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Tantra é Sexo? Saiba a Verdade

O objetivo do Tantra é o reconhecimento de que todos os pares de opostos, homem e mulher, individuo e Totalidade, Śiva e Śakti, são a mesma Realidade, Una e Única.

· 9 minutos de leitura >
tantra

Tantra é sexo? Algumas pessoas têm me procurado através deste site solicitando informações sobre “aulas de Tantra”.

Como não sei exatamente o que elas entendem por Tantra, fico me perguntando como poderia ajudá-las a encontrar o que buscam, ou a evitar as armadilhas em que se arriscam a cair.

O que o Tantra não é

Para começar, vamos dizer o que o Tantra não é. Tantra não é um guru mequetrefe prometendo orgasmos múltiplos e iluminação e cobrando mundos e fundos por isso.

Tantra não é uma prostituta com nome de deusa oferecendo seus serviços na internet. Tantra não é um grupo de alienados carentes alisando-se em nome da iluminação.

Tantra não é infidelidade institucionalizada. Tantra não tem nada a ver com soltar a franga. Tantra não é um professor de Yoga deitando com as alunas num curso de formação. Tantra não é abuso de nenhum tipo. Tantra nao é tara.

Aquilo que os aspirantes a clone de Osho chamam de Tantra, não é Tantra.

Cursos de Tantra associados à sensualidade, técnicas sexuais, sexoterapia e promessas de iluminação através do sexo não são Tantra.

Essas iniciativas têm como objetivo sustentar a forma de vida de autodenominados “mestres”, que buscam satisfazer suas próprias fantasias e desejos de manipular pessoas, faturando um bom dinheiro de quebra.

॥ हरिः ॐ ॥

Assista esta Palestra do Pedro sobre Tantra, Sexo e Liberdade (com duração de 40 minutos):

YouTube video

॥ हरिः ॐ ॥

Não sendo sexo, o que o Tantra é, de fato?

Então, o que significa essa palavra de seis letras? Para onde ela aponta?

Tantra é o nome de um vasto leque de ensinamentos que têm como objetivo, dentro de espiritualidade hindu, o desenvolver do potencial latente, chamado kuṇḍalinī, que é simbolizado por uma serpente enroscada sobre si mesma.

O princípio comum aos caminhos do Tantra é que as experiências do mundo material podem usar-se como instrumento para a reflexão e o autoconhecimento, já que a natureza é manifestação da Consciência Una e o corpo humano é manifestação da natureza.

Nesse contexto, a visão do Tantra associada ao êxtase sexual é pateticamente superficial e incompleto, se comparada com a verdadeira tradição.

O Tantra não é hedonista nem orgiástico. O objetivo do Tantra é o despertar da força do Conhecimento.

Kuṇḍalinī é o símbolo daquilo que o ser humano pode vir a ser, quando adquire a coragem para libertar-se dos condicionamentos sociais e familiares (e o cuidado e a honestidade para não substituí-los por outros condicionamentos novos).

Um colega, professor de Yoga, comentou recentemente que apenas 10% dos textos tântricos tratariam sobre sexo. Pessoalmente, acho esse número demasiado elevado.

Dos muitos śāstras que garimpei na Índia ao longo das últimas três décadas, em sânscrito e em inglês, não têm sequer um que trate em detalhe do sexo segundo o Tantra.

sexo

Algumas técnicas sexuais, como a reabsorção seminal após a ejaculação se descrevem, por exemplo, na Haṭhayoga Pradīpikā.

Nesse texto são descritas duas mudrās chamadas vajrolī e sahajolī. Elas têm o propósito de fazer a sublimação dos fluidos sexuais que fazem parte das práticas de transmutação da energia sexual, característica da alquimia tántrica.

Diz a Haṭhayoga Pradīpikā (III:85): “Aspirando-se o sêmen ejaculado durante a relação sexual [maithuṇā], seja a pessoa homem ou mulher, obtém-se sucesso na prática de vajrolī”.

Mais adiante (III:99), o texto dá instruções específicas de sexo tântrico para mulheres:

Se uma mulher praticar o suficiente como para dominar esta técnica, se for capaz de absorver o bindu do homem e o retiver dentro de si por meio de vajrolī, tornar-se-á uma yogiṇī“.

A outra obra hindu que trata explicitamente sobre sexo (separado da espiritualidade) e como aumentar a performance na cama, é o Kāmasūtra, que não é tántrico e que, por sinal, fala muito mais sobre ética do que você poderia pensar sem ter a obra em mãos.

Embora existam diversas vertentes dessa tradição, todas têm o mesmo objetivo e usam as mesmas ferramentas para atingi-lo: mantras (sons de poder), yantras e maṇḍalas (diagramas sagrados sobre os quais se exerce a concentração), cakras (centros da força vital), práticas de iniciação e purificação e um sistema ético que une e protege o grupo de praticantes.

Essa lista de práticas é incompleta, pois os métodos dessa tradição incluem um espectro muito mais amplo de rituais, crenças e práticas.

Significados da palavra Tantra

Tantra significa literalmente tecido, urdidura; pode ser traduzido como “espargir o conhecimento” ou “a maneira certa de se fazer qualquer coisa”, tratado, autoridade, estender, multiplicar, continuar.

Também designa o encordoamento do sitar ou outro instrumento musical.

Tantra é o nome de uma espiritualidade que compartilha suas principais premissas com o Yoga, herança e patrimônio da cultura dos rios Indus e Sarasvati.

O culto da Grande Mãe (Magna Mater) está presente na Índia desde o neolítico (8000 a.C.), mas os mesmos símbolos que o tantrismo utiliza hoje remontam ao paleolítico (20000 a.C.) e estiveram sempre presentes ao longo do continente eurasiano.

O Tantra assimilou e organizou os rituais da Magna Mater, transformando-os num método de emancipação que busca na psique humana a manifestação da própria força da Śakti.

Esse movimento teve uma forte influência sobre a religião, a ética, a arte e a literatura indianas, havendo ressurgido com inusitada força entre 400 e 600 d.C., quando chegou a transformar-se numa moda que acabou por influenciar nos modos de pensar e agir da sociedade indiana medieval.

Aqui ela se afirma, populariza e estende ainda mais, dando origem a um grande número de correntes e manifestações filosóficas, religiosas, mágicas e artísticas, algumas antagônicas.

“Não se trata de uma religião nova, senão de uma nova caracterização de fatos que pertencem ao hinduísmo comum, mas que, às vezes, só se apresentam precisamente em suas formas tântricas.

“Percebe-se o selo do tantrismo na mitologia e na cosmogonia, mas, principalmente, no ritual.

