A responsabilidade pela atual escassez de água não é dos políticos, mas de todos nós, que os escolhemos para governar. Não me refiro aqui às últimas eleições. Estamos há gerações fazendo as escolhas erradas. Porém, neste momento os governantes estão apelando a São Pedro para resolver os problemas que a inoperância deles não conseguiu evitar, claro sinal de que chegamos no fim do poço.
A habilidade de interromper a identificação com os pensamentos é necessária para o samādhi, a profunda meditação. O samādhi, por sua vez, não é um fim em si mesmo mas uma preparação prévia, chamada purificação psíquica, para a libertação.
Extensa e interessante entrevista com o casal Ângela e Pedro Kupfer conduzida em 2014 pelo professor de Yoga e blogger Humberto Meneghin, do blog Yoga em Voga.
A típica percepção pública do Yoga tem mudado significativamente em anos recentes. Este artigo se refere a natureza destas mudanças, comparando o Yoga tradicional dos sábios da antiguidade com as revisões modernas. O artigo também inclui citações de nove diferentes professores cujos nomes são muito conhecidos
Há pessoas tão sensíveis, mas tão sensíveis, que são incapazes de lembrar que existe gente que sofre. Assim, a melhor solução que concebem é ignorar por completo a dor alheia, para não sofrer elas mesmas. Esse tipo de indiferença e passividade, infelizmente, é visto com alguma frequência no meio do Yoga.
Este ensinamento não é uma filosofia nem uma teologia, mas uma forma de resolver um problema aparente mas que em verdade não existe. É muito importante reconhecer que este é um método de ensinamento que requer a presença de um professor, da mesma maneira que você não pode se tornar um psicoterapeuta apenas lendo livros sobre terapia.
O amigo leitor poderá considerar isto uma espécie de fórmula com sugestões para elaborar sua prática pessoal, em harmonia com a maneira em que tradicionalmente ela têm sido feitas. A sequência em que estas técnicas aparecem aqui listadas segue a estrutura de algumas fundamentias escrituras do Yoga.
Dando continuidade ao tema da meditação na tradição do Yoga, trazemos agora à apreciação do amigo leitor mais um aspecto desse assunto tão fundamental: algumas considerações práticas sobre a meditação em si, bem como sobre a maneira de aplicar a atitude yogika no cotidiano.
Tapas é o terceiro preceito de conduta dos niyamas, o segundo grupo de recomendações dadas pelo sábio Patañjali no Yoga Sutra. Embora possamos de fato traduzir tapas corretamente como disciplina ou austeridade, uma tradução mais exata seria “esforço sobre si mesmo”.
O que nos faz dizer “eu sou eu”? O neurocientista Francisco Varela comparou o Eu com um tornado: “Tente definir um tornado: algumas partículas de pó, por um fenômeno da física entram em coerência transitória. Não posso atribuir ao tornado uma existência substancial, mas tampouco posso dizer que não exista, pois é evidente a destruição que deixa ”.
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