dissolução da identificação com o corpo e o pensamento é essencial para responder àquela pergunta: 'quem sou eu?'
Sankalpa significa resolução. É uma frase curta, concisa, clara e altamente evocativa. Tem o objetivo de potencializar algum aspecto positivo da personalidade.
O objetivo da meditação é obter a aniquilação dos saṁskāras, as crenças e condicionamentos que nos paralisam. A mente é a ferramenta. Procure conhecer esses saṁskāras. Tome consciência deles. Não tente controlar ou limitar a mente: fique amigo dela. Se você aceitar tudo o que vier dela e conseguir manter-se separado desses conteúdos, irá vencer a subjetividade e encontrar a paz.
Esta Upaniṣad começa com uma afirmação: tudo o que aqui está, tudo o que aqui esteve, tudo o que aqui estará, é Oṁ. É assim que a discussão inicia. Idaṁsarvaṁ, inclui tudo o que está aqui: o que conheço e o que desconheço, o que existiu, o que existe agora, o que irá existir no futuro. Oṁ ityetadakṣaramidaṁ sarvaṁ: “a sílaba Oṁ e tudo isto que está aqui”.
Um cidadão diz para outro: “meu filho está fazendo meditação”. O colega pergunta: “e o que é meditação?” O primeiro responde: “não sei, mas prefiro que ele faça meditação, a que fique sentado sem fazer nada”. Esta piada ilustra aquela visão de que fazer meditação equivale a nada fazer. Ela, por sua vez, está baseada num dos muitos mitos que circundam o folclore do Yoga.
Esta técnica é a que melhor exemplifica o Jñāna Yoga, o Yoga do conhecimento sobre Si Mesmo. Ātmā vicāra é o questionamento sobre a natureza real do Ser. Esta técnica tem como objetivo eliminar as falsas idéias sobre o Eu e o ego, e nos ensinar a separar o espectador do espetáculo, a Consciência que tudo vê.
A palavra saṅkalpa significa "construção mental", mas pode traduzir-se corretamente como "resolução interior". O saṅkalpa é uma fôrmula breve, clara e carregada de significado.
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