“O gérmen se remonta com freqüência aos Vedas, especialmente ao Athārvaveda, que pode considerar-se um hinário pré-tântrico.” Jean Renou, El Hinduismo, p. 89.

O Tantra não pertence à tradição ortodoxa hindu, já que não existe um darśana (escola ortodoxa de conhecimento) com esse nome.

Sua visão do mundo é herança e síntese da Índia aborígene e da Índia védica, muito mais antigas do que imaginaram os estudiosos ocidentais do século XIX. É uma forma de ver a vida e cada um de seus aspectos.

Formas de Tantra

Há duas diferentes linhas do tantrismo: o Dakṣiṇacāra, linha da “mão direita” se justapõe ao Vāmacāra, corrente da “mão esquerda”, na qual se destaca a escola Kaula, fundada pelo mestre Matsyedranatha, por volta de 900 d.C.

O Vāmacāra Tantra, da “mão esquerda”, se caracteriza pelos rituais de transgressão, como o pañcamakara (o “ritual dos cinco ms“, pois cada um dos elementos transgressores começa pela letra m).

Nesse ritual, o praticante deve transgredir cinco tabus culturais (lembre que falamos aqui da cultura indiana):

  1. madya, a ingestão de bebidas embriagantes,
  2. māṁsa, comer carne de vaca,
  3. matsya, comer peixe,
  4. mudrā, comer cereais impuros,
  5. maithuṇā, o coito ritual.

A quebra desses tabus é um meio para “sacudir” a mente e tirá-la do torpor, através dessas transgressões culturais, que são somente válidas para aquele tempo e aquele lugar.

Agora, cabe a pergunta: faz sentido fazer um ritual para quebrar os tabus de outra cultura, quando na nossa comer carnes, beber álcool ou relacionar-se sexualmente afora do casamento fazem parte do cotidiando de muitas pessoas?

Não seria melhor buscar os tabus da nossa própria cultura e da nossa própria sociedade e quebrá-los devidamente, se acharmos necessário, ao invés de usar os tabus da cultura indiana?

O perigo de descontextualizar os rituais

Quando descontextualizamos práticas desse tipo corremos o risco de cair numa profunda confusão e acabar desorientados, com um profundo sentimento de frustração, falta de significado e sentido no que fazemos.

O Dakṣiṇacāra, por sua vez, recomenda a prática dos chamados “rituais de compensação”. Podemos identificar alguns dos rasgos do Tantra já no Ṛgveda, concretamente nos rituais e libações ceremoniais do soma.

No ritual de compensação do Dakṣiṇacāra, o vinho é substituído por água, a carne por coco seco, o coito pelo culto da Śakti, etc. Isso fica muito claro nesta passagem do Yogiṇītantra (V:14), que diz:

“Madya, o vinho, é o conhecimento inebriante de Parabrahman, o Ser Ilimitado, adquirido através do Yoga, que isola o praticante [em relação às aflições] do mundo exterior.

“Maṁsā não é a carne, mas o gesto em que o sādhaka consagra todos seus atos à Śakti.

“Matsya, o peixe, é o conhecimento sáttvico pelo qual o adorador sente compaixão pelo prazer e a dor de todos os seres.

“Mudrā, o cereal tostado, simboliza a renúncia a todas as formas do mal, que conduzem a novos condicionamentos.

“Maithuṇā é a união da kundaliṇīśakti com Śiva no corpo do adorador.”

Já o estudioso S. B. Lal Mukherjī, que tem um ensaio citado em Śakti y Śākta, de Sir John Woodroffe, p. 83, afirma o seguinte:

“Um dos artigos de fé do povo védico era, portanto, que a união sexual conduzia à bem-aventurança do além e devia cumprir-se com verdadeiro espírito religioso para assegurar o bem-estar espiritual, censurando-se severamente a lascívia.”

A visão do Tantra é a visão do Veda

A visão cosmogônica do Tantra se caracteriza pela união dos opostos: isto é, se trata de uma coincidentia oppositorum, conjunção daquilo que aparentemente está separado, mas em verdade é idêntico. Essa visão não é original do Tantra.

Ela existiu em outras cosmovisões ao longo da história da Humanidade. Notadamente, nas Upaniṣads da própria Índia, mas o tantrismo recupera para si esse princípio, muito mais antigo que ele próprio, dando a ele uma nova linguagem e novos símbolos.

Os princípios em coincidentia oppositorum são Śiva e Śakti. Os ṛṣis, sábios ascetas do alvorecer do pensamento hindu, chamaram Brahman ou Śiva o Ser Ilimitado.

Tudo deriva do Ser, e existe por causa dele: tudo é reflexo e evidência da sua realidade. O Ser é o Princípio Imutável e Eterno.

Ele não faz nada: apenas é. Sua manifestação é Śakti, palavra que significa energia e, por extensão, esposa. Śakti é a Prakṛti, a Natureza, a força criativa, causa da manifestação do Universo.

Śiva é inabalável: é Ser, é Consciência. Śakti é movimento, dança, mudança, criação.

Esses dois princípios se representam na iconografia do tantrismo unidos no viparītamaithuṇā: Śiva aparece deitado ou sentado, imóvel, enquanto Śakti está sempre sobre ele, ativa no ato da manifestação.

Esse ensinamento não é religioso, nem dogmático ou doutrinário. O objetivo do Tantra é o recohecimento de que todos os pares de opostos, homem-mulher, indivíduo-Totalidade, Śiva-Śakti, são a mesma Realidade, Una e Única.

Nesse sentido, o Tantra possui uma certa semelhança com algumas formas de panteísmo ou, mais corretamente, de panenteísmo: o Ser é o próprio Universo. Diz o Kularṇāvatantra:

“O que está aqui está em toda parte;
o que não está aqui não está em parte alguma”.

Essa afirmação é praticamente idêntica ao ensinamento da Kaṭhopaniṣad:

“O que está aqui (a Consciência), está lá;
o que está lá, está igualmente aqui”.

Daí provém o culto à Natureza e à feminilidade.

Para o Tantra, o mundo tangível é real: ilusório é pensar que o Ser (Śiva) intervenha ativamente no Universo manifestado, ou que seja alguma entidade distinta ou separada, escondida em algum canto especial da criação.

Agora, vamos falar um pouco sobre a parte do Tantra que se ocupa do sexo ritual. A incompreensão do Tantra e o simbolismo que o transmite colaborou para considerá-lo repulsivo, vergonhoso e digno de escárnio.

A preocupação daquele que condena o Tantra é fruto da sua própria obsessão com a questão sexual, que o leva a querer coartar a liberdade dos demais.

