O Yoga vê o homem como um reflexo do macrocosmos. A energia criadora que engendra o Universo manifesta-se no homem, que não está separado nem é diferente dela. O nome dessa energia é kuṇḍalinī.
Desde tempos imemoriais, o Yoga esteve vinculado à busca da liberdade. Por paradoxal que possa ser buscar algo que nós somos (uma vez que o Yoga ensina que aquilo que buscamos é o que de fato já somos), esse é o objetivo, e todo o esforço do praticante está centrado na completude desse processo de crescimento interior
Desde tempos imemoriais, a meta do Yoga tem sido a iluminação. Tem várias formas de se dizer iluminação em sânscrito: mokṣa, nirvāṇa ou kaivalya.
Diz-se que a mente pode ser de dois tipos: pura e impura. Quando é governada pelos sentidos, torna-se impura; porém, com os sentidos sob controle, a mente torna-se pura.
O vivaha é o mais importante dos rituais hindus. Dá-se grande importância ao casamento, pois considera-se que a vida em família é o estado natural dos seres humanos, e onde nós temos mais chance de sermos felizes e realizar nossas mais altas aspirações
A Bhagavad Gita começa afirmando que não há causa real para aceitarmos o sofrimento como algo natural. A falta de habilidade do ser humano para lidar com seus problemas deriva da falta de
Tradicionalismo: mokṣa é (também) libertar-se de preconceitos A meta do Yoga é a liberdade, mokṣa. Essa liberdade não é uma abstração nem uma experiência mística, mas o reconhecimento no presente, agora mesmo, de que já somos livres de toda e qualquer limitação. Liberdade é o reconhecimento de que as limitações pertencem à esfera do corpomente, […]
Os 12 dośas ou imperfeições do carácter, precisam ser mantidos à distância e, eventualmente, removidos. Nas busca do conhecimento, esses dośas precisam ser evitados
Muitas tradições ascéticas da Índia consideram o corpo como um mero acúmulo de vísceras cuja natureza é corrompida e cujo destino final é morrer e apodrecer. Talvez o exemplo mais claro disso é o que aparece no Agni Purana (LI:15)...
Negar ou reprimir a tristeza é como pretender que o espaço desapareça colocando-o dentro de uma garrafa. E aliás, não é um bom negócio: a tristeza mal digerida pode derivar em transtornos psicossomáticos, ansiedade ou depressão. Isso acontece por exemplo quando não conseguimos elaborar sadiamente a dor pela perda de um ente querido.
Ouvimos muito falar em dharma. Usamos esta palavra com alguma frequência nas conversações sobre Yoga, mas às vezes, percebo que o que alguns compreendem como sendo dharma é diferente do que outros pensam ou falam. Assim, decidi escrever este texto como uma maneira de contribuir para a compreensão desse importante conceito, à luz do que aprendi com meu mestre.
Nas aulas de Vedanta, o Ser é definido como sat, chit e ánanda. Acho que estou começando a entender "sat", existência, e "chit", consciência, mas "ánanda", felicidade, ainda me parece difícil. Se sou realmente consciência não-dual sem uma identidade própria, uma consciência individual, como poderei saber que sou felicidade?
Todos os meses, a noite anterior ao dia da Lua Nova é chamada Shivarátri, a noite de Śiva. Uma vez ao ano, no mês chamado Magha (fevereiro/março), há um dia e uma noite inteiros dedicados a Śiva, chamados Mahaśivarātri.
O Yoga da Bhagavadgītā é muito sutil: às vezes se confundem os elementos da metáfora (o guerreiro e suas armas) com o ensinamento para o qual ela aponta. Essa confusão é o que chamamos Complexo de Arjuna.
Brahman e mithyā, Absoluto e relativo: o que significam estas palavras? Quando olhamos para o universo, o que vemos? Formas e mais formas por todos os lados. Coisas e mais coisas, que usando substantivos e qualificamos através de adjetivos. O mundo é palavra e significado. No Brahmajñānavālī, uma linda composição em 20 estrofes de Śrī […]
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