O mestre aceita o menino sem reservas, e lhe propõe uma provação: ficar morando no mato sozinho por um tempo, cuidando do gado. Nesse período, ele será instruído pelos animais selvagens, bem como pelo próprio fogo sagrado, Agni. Finda essa provação, ele recebe a instrução da boca do próprio mestre.
Coloque a atenção no svādhiṣṭhāna chakra, na raiz dos genitais. Ao mesmo tempo, faça mentalmente o bīja mantra Vaṁ. Repita o mantra de maneira contínua, associado ao ritmo com a respiração.Sinta a vibração do mantra ressoando no chakra. Para revelar seu poder, o bīja mantra precisa fazer-se junto com visualizações.
Precisamos aprender a lidar de maneira equánime com o autojulgamento. Se pudermos fazer isso inteligentemente estaremos preparados para viver a vida. Noutras palavras, lidar com equanimidade com todos os problemas centrados na pessoa. Se pudermos lidar com isso tudo de maneira inteligente e tranquila, aceitando a ordem psicológica como ela é, seremos mais felizes e poderemos dizer que há uma direção significativa em nossas vidas.
Compreendendo que os desejos não têm a capacidade de me tornar feliz, simplesmente abro mão do apego que nutri por eles e estes perdem a força que tinham sobre mim. Quando sei quem sou, quando me vejo como a pessoa simples e tranquila que sou, e reconheço que nada pode ser acrescido ou tirado de mim, o apego e o sofrimento se enfraquecem e cessam. Isso é mokṣa, a libertação, objetivo final de todo Yoga.
Completando no presente artigo o tema da meditação na tradição do Yoga, trazemos agora à atenção do amigo leitor uma reflexão sobre a consciência testemunha, chamada sākṣi em sânscrito.
Certo grau de organização e maturidade mental e emocional é essencial para compreendermos como somos e funcionamos. A palavra sânscrita abhyāsa, traduzida geralmente como prática constante, significa literalmente “repetição”. Há duas formas de se interpretar este termo: uma positiva e uma negativa.
Este texto é a continuação do nosso artigo "Sua prática de Haṭha Yoga". O tema da texto anterior foi a construção do sādhana pessoal. Dentro desse tema ainda, este artigo versa sobre a importância de mantermos o foco no objetivo dessa prática individual e, ao mesmo tempo, aponta alguns caminhos para relacionar-se da melhor maneira com essas técnicas.
Este texto tem como propósito trazer uma reflexão sobre a maneira em que os yogisolhamos para o nosso texto seminal, o Yoga Sutra. Levando em conta que nosso ponto de partida é reconsiderar a definição de Yoga neste importante śāstra, devemos, desde já, adiantar que o assunto pode suscitar uma polêmica, já que questiona alguns dogmas sustentados por uma expressiva parcela da nação yogika.
Vedānta não é um sistema filosófico. Tampouco uma religião. Vedānta é uma tradição de ensinamento transmitido de mestre a discípulo num fluxo perene desde tempos imemoriais.
Dando continuidade ao tema da meditação na tradição do Yoga, trazemos agora à apreciação do amigo leitor mais um aspecto desse assunto tão fundamental: algumas considerações práticas sobre a meditação em si, bem como sobre a maneira de aplicar a atitude yogika no cotidiano.
O que nos faz dizer “eu sou eu”? O neurocientista Francisco Varela comparou o Eu com um tornado: “Tente definir um tornado: algumas partículas de pó, por um fenômeno da física entram em coerência transitória. Não posso atribuir ao tornado uma existência substancial, mas tampouco posso dizer que não exista, pois é evidente a destruição que deixa ”.
Descarregue-se de pessoas que possam ter se esgueirado inadvertidamente para baixo da sua pele. Quando você dá às pessoas a liberdade para que elas sejam como são, você cresce. Você se torna magnánimo e fica em paz consigo próprio. Fica em paz.
O Yoga é um instrumento indutivo do bem comum, pois a partir do indivíduo, conhece-se o todo e age-se a fim de que todos os seres sejam felizes. O bem comum é realizado quando se respeita o outro como a si mesmo. Esta regra básica parece ser simples; todavia cabem algumas considerações
Antes de começar, cabe o pensamento: nós precisamos mesmo deste tipo de discussão? É este tema realmente relevante para a vida de Yoga? Hoje em dia vemos muitos “profissionais” do Yoga focados em prosperar e totalmente refratários à ideia de olhar com compromisso e sinceridade para o Yoga que afirmam ensinar e praticar. Este tipo de conversação pode nos desviar, de fato, do tema central, que é a liberdade.
Quando usamos a expressão “fazer as coisas com o coração”, de modo geral nos referimos a agir com a motivação certa, desde uma postura de sinceridade e honestidade. Por outro lado, dizer que alguém tem “o coração frio” aponta para uma situação em que a pessoa totalmente centrada no próprio interesse, ou que não tem sensibilidade, ou que age com frieza e egoísmo, sem levar em conta os demais.
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