Assim, o tantrismo é totalmente natural, e a sua abordagem do sexo não é patológica, mas absolutamente sadia, de uma espontaneidade difícil de aceitar para os padrões da “decência” cristã.

Maithuṇā, o ritual sexual, não tem nada a ver com pornografia ou licenciosidade, muito pelo contrário, é um instrumento que revela a dimensão divinal da natureza humana.

Entretanto, nos últimos tempos, têm surgido mestres inescrupulosos que vendem sexo como iluminação, o que acaba por divulgar e tornar conhecidas no Ocidente unicamente as formas mais vulgares e degradadas do Tantra.

“O maithuṇā é a técnica tântrica que mais fascina os ocidentais, que com demasiada freqüência confundem-na com uma indulgência para com os apetites sexuais, em vez de vê-la como meio para dominá-los.” Daniel Goleman, A Mente Meditativa, p. 98.

Enquanto alguns buscam a elevação através da repressão ou da eliminação do desejo sexual e suas raízes (saṁskāras), para o tantrismo a sua utilização é condição básica. O homem deve evoluir executando as mesmas ações que causam a sua perdição. Assim, citemos novamente o Kularṇāvatantra:

“Quando caímos no chão, é com a
ajuda dele que nos levantamos”.

Terminamos aqui a nossa reflexão, citando o grande Mircéa Éliade, El Yoga. Inmortalidad y Libertad, pp. 194, 197:

“Pelo próprio fato de não se tratar de um ato profano, mas de um rito, no qual os participantes não são mais seres humanos senão que estão “desprendidos”, como deuses, a união sexual não participa mais do nível kármico.

“Os textos tântricos repetem com freqüência o adágio: “pelos mesmos atos que fazem com que muitos homens se queimem no inferno durante milhões de anos, o yogin obtém a libertação.

“O jogo erótico se realiza num plano transfisiológico, porque nunca tem fim. Durante o maithuṇā, o yogin e sua nāyikā incorporam uma “condição divina”, no sentido de que não somente experimentam a beatitude, senão que podem contemplar diretamente a realidade última”.

॥ हरिः ॐ ॥


Notas

1. Se você quiser ler o Kāmasūtra, recomendo a tradução de Alain Daniélou, The Complete Kāma Sūtra, Park Street Press, Rochester, Vermont.

2. Se quiser saber mais sobre o Viśvasāra Tantra, citado por Sir John Wodroffe, leia o original  Śakti and Śakta, p. 216. Esse texto já está no domínio público.

॥ हरिः ॐ ॥

Para quem quiser aprofundar-se ainda mais no tema, há aqui um extenso e profundo texto de David Gray aqui (em inglês).

Leia mais sobre Tantra neste artigo (em inglês) da Wikipedia. O artigo sobre Tantra na versão brasileira da Wikipedia é sectário e superficial. Não recomendamos.

Há mais artigos em português sobre Tantra aqui.

॥ हरिः ॐ ॥

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Pedro nasceu no Uruguai, 58 anos atrás. Conheceu o Yoga na adolescência e pratica desde então. Aprecia o o Yoga mais como uma visão do mundo que inclui um estilo de vida, do que uma simples prática. Escreveu e traduziu 10 livros sobre Yoga, além de editar as revistas Yoga Journal e Cadernos de Yoga e o site yoga.pro.br. Para continuar seu aprendizado, visita à Índia regularmente há mais de três décadas.
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subhashita

Subhāshitas, Palavras de Sabedoria

Pedro Kupfer em Conheça, Literatura
  ·   1 minutos de leitura

80 respostas para “Tantra é Sexo? Saiba a Verdade”

  1. Adoro esse texto e amei o intensivo que Pedro e Angela realizaram em Floripa a pouco tempo sobre o tema, foi esclarecedor como professora e pesquisadora do Yoga.
    Acho importante a informação verdadeira, porque infelizmente tá cheio de gente sacana e falsos mestres abordando esse assunto de forma deturpada, é incontável a quantidade de cursos oferecidos com essa abordagem duvidosa, e o que eles causam nas pessoas, muito grata por partilhar desse conhecimento! Hari Om?

    1. Olá Tereza.

      नमस्ते Namaste.

      Muito obrigado pelo valioso feedback.

      Boas práticas! Tudo de bom!

      ॥ हरिः ॐ ॥

  2. Me indica uma bibliografia séria sobre Tantra, por favor.

      1. Excelente recomendação, Thiago.

        Gosto muito do trabalho do Chris.

        É um dos poucos professores sérios que conheço.

        Tudo de bom! ॥ हरिः ॐ ॥

  3. Parabéns pelo belo texto,muito esclarecedor e evolutivo,mostrando com clareza o teu grande conhecimento sobre o Tantra que, infelizmente nos dias atuais é muito deturpado, nem se detendo num ensinamento de algo profundo,estando nos contextos da literatura védica . Há inúmeros cursinhos ensinando sobre o Tantra, e muita gente indo atrás, visando a questão sexual, na expectativa de aprender a usá-lo como meio de melhorar suas relações sexuais, até achando que vai “atingir o nirvana a dois”!!! a Enfim,grata por seu esclarecimento,muita paz!

  4. Amei seu texto, falou tudo claramente, tudo que penso e sinto. Gostaria de te conhecer! On Hara.

  5. Caramba… é interessante ler este texto cerca de 16 anos depois de ter sido escrito. O que eu me ri! Não podia ser melhor 🙂
    É que eu ia lendo e iam aparecendo rostos de pessoas conhecidas na minha mente 😀
    Ainda há uns tempos andava eu literalmente a esquivar-me a “gurus” do sexo tântrico, no auge da crise da andropausa, que achavam que eu já tinha maturidade para aprender umas coisas para evoluir, como se me estivessem a fazer um grande favor… Teve a sua piada, porque eu já tinha colegas nos festivais a avisar-me por onde devia circular para não ser caçada. Esses momentos aparentemente críticos acabaram por se tornar em momentos divertidos e de muitas risadas.
    Eu sou uma dessas dissidentes de uma tal dessas redes conhecidas em que essa ideia da prática do maithuna para a evolução é altamente cultivada. Podiam não cultivar nenhum dos yamas ou nyamas, podiam enriquecer à custa de extorquir instrutores e alunos, podiam difamar-se uns aos outros pelas costas, mas o maithuna é que não podia faltar! Eu já achava isso ridículo antes mesmo de terminar a formação e desliguei-me assim que terminei, por esses e por outros motivos.
    De qualquer forma ler este texto foi um bom momento, deu para rever vários cenários, obrigada. Na verdade eu vinha procurar algum artigo que servisse de inspiração para escrever qualquer coisinha sobre ahimsa e ups… acabei aqui… 😀
    Vocês fazem um excelente trabalho, parabéns!

