Anuloma prāṇāyāma se faz inspirando pelas duas narinas e exalando de forma alternada, mudando de narina quatro ou seis vezes a cada expiração.
O nome significa encadeado, conectado, que está de acordo com a ordem natural.
Inspire suave e profundamente, de forma completa, enchendo os pulmões desde o abdômen à parte alta do tórax.
Retenha a respiração de acordo com a sua capacidade vital, sem exagerar nem forçar, executando jalāṇḍhārabandha, a ativação da glote, com o queixo pressionando a parte alta do tórax e mūlabandha, a ativação do assoalho pélvico e o períneo.
Em seguida, feche a narina esquerda e exale a quarta parte do ar pela direita. Depois troque de lado e exale outra quarta parte. Na sequência, exale ainda uma porção de ar pelo lado direito e conclua esvaziando os pulmões pelo lado esquerdo.
Inspire pelas duas narinas. Retenha o ar fazendo os dois bandhas. Expire da mesma maneira: um pouco pela narina direita, outro tanto pela esquerda, mais um pouco pela direita e termine de esvaziar os pulmões pela esquerda.
Recomece inspirando pelas duas narinas ao mesmo tempo e repita a operação até completar de dez a vinte ciclos.
Adquirindo um pouco mais de prática, e uma vez que os pulmões estiverem bem treinados, você poderá ainda fracionar a expiração em seis partes a cada ciclo. Isso desenvolverá um excelente controle respiratório.
Efeitos do anuloma prāṇāyāma
Areja os pulmões, nutre e energiza o organismo, tonifica o sistema nervoso, limpa as vias respiratórias e os seios nasais, melhora a digestão e aumenta o foco e a força de vontade.
Contraindicações
Pessoas com cardiopatias graves ou hipertensão arterial devem abster-se de praticar as retenções com os pulmões cheios e vazios. Se pessoas com essas condições respeitarem essa condição, poderão praticar este respiratório alternado sem problemas.
Extraído do livro Guia de Meditação, de Pedro Kupfer.
॥ हरिः ॐ ॥
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॥ हरिः ॐ ॥