A civilização que deu origem ao Yoga, ensinou-nos igualmente a viver em cidades e a conviver através do comércio e do trabalho industrioso
O que são os siddhis, exatamente? Segundo é narrado em textos clássicos como o Yogasūtra, como resultado das primeiras formas do samādhi, o praticante adquire algumas habilidades, chamadas siddhis ou "perfeições".
Segundo o Yoga, o humano está constituído por três corpos superpostos bem diferenciados e que interagem constantemente: o corpo físico, o sutil e o causal.
Estamos acostumados a ouvir e aceitar sem maiores questionamentos que o Haṭhayoga, de origem tántrica, é bem mais recente e está completamente separado dos sistemas anteriores a ele, como o Yoga de Patañjali, o Jñānayoga, o Karmayoga, o Mantrayoga, etc.
Caṇḍalī prāṇāyāma, o prāṇāyāma energizante, é também conhecido em tibetano como tummo (gtum-mo). O nome Caṇḍalī (चण्डली) está vinculado com Durgā Devī, a Deusa da Força. Esta prática aparece nos antigos textos do Hevajra Tantra e do Mahāsiddha Kṛṣṇācarya. O que é Candali? Candali é um dos muitos nomes da Deusa, e alude ao seu […]
A Gheraṇḍa Saṁhitā é um manual de Hatha Yoga do século XVII que consta de 351 estrofes distribuídas em sete capítulos.
O homa, também chamado havana, é uma prática muito mais antiga que a pūjā. Faz parte do hinduísmo mas nasceu nos tempos vêdicos, entre 6500 e 4000 anos atrás, quando o uso do fogo era essencial na vida do ser humano.
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A palavra mantra significa em sânscrito "instrumento para o pensamento [adequado]" ( man = pensamento, mente; tra = instrumento). Basicamente, um mantra é uma fórmula sonora que tem um significado, uma vibração e o objetivo de lembrar algo importante para o praticante.
Nyāsa é uma palavra sânscrita que significa “colocar”, “aplicar” ou “tocar”. Esse termo define uma série ampla de práticas tántricas. Nyāsa consiste em tocar ou colocar os dedos ou as mãos em diferentes lugares do corpo, obedecendo a uma certa seqüência ritual. Através desse passeio sagrado pelo corpo, chamado parikrāma ou pradakṣina, cada uma das partes do corpo é “animada” e “sacralizada” por um mātrikā bīja, uma dos “mães-sementes”, ou sílabas sagradas do alfabeto sânscrito. Isto se faz associando a cada um desses sons um mantra específico.
A típica percepção pública do Yoga tem mudado significativamente em anos recentes. Este artigo se refere a natureza destas mudanças, comparando o Yoga tradicional dos sábios da antiguidade com as revisões modernas. O artigo também inclui citações de nove diferentes professores cujos nomes são muito conhecidos
As práticas do Hatha Yoga não se limitam a condicionar o físico para que possamos nos sentar com mais conforto para meditar ou para que possamos dormir melhor ou render mais no trabalho. O verdadero objetivo está em dissolver as couraças de tensão sutil, que determinam tanto as limitações do movimento do físico como os padrões mentais automâticos que regulam uma boa parte das nossas vidas.
Estamos acostumados a ouvir e aceitar sem maiores questionamentos que o Haṭha Yoga, de origem tântrica, é bem mais recente e está completamente separado dos sistemas anteriores a ele, como o Yoga de Patañjali, o Jñāna Yoga, o Karma Yoga, o Mantra Yoga, etc., como se esses sistemas pertencessem a um universo totalmente diferente do contexto em que o Haṭha nasceu. Mas a coisa não é bem assim.
Muito se fala sobre a importância do Yoga para a manutenção da saúde e especialmente para a cura de doenças. Neste artigo irei um pouco além desse discurso. Não falarei dos benefícios específicos do Yoga para a cura de doenças. O desafio deste artigo é mostrar que o Yoga e suas disciplinas afins dão conta de “cuidar do indivíduo” em todos seus aspectos.
O corpo fala. Mas poucos o escutam. Fora dos limites da dor e do prazer, tudo que se refere ao corpo parece padecer de um silêncio constrangido e disciplinado. Quase todas as sociedades na história trataram de estabelecer práticas e técnicas de ocultamento do corpo real em nome de um corpo desejado.
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