    1. Sofia se puder me responder,queria saber mais sobre sua formação.Estou preocupada com relacao a essas praticas!

  6. Saudacões,

    Pratico o tantra branco, a alguns anos é maravilhoso, antes de querer praticar o tantra, temos que aprender a ir eliminando nosso EGO ( defeitos psicológicos, ira, inveja, gula, preguiça, ciume,luxuria, orgulho ) isso é primordial para o despertar da consciência, porque poder, força na mão do ego, se torna destrutivo. O Tantra branco se pratica com a transmutação das nossas energias sexuais e sem o derrame de sêmen, depois que se aprende a praticar, sentimos uma grande felicidade, um deleite que se intensifica cada dia, sente-se com muita energia, rejuvenesce, o casal torna-se mais unido e feliz, quando se esta morrendo em si, ( cada um centrado no defeito que se manifesta na mente no coração e sexo, observando a sutileza do nossos defeitos e lutando pra eliminar de nos toda a imundicie que carregamos dentro, começa-se a viver o matrimonio perfeito, que se refere o VM Samael e Rabolu, tem obras, esclarecendo, como se elimina numa forma muito pratica no livro A àguia rebelde, e psicologia revolucionaria, se desejar tem videos aulas gratuitas, podem conferir e contatar para duvidas,
    http://www.gnoserevalorizada.net.br/programacao-de-atividades.
    Quando consultar livros prefira os mais antigos, e siga sempre o coração.

    Paz e amor

  7. Pedro, gosto muito do que você escreve e vou continuar lendo seus escritos. No entanto, lamento demais encontrar entre suas palavras o uso do termo “tupiniquim” de modo equivocado (mesmo sabendo que foi escrito no ano 2000). O povo tupiniquim desse país é um povo guerreiro que sofreu perdas irreparáveis pela truculência dos invasores coloniais e continuaram a perder com as atualizações das crueldades praticadas pelo gananciosos contra os povos originários, povos estes que possuem conhecimentos complexos cujas experiências milenares são desperdiçadas pela prepotência dos que se julgam possuidores de um único saber ou filosofia válidos. Por respeito ao povo Tupiniquim e aos demais povos originários, é de fundamental importância que cuidemos para não reproduzir práticas de inferiorização dos humanos que vivem culturas diferenciadas das nossas. Informemo-nos mais sobre nossas origens e aprendamos com nossa história! No mais, gratidão por compartilhar conosco importantes informações como as que tem publicado. Namastê!

  8. Excelente! Como estudioso da espiritualidade, visualizo da mesma maneira. Apoiaram uma simples “terapia sexual” em uma linda filosofia evolutiva, sagrada e libertária que é o Tantra, para justificar a psicopatia sexual de alguns auto-denominados “pseudo-gurus”.
    E digo mais, enxergando de um ponto de vista espitualista-kardequiano, as energias que rodeiam este neo-tantrismo, são as mesmas entidades terrenas que rodeiam a umbanda de esquerda, por exemplo.
    Portanto, as sensações vão alem da fisiologia do orgasmo. Ha também as conexões com estas entidades que, vampirizando energeticamente, ajudam a “prender” os incautos iniciados fortalecendo o ego através de sensações espirituais e “errôneas intuicoes” acerca do cenário que estão inseridos, corroborando a falsa sacralidade deste movimento, alimentando seus egos.
    E como a maioria dos iniciados procuram tais terapias pelas suas disfunções sexuais, que nada mais são do que cargas karmicas, acabam se acomodando neste “falso sagrado” sem perceber que continuam se prendendo a este karma, e agora ainda mais.
    Como o ser humano tende a viver nos extremos, em seu processo evolutivo, que é a busca de um equilíbrio na união com o Cosmos em um caminho “do meio”\\\’, o caminho da “porta estreita”, como se diz no Taoismo, na sociedade atual, que sempre reprimiu o sexo, após a década de 70 com o fortalecimento da fase mais capitalista e materialista de sua existência, levou o ser humano para o outro extremo, passando da repressão para a liberdade sem restrições. Em todas as manifestações sociais, inclusive o sexo.
    Não que não sejamos livres para escolher nossos próprios caminhos, uma vez que o diabo é invenção das religiões deturpadas e que adotam a visão de um Deus punitivo. O livre arbítrio é uma das principais leis do Universo e somos livres para escolher as experiências que nos livrem ou nos prendam a roda de Samsara, ao mundo dual do processo reencarnatorio.
    Pois só assim, livremente encontramos a nossa verdadeira essência cósmica, não de maneira imposta, mas florescendo de dentro para fora. Porém a liberdade que experimentamos na dualidade dos sistemas encarnatorios, ligadas diretamente aos prazeres sensoriais mais densos, os chakras inferiores, são totalmente antagônicas à liberdade de ascensão ao Cosmos.
    Uma vez que a dualidade é uma exclusividade destes mundos de 3a e 4a dimensões, e transcendê-la é o verdadeiro caminho para a iluminação. E não se consegue isso num curso de fds com um simples super-orgasmo. “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém” (corintos 6,12).
    Qualquer aprofundamento nas filosofias evolutivas, você entende facilmente que existe uma forma Sagrada de se encarar a sexualidade. Nem reprimindo, nem se entregando completamente. Mas compreendendo o processo.
    O Tantra Real fala isso através do ensinamento do Sexo Tântrico, que como já bem disse nosso querido Pedro, correspondem a uma pequena parcela das escrituras, e só é possível quando há a conexão das almas, dentro de uma energia salutar e sagrada. Essa união é cósmica, e não acontece em qualquer esquina a cada final de semana.
    Como citei, vemos a união sagrada no Taoismo e qualquer doutrina que celebra o “Matrimônio Perfeito”, como é chamado na gnose. Na real interpretação de “Virgem Maria”, para a encarnação de um ser ascensionado, em missão de Luz, como Jesus Cristo. E na essência de praticamente todas, ou quase todas, doutrinas filosóficas centenárias, quando se deixa as manipulações “políticas” de lado.
    O sagrado está alem da mente. Além das teorias das inscrições, facilmente manipuladas pelos egocêntricos. Está nas intenções transformadas em ações. Intenções da nossa essência cosmica e não da nossa essência animal-dual. Acender incensos, velas, entoar mantras e criar um ambiente visualmente aconchegante, não torna qualquer rito sagrado.
    Muito menos quando as intenções desses pseudo-gurus estão claramente atreladas ao ego. Quer entender o Tantra? Estude, estude e estude. E não só o Tantra. E pratique mergulhando numa jornada para dentro de si mesmo. A verdadeira metamorfose está no centro de ti.
    Namaste!

