Descarregue-se de pessoas que possam ter se esgueirado inadvertidamente para baixo da sua pele. Quando você dá às pessoas a liberdade para que elas sejam como são, você cresce. Você se torna magnánimo e fica em paz consigo próprio. Fica em paz.
Eis aqui uma meditação conduzida por Swāmi Dayānanda num dos retiros por ele guiados em Rishikesh, em abril de 2013: sua posição deve estar confortável. Confortável e firme. Escolha uma postura cômoda e mantenha ela. O conforto é importante. O tronco, o pescoço e a cabeça devem estar alinhados. Sente ereto. Deixe as palmas juntas, e os dedos entrelaçados. Não olhe para baixo nem para cima. Não olhe para os lados. Mantenha a cabeça alinhada com o tronco.
A tradição védica afirma que não há causa real nem razão suficiente para aceitarmos o sofrimento humano como algo natural e para não nos estabelecermos nessa felicidade com as três características que mencionamos acima. Para isso, precisaremos resolver um problema que está vinculado com a ideia que temos sobre nós mesmos.
Nesta segunda parte do texto veremos alguns importantes aspectos desta prática, especificamente a relevância do upāsana, a meditação sobre os nomes e formas de Īśvara, o papel dos mantras e a contemplação dos mahāvākyas, as grandes afirmações védicas, que são a síntese da visão do Vedānta.
Após anos de estudos das escrituras, o Professor discursava de maneira eloquente sobre o que é Brahman, sobre a Realidade do Ser. Suas belas palavras inspiravam diversos alunos. Porém o Professor sabia que faltava algo ainda as ser compreendido. Havia eloquência em sua mente e em suas palavras, porém em seu coração, faltava ainda tranquilidade e a verdadeira compreensão.
Os Vedas dizem que você é a fonte de toda a paz. Porém, se eu experiencio apenas ansiedade e turbulência, como devo entender essa afirmação? Certamente acharei que esse ensinamento não funciona. Então, é necessária uma aceitação de mim mesmo para compreendê-la.
Os quatro grandes obstáculos são: 1. A tendência para adormecer (laya); 2. A agitação e vaguear da mente (vikshepa); 3. Latências inconscientes da mente (kashayam); 4. Tendência para usufruir a quietude (rasasvad). Deve acordar-se a mente que caiu no sono; deve trazer-se a mente dispersa de novo para a tranquilidade; deve conhecer-se a mente colorida com desejo.
O camarada está sentado em silêncio no chão da sala, com os olhos fechados. A esposa chega e lhe pergunta: - O que você está fazendo? - Meditando. - E para que serve essa tal de meditação? - Para se livrar do estresse. - Do estresse? Mas se você não tem estresse! Eu faço tudo aqui na casa: cozinho, limpo, trabalho fora. Você só vai ao escritório e volta para casa. Estresse tenho eu!
A diferença entre reconhecer a minha natureza fundamental como livre de pensamentos e almejar uma mente livre de pensamentos é a diferença entre o conhecimento e a ignorância. Swami Dayananda.
É notório que a maioria dos praticantes preferem meditar em silêncio. Para que o yogi-praticante entre em um estado de meditação, não basta apenas sentar-se em padmasana, fechar os olhos e pronto
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