Muito se fala sobre a mente indiana. Algumas pessoas tendem a ver a sociedade, a cultura e a civilização indianas como algo exótico e muito diferente do que é familiar para nós, e que chamamos de cultura ou civilização ocidental. Este texto tem o objetivo de descrever e ajudar na compreensão do que seria a mente indiana, e também demonstrar que aquilo que parece exótico, talvez não seja tão diferente do que consideramos nosso.
Olhando o panorama dos praticantes de Yoga de hoje em dia, pode surgir a curiosidade por comparar o grupo desses praticantes que somos com os relatos que chegaram até nós sobre os yogis da antiguidade. Há vários estudos sociológicos do Yoga que surgiram ao longo dos séculos. Nesse sentido, um dos mais conhecidos sobre os praticantes aparece na Shiva Samhita, que apresenta uma interessante descrição dos diferentes tipos de yogis do passado e a relação que eles estabeleceram com o Yoga.
Um dia destes, uma pessoa me perguntou sobre o nosso mestre: “Será que ele é iluminado?”. A pergunta é bastante subjetiva, e revela a maneira em que muita gente olha para os mestres. Não há um teste que possa ser aplicado para determinar se alguém é iluminado ou não. De qualquer maneira, antes de responder à pergunta, teríamos que ver o que significa ser “iluminado” para a pessoa que coloca a questão.
Esta semana fui surpreendido por uma cena não muito comum em uma prática que estava guiando aqui no Rio. Os alunos já haviam chegado e se sentado. Já havíamos fechado os olhos e então, eu colocava o assunto sobre a qual a prática seria baseada, guinado as pessoas em uma breve reflexão.
Pense na pergunta acima. Qual seria a sua resposta? Você já sentiu necessidade de "tirar férias" do Yoga? Se a resposta for positiva, porquê? Comecei a refletir sobre isso depois de ter ouvido mais de um aluno dizendo que “tinha tirado férias do Yoga”. O que isso quer dizer? O que nos faz querer parar?
O samskara é o conjunto das tendências subconscientes, de caráter inato e hereditário, causa dos condicionamentos. As vasanas são os desejos subliminares que funcionam como força motriz dos pensamentos e ações do indivíduo
A cada dia que passa, respostas às perguntas mais bobas vão ficando mais e mais difíceis. Se pratico Yoga? Sim. Que tipo? Nenhum, só Yoga mesmo. Se meu pé vem na cabeça? Não, nem quero que venha
O presente artigo aborda o problema da superstição no Yoga e busca uma saída para praticar com bom-senso e os pés na terra, sem ferir a lógica nem brigar com a realidade.
Os diferentes ramos do Yoga são etapas e não sistemas separados. Esses ramos dialogam constantemente entre si e espera-se que o praticante os use adequadamente, conforme o momento e a necessidade
Olho ao meu redor e vejo pessoas correndo, brincando, namorando, falando ao telefone, discutindo, vendedores ambulantes, crianças, cachorros, famílias, passos apressados, olhares pensativos
Categorias