  9. Essa definição de tantra negro associada ao vama tantra, será que procede? duvido … creio que essa definição foi defendida por Blavatsky e outros ocultistas ocidentais que associaram o vama ao conceito de magia negra, bruxaria, ocidental. Más quando vamos ler tantras como o Kulanarva ou Mahanirvana tantra não veremos nenhuma associação ao uso dos makaras ( substancias proibidas como vinho e carne , sexo ) a qualquer abhichara ( magias de destruição ) que seria a definição mais parecida com magia negra. E sim, uma defesa correta e fundamentada do uso desses elementos no culto a Shakti.

    Namaste.

    1. Concordo com Rahaspati, não creio que a definição dada seja pertinente ao Kaula, linhagem Tantra Negro. Aliás, não creio nessa divisão pudica! Isso não combina com a essência do Tantra..

  10. Ótima matéria, fica claro que se queremos ascensionar nossa espiritualidade é necessário trabalharmos todos os aspectos que nos faz seres humanos; nossa parte intelectual, emocional, motora e sexual. Não podemos excluir nada, todos os aspectos necessitam transcender para uma espiritualidade maior. Aqueles que negam a sexualidade em sua maioria por medo ou desencanto, ficam castrados literalmente ao acesso de um conhecimento superior, a uma integração dos opostos, aquela parte que nos falta. Casado há 10 anos, a sexualidade transcendental ( Sexo com a transmutação do sêmen ou sahaja maithuna) foi uma benção em meu casamento. Sair do genital e elevar esta energia para os centros superiores de consciência é um grande desafio no avanço espiritual

  11. Eu tive a oportunidade de conhecer um desses pseudopraticantes de yoga, que forneciam orgasmos múltiplos. Hj pratico somente o hinduísmo não yoga, pois meu caso evoluiu pra psicose. esses mestres vagabundos são a vergonha da yoga, é melhor ser hindu, com certeza, a prática associada a religiao é muito importante. Thanks.;

  12. Olá,
    Eu conheci um amigo, que com muita diculdade respondeu minha pergunta. Eu achava meio que misterioso qndo se referia a prática de sua “religião”. Foi aos poucos revelando-me os mistérios que ela sentia certo receio de vir a sofrer algum tipo de preconceito. Sou uma mulher curiosa pelos mistérios do universo, minha mente é simplesmente neutra. Tudo neste planeta, para mim não passa de um laboratório.
    A liberdade é algo como o próprio ar que respiro. Não vejo a liberdade como libertinagem, mas sim em libertar-se das pragmáticas da sociedade, e das religiões… Muitas vezes me recolhi de um modo geral, por conta da perda de energia com tanta hipocresia neste sistema que parece sermos condenados. Eu busco intensamente a liberdade espiritual, e a iluminação de dentro para fora. Eu gostaria de mais informação sobre Tantrismo. Pois há algo em mim que pede para eu conhecer. Eu agradeço pela oportunidade de expressão.
    Obrigada.

  13. Realmente esse foi o texto que me exclareceu o que é tantra gratidao

  14. Eis a declaração de uma mestra indiana realizada sobre o chacra muladhara, para refletirem:
    “Este é o centro que governa o aspecto sexual dos seres humanos.
    “Como o Muladhara está localizado abaixo da Kundalini, e ela não passa por este centro, de NENHUMA MANEIRA pode ser despertada através do sexo.
    “Este é o pior pecado que podes cometer contra a Kundalini, que é tua amorosa Mãe Sagrada.
    “Os que pensam que podem alcançar a liberação desta forma só se estão rendendo à escravidão dos sentidos, e estão dentro do jogo das forças satânicas que se movem sob a aparência de tantrismo, tratando de utilizar o sexo para excitar a Kundalini.”
    Vejo os “advogados” do maithuna extremamente relacionados à gurulatria, seja como guru ou seguidor. Coincidência apenas?

  15. Excelente texto, mas é errôneo dizer que o Tantra objetiva a libertação da kundalini. Por tantra designamos um conjunto de práticas esotéricas, provavelmente de origem dravídica, e que também são praticadas fora do hinduísmo. O budismo vajrayana se utiliza largamente de práticas tântricas, sem se utilizar das práticas relacionadas à kundalini, o que inclusive seria um contrasenso à cosmovisão budista.

  16. O modo como foi explanado este comentário digo: (verdadeira aula), foi magnifico ainda não tinha visto uma declaração tão bem explicada que qualquer leigo no assunto bateria palmas pelas forma como foi colocada esta explicação.

    Tantra é isto: Sabedoria

    Meus parabéns.

  17. Namastê Pedro sou teu fâ distante e te admiro por seus sincero ensinamento yogicos e dedicado que a sua pratica e estudo. esse esclarecimentos acima sobre o Tranta e Sexo tira e responde muitas duvida a respeito. valeu amigo, posso compartilhar essa sua materia nas redes social? Um grande abraço, obrigado Shanti.
    ==================
    Pode compartilhar sim, Edd.
    Os textos são para isso!
    Obrigado e namaste!

    Pedro.

  18. Oi Pedro,

    Meu comentário é meio fora do assunto. Sem querer parecer chato, mas já sabendo que possivelmente não conseguirei, gostaria de fazer uma pergunta: você parou para se perguntar porque o termo “tupiniquim” é utilizado como termo pejorativo?

    Pois é. Eu preferiria não ver esse tipo de herança da triste história e mentalidade brasileiras sendo alienadamente reproduzido em textos como os seus.

    Um abraço,

    Daniel.

    1. Também me incomodou essa definição equivocada dos “tupiniquins”. Mas pode ser uma oportunidade de rever mais um (pre) conceito.Bjs

  19. Pedro,

    tenho ido os últimos anos a Índia e Nepal para minhas práticas budist, Bodhgaya em especial.

    Tb já estive em muitos outros locais, Ashrams, etc. Meu guru, Lama Gandgen Rimpoche, nos oferece desde que o conheço, há uns 10 anos, a “autocura tântrica”, baseada nos príncípios tibetanos da “iluminação rápida” (menos encarnações). É uma prática aprovada pelo Dalai Lama e fundamentada em mantras, mudras e yantras.

    Não temos absolutamente nada de conotação sexual em nossa prática e, o sentido do tantra, é verdadeiramente aqui vivido e praticado.

