Apesar dos diferentes contextos, culturas e situações, o dilema de Hamlet em muito se aproxima do dilema de Arjuna, assim como de todos nós, acerca das escolhas diárias que somos obrigados a fazer. Teria o autor inglês se inspirado na Bhagavad Gita? Ou seria este o drama universal da espécie humana desde o começo de sua existência?
Com a proximidade das eleições para a Presidência e outros cargos públicos de um país continental como o Brasil, a parábola da corda e da serpente, muito familiar para quem estuda Vedanta vem, de uma forma peculiar, ilustrar a importância da escolha que os brasileiros faremos daqui a algumas semanas.
Talvez a virtude de aplicar o conhecimento do Vedānta e as técnicas do Yoga no surf seja justamente que a gente fica relaxado no mar, pois sabe desde o início que não está no controle de nada. Assim, surfo o mais relaxado possível. Mas isso não significa que não sinta medo quando o mar fica grande ou perigoso.
Trabalhando no Conselho Tutelar confronto-me diariamente com situações de violação de direitos de adolescentes – algumas de fácil resolução e outras extremamente complexas. Assim, passei a questionar intensamente uma frase proferida por Freud na qual afirma que a Psicanálise nunca se propôs a oferecer felicidade ao indivíduo, mas somente em transformar a infelicidade neurótica em uma infelicidade comum.
Viver é representar papéis. Não há existência sem cumprir deveres, realizar ações e obrigações. Somos mãe ou pai, filho ou filha, irmão ou irmã, etc. em cada uma dessas posições, cultivamos atitudes e modos diferentes de nos comunicar. A maneira em que falamos com nossos pais, por exemplo, é diferente da que usamos para nos dirigir aos nossos filhos. Representamos papéis no trabalho, na sociedade, na nação, no país, no bairro, em casa, o tempo todo.
A prática do Yoga, além de contribuir para a diminuição da violência e os índices de agressão dos prisioneiros, também permite que os praticantes desenvolvam maior autocontrole. Isto, por sua vez, lhes traz uma nova perspectiva de vida e uma boa oportunidade para se redimirem dos erros do passado, agregado ao benefício de redução da pena.
Este foi o melhor carnaval da minha vida. Poderia ter sido o pior. Começou com uma triste notícia que recebi na estrada. Uma pessoa muito, mas muito próxima a mim, havia mudado seu nome de família ao se casar. O que quero dizer é que esta pessoa trocou o nome do pai pelo da esposa.
Esta semana fui surpreendido por uma cena não muito comum em uma prática que estava guiando aqui no Rio. Os alunos já haviam chegado e se sentado. Já havíamos fechado os olhos e então, eu colocava o assunto sobre a qual a prática seria baseada, guinado as pessoas em uma breve reflexão.
Todos os fins de semana, vou para o que chamo de paraíso, uma casa na Mata Atlântica, construída de forma totalmente orgânica. As paredes foram surgindo conforme a necessidade pedia, as janelas, portas e pisos feitos com material de demolição. Uns móveis herdados de pais, tias e avós de amigos. Outros, feitos com restos de madeira encontradas em nossos passeios pelas trilhas próximas.
Pense na pergunta acima. Qual seria a sua resposta? Você já sentiu necessidade de "tirar férias" do Yoga? Se a resposta for positiva, porquê? Comecei a refletir sobre isso depois de ter ouvido mais de um aluno dizendo que “tinha tirado férias do Yoga”. O que isso quer dizer? O que nos faz querer parar?
As grandes cidades brasileiras impõem um modo de vida assustador, por todos conhecido: o medo à flor da pele, a barbárie nas ruas, a perda da tranquilidade nos espaços públicos, a insegurança e, conseqüentemente, a perda do sossego de todos. Como resolver o paradoxo boa educação e futuro para os filhos, versus viver no mundo real?
Uma das mais insuspeitadas derivações da recentemente aprovada lei antifumo, que fez muitos paulistanos respirarem aliviados, é que ela também proíbe implicitamente o uso do incenso. As escolas de Yoga são espaços abertos e “de uso coletivo”, e se enquadram perfeitamente dentro das premissas dessa nova lei.
Todos foram convidados para a festa patrocinada pela pessoa que você achava que lhe nutria apreço mas, de repente, você fica sabendo que seu nome não consta na lista dos convidados. O sentimento de rejeição sempre existiu e sempre existirá entre os humanos.
Somos a décima quarta cidade mais globalizada do planeta com 20 milhões de habitantes, o que nos torna a sexta maior aglomeração de pessoas no mundo. Conhecida como terra da garoa, tem como lema na sua bandeira a frase Não sou conduzido, conduzo
Meses atrás, soube que um amigo, professor de Yoga em uma grande cidade do Brasil, foi demitido do espaço onde ministrava aulas. A única resposta que obteve ao querer saber o porquê de seu inapropriado desligamento foi que ele já sabia o motivo por que isso estava acontecendo
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