O devoto adora seus deuses, mas qual é o lugar que ocupam esses deuses na prática de Yoga? Noutras palavras, quem é “aquele que as pessoas veneram”? Por que fazemos pūjās para Kṛṣṇa, Gaṇeśa, Sarasvatī? Como interpretar essas pūjās à luz da Upaniṣad? Rāma, Śiva, Lakṣmī, são Brahman ou não? Depende de como você interpretar estes nāmarūpas, estes nomes e formas.
Você certamente já ouviu falar sobre o pensamento positivo. Mas já parou para pensar se ele é mesmo eficiente? Pensar apenas positivamente é como dirigir um carro achando que basta ter um acelerador funcional. Se quisermos chegar vivos ao nosso destino, no entanto, não podemos esquecer de usar o freio quando for necessário. Qualquer pessoa […]
Embora o ensinamento do Vedanta seja meridianamente simples (você já é a felicidade que está procurando), a profundidade da maneira em que esta visão é transmitida, a deixa fora do alcance da maior parte das pessoas. Para superar essa dificuldade, os mestres optaram por transmitir o ensinamento através de ilustrações práticas do cotidiano, para termos a oportunidade de compreender a verdade da maneira mais direta e acessível.
A conexão do filósofo alemão Arthur Schopenhauer com as escolas filosóficas ligadas aos Vedas, milenares escrituras sânscritas, é um dado irrefutável
Pratipakṣa bhāvana é uma das práticas mais poderosas e eficientes do Yogasūtra. Infelizmente, o alcance e propósito dela nem sempre é bem compreendida, pois dizer que pratipakṣa bhāvana significa apenas convivência com o oposto do indesejável pode induzir a confusões.
O Rāmāyāṇa é um dos grandes épicos da literatura asiática. Indianos, indonésios, tailandeses e vietnamitas se emocionam e inspiram desde sempre com as aventuras narradas nos mais de 24000 versos dos sete livros deste belo texto, que conta a história de Rāma. Rāma é uma encarnação do deus da preservação, Viṣṇu que desce periodicamente à terra para salvaguardar o dharma.
Pela bênção de Aśvārūḍhā, desenvolvemos a habilidade de comandar a nossa própria mente, a capacidade de superar as nossas crenças limitadoras e coragem para olhar para as situações que chamamos de “nossos problemas”.
Ouvimos muito falar em dharma. Usamos esta palavra com alguma frequência nas conversações sobre Yoga, mas às vezes, percebo que o que alguns compreendem como sendo dharma é diferente do que outros pensam ou falam. Assim, decidi escrever este texto como uma maneira de contribuir para a compreensão desse importante conceito, à luz do que aprendi com meu mestre.
Muitas tradições ascéticas da Índia consideram o corpo como um mero acúmulo de vísceras cuja natureza é corrompida e cujo destino final é morrer e apodrecer. Talvez o exemplo mais claro disso é o que aparece no Agni Purana (LI:15)...
Na esteira de uma série de recentes escândalos envolvendo condutas criminosas por parte de famosos professores de Yoga, cabe uma reflexão aqui para voltarmos ao básico do básico.
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