    Namastê!!

    Main ap sé milkar kushui hui (em hindi) Eu estou feliz por te encontrar!
    Grande abraço,
    Ricardo – RJ

  20. Texto claro e bem elucidativo.
    Gostei muito. Como sempre.
    Parabéns, Pedro Kupfer.

  21. Acredito que o sexo é muito importante para o desenvolvimento do ser humano. Porém não acredito que seja um fator que desencadeie a iluminação. Acredito que o prazer é algo que deve ser buscado, mas não podemos deixar que ele nos domine a ponto de perdermos as nossas referências. O sexo é uma fonte riquíssima de autoconhecimento e a busca de um parceiro ideal ou do orgasmo ideal é o que faz a diferença entre os que se sentem vivos e os que se sentem mortos.

  22. Muito bom o texto, e eu, como admiradora do Osho, concordo plenamente com o ponto de vista de que ” seguidores” ou pseudo seguidores se usam do nome dele e de grandes equívocos para vender um produto que sempre vende e que sempre foi e continua sendo muito explorado (e também controlado) de maneira leviana: sexo.
    Cheguei a ouvir o que fazem com as pessoas, tanto de conhecidos, como de leituras de sites de pessoas vaidosas e inescrupulosas, que vendem sexo como tantra.
    Como admiradora das filosofias Indianas, em particular o Tantra/Yoga, não poderia deixar de comentar este texto, uma vez que, tendo já ido para India em duas ocasiões, inclusive no Osho Resort, vi o nome Tantra ser usado pra qualquer pratica que tenha toques físicos ou envolvam sexualidade (nao fiz nada no local relacionado ou que tivesse nome de “Tantra”, pois, como estudiosa e praticante de yoga, sei o que é Tantra. Apenas fui conhecer o local de um mestre que admiro muito)-
    Osho. Nada do que li em livros de Osho, que aliás foi um dos primeiros mestres que li sobre o tema, que ele escreve de maneira linda e espiritualizada. Soube que, aqui em Brasilia, cidade onde moro, há pessoas que atendem como terapeutas tântricos e que tem alguma garota (seria uma ajudante) que se deixa manipular por homens… se isso é tantra, que é justamente o culto do feminino, da Shakti, prostituição seria o que? Que bom que você se pronunciou de maneira prática, inteligente e esclarecedora!!!

  23. Parabéns pelo texto que é muito esclarecedor. Inclusive, até o recomendei postando o link no Facebook para que outros tenham a oportunidade de ter suas dúvidas sanadas, uma vez que os mesmos sempre me questionavam a respeito do tema. O site é formidável! Grande abraço.

  24. Conheço os livros de Samael Aun Weor e também livros que tratam de assuntos similares na Rosacruz Áurea. Existem duas abordagens sobre esse tema. A primeira relaciona Maithuna com energia sexual física e o outro que relaciona maithuna como o casamento entre alma e espírito. Ou seja, energia sexual sublimada. Quando a energia sexual não é utilizada entre homem e mulher, ela pode ser sublimada através de atividades criativas, como pintura, música, etc. Mas, tudo tem um limite. O sexo físico é uma necessidade básica do corpo humano e deve ser visto desta forma. Deve-se observar somente que não é saudável procurar por sexo somente quando se está a perigo, porque isto pode estimular a prostituição. Por isto recomenda-se o matrimônio entre homem e mulher.

  25. Sat Nam.
     
    Gostaria de fazer uma pergunta… Uma vez li em um livro de Samael Aun Weor “The Perfect Matrimony”(mestre da Gnosis), que dizia que o Vajroli que você descreveu (sugar o semen devolta após a ejaculação) é uma prática do Tantra Negro, que desperta a Kundalini para baixo.
     
    E tanto esse mestre Samuel como na linha do Taoísmo chinês (referências a livros de Mantak Chia), dizem que o segredo da transmutação da energia sexual para energia espiritual e elevar a Kundalini está na Não ejaculação. (fora as outras práticas para se preparar para o Maihtuna). Queria saber se você pode me dizer mais sobre isso, ou se tem outras referências que explicam isso.
    Obrigada.

    ========

    Oi Shakti, olha, nem uma coisa nem a outra. No maithuna, o que vale é evitar o orgasmo, não a ejaculação. Não conheco o trabalho das pessoas que você cita, mas elas parecem associar orgasmo e ejaculação, pelo que você escreve aqui. Esses dois processos precisam ser separados. Namaste!

    1. Acho que voce confundiu as coisas quando diz “evitar o orgasmo, não a ejaculação”, pois o semen é nosso fluido vital e ao se joga-lo fora, está-se perdendo tambem nossa vitalidade. A lógica do negocio é ter prazer sem ejacular e isso pode durar horas, horas sentindo prazer sem perder a energia, e quando termina é pelo cansaço normal do corpo e não por perder a energia. E tambem não há aquele desanimo e falta de força terrivel que sente-se por dias por ter ejaculado, há sim uma alegria e um desejo constante de uniao com a esposa.Assim se conserva a vitalidade por toda a vida e não há problemas de saude, não há dores nem remedios, nem muito menos desencantos amorosos ou gravidez indesejada. Ã? o método mais natural que conheço.Então o correto seria dizer “o que vale a pena é evitar a ejaculação e ter prazer constante!”

  26. Adorei o texto, principalmente por conter as referências, o de onde estão e de onde tirou certas informações e nisso também mostrando fontes de como encontrar mais informação, que de acordo com a leitura que fiz, considero como sérias.

  27. Muito bom! E me agregou valor para evolução espiritual… espero ter essa experiência com alguém elevado um dia!

  28. Olá descobri este artigo hoje.Ja conhecia um pouco sobre.Tenho livros antigos que fala sobre yoga em geral…realmente sei que não tem nada a ver o que pessoas com ma intenção pensam.
    Gostaria de me contatar com vcs.Pode ser por email?Obrigada!

  29. nossa cara esse texto e um tapa na cara dessas pessoas q te ligam procurando massagem com a desculpa do tantra, nossa ja fiquei ate doente poram causa disso, de tanta raiva quepassava. vou divulgar seu texto, com sua licenca. o brasileiro precisa aprender a deixar de ser falso moralista e aprender a lidar com a questao da sexualidade. muito grata mesmo pela bencao desse texto!

  30. Muito bom seu artigo, como existem pessoas que se aproveitam do tema para se promoverem, acabam confundindo e depreciando um assunto tão interessante. Grato por teus esclarecimentos

  31. SRI PEDRO KUPFER, sou autodidata em yoga e samkya, vedanta e upanishads; muito esclarecedor teu artigo, no ocidente o considero guru; me expresso como ojas,fogo,animo, para que continues escrever. OM….

  32. Já que se falou sobre clones , apenas relembro que o Espiritismo é um clone patético e infantil do Hinduismo , além de ser a 19a. cópia de papel carbono da doutrina Cátara , considerada herege pela ” Sacrosanta Igreja Catolica “.
    O mais interessante é que já ouvi inadvertidamente um prócere espírita utilizar-se de termos sânscritos como Karma e Dharma, dizendo que foram inventados (sic) por Allan Kardec e que os hinduístas teriam copiado ele. É a primeira vez na história da Galáxia que o que veio antes copiou o que veio depois!
    De qualquer forma, agradeço este post, pois sou Agente de Viagens especizado em viagens á India e Nepal e frequentemente preciso esclarecer sobre o Tema, para Moçoilos e Moçoilas que querem por que querem ir para Khajuraho ( Madya Pradesh ) para verem de perto os ” Templos Tântricos ” . Agente de Turismo precisa urgentemente de um salário insalubridade !

  33. Meus parabéns, muito bom, bem eleborado e estruturado.
    Tens a lucidez e a coragem de dar o enfoque correto ao tema. Há muito que venho buscando um caminho para um versão mais pontual sobre a temática… normalmente (sem normose) escorregamos aqui ou acolá para um dos lados ou extremidade, nos permitimos certas variações ou desvios… Goleman é muito bom! Se me permitires vou incorporar tua visão a minha cosmovisão de mundo.
    Abração e Fé-licidades!
    Om Shanti!

  34. Pedro, achai esse seu texcto muito bom, que a energia suprema deste universo te ilumina cada vês mais. Sou filho de protestante. bacharel em ciencias sociais e jurídicas. vivo já na casa dos 60 ano de idade. entendo que o sexo é uma energia divina que manifesta no ser a bem dele mesmo e da natureza como um todo. Embora com um relativa vivencia e estudo
    não consigo entender o terror que se alardeia sobre o sexo. Se abordo o tema a um Pastor. padre, espirita e outros, ele fala horrores contra o sexo e deixa claro que isso é pecado, se abordo um conhecedor erudito as resposta e afimativas não são muito diferentes, se abordo o tema a uma senhora ainda que professoa ela desconversa e se sente constrangida, outros leva o assunto para o lado do fantasia devassidão, ou então, humor e rizo!. Diferentemente
    tmabém não são as literaturas sobre o tema, quer seja sacra, profana e ou jurídica, restringem a conceitos vados censura e admoestações.

    Esse seu texto deu uma otima clareada nesse tema do sexo especiamente sobre o “Tantra”. isso me deixa agradecido e principalmente a faculdade que me deus em poder manifesta meus agradecimentos.

    Escreva mais sobre esse tema, e me coloque cinte dos mesmos.

    obrigado
    Morais

    1. Só uma ressalva: O Espiritismo não condena absolutamente nada, muito menos o sexo. Nada para a doutrina espírita é ‘pecado’. Somo todos seres espirituais em evolução, e todos chegaremos a Iluminação Espiritual um dia!

  35. Belíssimo e altamente esclarecedor este texto Pedro.
    Penso que, assim como eu, vários outros tântricos verdadeiros sentem-se gratificados por sua s palavras, e por mostrar o verdadeiro e único Tantra a quem queira ver.

    Namaskar
    Giovanna

  36. Bem legais esses esclarecimentos. A mídia transforma a história e as palavras, o que podemos fazer é esclarecer estudando e buscando a verdade.

  37. OM SHIVA! OM SHAKTI!

    Com uma pequna observação pessoal.” Somos um com o universo, o micro do macro, manifestações de Purusha e Prakrti, matéria gerada por Tamas, Rajas e Sattva e os Pancha Mahabhutas como tudo no universo”. Por isso, vivo compreendendo que o Ser interfere ativamente no universo manifestado. Geramos o que vivemos e vivemos o que geramos! Santosha!
    Namastê!

  38. Que lindo!! Parabéns pelo texto esclarecedor e inspirador!!!
    Fico muito triste qdo me deparo com os “clones tupiniquins” que deturpam uma filosofia linda que é o Tantra, e mais ainda qdo vejo que algumas pessoas desatentas se deixam levar por esses clones se apropriando de uma mentira como verdade!!

    Parabéns Pedro!! e obrigada por compartilhar!!
    Namastê!
    Vivi

  39. Olá Pedro,
    Parabéns pelo excelente texto.Estavamos realmente precisando deste esclarecimento.
    Muito me preocupa que jovens desavisadas, fiquem tão vulneráveis a estes ditos Gurus, como recentemente tive notícias de uma moça que ficou seriamente pertubada.Proponho maior divulgação sobre este tema tão importante. Muitíssimo obrigada.Namastê
    M.Bernadette A.Junqueira Azevedo

  40. Namaste, Pedro!
    Só hoje li este seu texto, escrito há tanto tempo. Gostei muito; suas explanações são corajosas e resgatam a verdadeira beleza do Tantra. A natureza faz o mesmo com a Flor de Lótus…
    Om Shanti,
    Dommit

  41. Olá,
    Obrigada pelo esclarecimento, pois estou procurando um mentor para aprender mais sobre o Tantra, que particularmente sempre achei que fosse uma forma de viver, uma busca para aprender realmente quem somos, pois busco o conhecimento para minha vida, é algo que me chama.
    Tenho certeza que não é mera curiosidade e sim uma filosofia e infelizmente no meu caminho cruzou um que na verdade era um pervertido e desde então fiquei com medo e me questionando se realmente o Tantra seria uma forma de me ajudar a descobrir quem realmente sou ou só uma forma que as pessoas usam para buscar sexo.
    Acredito que tudo na vida tem um complemento e acredito que no conhecimento tudo fica melhor mas não usar o Tantra como uma forma de buscar sexo.

  42. Bom dia!
    Muito bom o texto e esclarecedor. Bem parecido com o que entendo ser dito por “Osho” em suas obras, pois fico indignada de saber que as pessoas deturpam tanto o que Osho disse. O que entendo é bem dentro da linha do que você explicou nesse texto.
    Abrastê,
    Vânia Mara.

  43. Saudações.
    Obrigada pelos esclarecimentos sobre Tantra. Eu tinha mesmo uma duvida sobre a veracidade do kundalinitantrareiki. Esclareceu tudo.
    Mary.

  44. Desculpe, mas no Brasil o termo tupiniquim é depreciativo do que é próprio do Brasil, nacional, brasileiro, segundo o Dicionário Aurélio. Portanto se a intenção não é ofender, melhor seria não usar este termo.
    ==============================
    Cara Cris,
    Obrigado pelo comentário.Acontece que essa definição que você dá aqui da palavra tupiniquim não é o único sentido que ela tem.
    Por mais que esse sentido que você menciona exista de fato, tupiniquim, em primeiro lugar, se refere a uma tribo de tupi-guaranis, habitantes originais do Brasil, que hoje em dia estão restritos apenas a três reservas no ES. Portanto, a palavra tupiniquim, também quer dizer local, nativo, produto da terra, e não carrega apenas a connotação negativa que voce menciona.
    Se não fosse assim, se esta palavra não tivesse também uma connotação positiva, uma associação contra a xenofobia, mantida por brasileiros que moram aqui em Portugal, desde onde escrevo estas palavras, não se chamaria Tupiniquim: http://www.tupiniquim.org/.
    Ninguém batiza uma iniciativa destas com um nome que signifique algo que deprecia o povo brasileiro, quando a intenção dela é justamente a de dar auto-estima aos migrantes esse povo que trabalham fora do país. Pense nisso.
    Namaste!
    Pedro Kupfer.
     

  45. OLÁ.
    ESTOU MUITO AGRADECIDA POR ESSES CONHECIMENTOS QUE SÓ NOS TRAZ GRANDES ESCLARECIMENTOS. ESSA GRANDE SABEDORIA TEM SIM, QUE SER PASSADA PARA TODOS QUE DESEJAM EVOLUIR NESTE PLANETA TÉRRA.
    Mais uma vez gratidão por esse magnifico texto.
    NAMASTE.

  46. Excelente explanação!
    E a tal massagem tântrica? Andei pela Índia e não vi nada disso. Algum esclarecimento para mim? Grata!
    Aum!

  47. Olá Pedro!
    Que bacana ler teu texto esclarecendo aos incautos que Tantra e sexo não são a mesma coisa. Infelizmente algumas pessoas demasiadamente moralistas se utilizam de certos artifícios para, supostamente, justificar a prática de orgias, e coisas do tipo, dando-lhes um nome mais respeitável. Como bem sabemos, há MESTRES e \\\’mestres\\\’ por aí.
    O meu Guru amado – Shrii Shrii Anandamurti ou Bábá, escreveu bastante sobre o assunto, cheguei a publicar em meu blog devido a minha preocupação com esta mistura ingrata que se criou, inclusive já li artigos sérios sobre Tantra em revistas conceituadas, que no entanto, tiveram a infeliz idéia de acrescentar imagens eróticas que nada tinham a ver com o assunto tratado por pessoas sérias.
    Achei bem importante tu teres tratado do tema \\\’sexo\\\’ com naturalidade, afinal, sexo não é pecado, deve ser vivenciado de forma plena e responsável, para a nossa evolução, e não para satisfazer nossos instintos puramente fisiológicos: é a mente que comanda o corpo e não o contrário.
    Caso interesse a alguém, o livro “A LIBERAÇÃO DA MENTE ATRAVÉS DO TANTRA YOGA” que é uma compilação dos ensinamentos do Bábá, traz informações valiosas sobre este assunto – pode ser adquirido no site da Ananda Marga.
    Um grande abraço Pedro, continue escrevendo sempre, teus textos são iluminados.
    Namaskar!

    Rashmi.

  48. A cada artigo que leio a respeito do Yoga fico maravilhada de tão grande que é.
    Me envolvo mais e mais. Namastê!

  49. Bem ou mal, nascimento apos nascimento o desejo brotou. O mundo se criou, é uma pena que lhe dou o falso comentario o distante ser que esteve desejando durante milhas estas em um próximo nascer.
    Creio em 2010 resgatar o falso ser que talvez tenha que melhorar a pratica em um seminario, pois um dia se manifesta em cada nascimento. Nascer está sendo o desejo de proximas atuaçoes de corpos vivos respirando, pensando, de luz a vida eh cheia.
    Namaste.

  50. Muito bom esse esclarecimento sobre Tantra: como é importante ser ético, a iluminação depende de cada um. Abraços.

  51. Muito bom o texto sobre Tantra. Vejo o Tantra como a maneira correta de se fazer sexo.

    1. Caro amigo, atente para o fato de que o texto deixa claro que o tantrismo é um movimento cultural complexo e multifacetado, cujos métodos (que nem de longe são somente sexuais) buscam a emancipação. Logo, o Tantra é muito mais do que “a maneira correta de se fazer sexo”. Abraços.

  52. Adorei a forma em que descreveu o Tantra. Sou leiga e sei que internet tem suas armadilhas. Tantra me desperta muito interesse desde que ouvi sobre, e isso a muito pouco tempo. Muito boa sua descrição.

  53. Parabens ao esclarecimento sobre o tantrismo, ja fiz uma seçso e a pessoa foi muito profissional….realmente mexe com as emoçoes e tanto. Achei tudo muito confuso, mas vi que era tudo muito profissional. abraços

  54. É MUITO BOM SABER QUE AS PESSOAS COMEÇAM A TER UMA VISÃO MAIS CLARA SOBRE TANTRA. O TEXTO Tantra = Sexo? É FELIZ PORQUE FOI EXATAMENTE ASSIM QUE EU O CONHECI. NENHUM APELO INFANTIL OU INCONSEQUENTE PARA O SEXO, MAS UM CONVITE PARA ENCONTRAR AQUILO QUE REALMENTE SOMOS: AMOR,PAZ, EQUILÍBRIO, HARMONIA.
    ENQUANTO MUITOS PERSEGUEM OS MÚLTIPLOS ORGASMOS,O VERDAEIRO TÂNTRICO BUSCA O ORGASMO ÚNICO E PROFUNDO COM O UNIVERSO, COM O TODO.
    PARABÉNS PELO TEXTO!!!

    MTY

  55. Muito obrigado, adorei a descrição do tantra, ainda bem que tem gente séria como vc para ajudar as pessoas sinceras a conhecer a verdade de uma cultura tão antiga e mistificada.
    namaskar

  56. Muito bom o artigo. Li tb um livro chamado tantra, a suprema compreensão, do osho e gostei. Outro é Tantra, culto à feminilidade, de Van Lisebeth.
    Abraços,
    Nina

  57. Este não é láááá um comentário. Não passa de um breve agradecimento por me fazer (finalmente) entender(?) o Tantra. Sou grata por não ter entrado em um site e encontrado o Tantra como algo inteiramente sexual.

    Namaste.

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