Prática de āsana nordestino
1- Sentado, com os cambito estirado pra frente, arregaça as banda das nádega pros lado, pregando os ossinho dos quarto no chão.
2- Puxando o ar pelas venta, estira a espinha pra riba, os ombro vão pra baixo, diminuindo as cava das saboneteira.
3- Soltando o ar pelas venta, desce a espinha estirada pra frente, segura com os dedo fura bolo e maior de todos o dedão do pé.
4- Puxando o ar pelas venta, como se um cabra te puxasse pra riba com uma corda pela molêra, sinta a espinha estirar.
5- Soltando o ar, tente pregar o bucho nas coxa, levando a queixada pra perto do mocotó, sem engilhar o couro do cangote. E fique zarolho.
6- Pra sair do perrengue, volta com a espinha pra riba, puxando o ar pelas venta e levantando os braço pra riba da cabeça.
7- Soltando o ar pelas venta, arreia os braço, faz hummm e pode largá mão de ficar zarolho.
8 – Om Xente!
॥ हरिः ॐ ॥
Tales é sergipano e professor de Yoga. A ilustração deste artigo foi feita pelo professor de Yoga Maurício Salem. Mais humor de Tales aqui.
Relembramos aos caros leitores que os editores deste site não necessariamente compartilham a opinião dos articulistas sobre as técnicas do Yoga e a maneira de executá-las.
Até mesmo se você conseguiu compreender a descrição deste exercício com este sotaque nordestino, lembre, por favor que toda prática de āsana envolve riscos potenciais e deve ser feita sob supervisão de um professor competente ou sozinho, após haver passado pelo processo de aprendizado.
॥ हरिः ॐ ॥
Mto bom mesmo. Parabéns pela criatividade!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Excelente o texto, a forma como foi escrita… Tenho certeza que todas as pessoas que já fizeram pelo menos uma aula de ioga e lêem este material, se encantam como eu me encantei. É muito bom.
Se as aulas fossem orientadas assim, haveria muito mais gente fazendo ioga…Pelo menos mais nordestinos.
Parabéns ao autor,
Rose
Adorei! É muito boa a criatividade e a adaptação da condução conforme os costumes de cada estado, seja na fala, no modo de se vestir etc. Eles entendem direitinho as explicações do instrutor, e sem se ofender. Os mantras ficaram ótimos, pela dificuldade para todos nós de cantá-los. Eles não ficam atrás, pois cantam como entendem. Simplesmente adorei.
Namaste.
Tales,
Parabéns pela sua versatilidade… criatividade é o que não lhe falta!
Quase me acabo de rir!
Abraço,
Inês.
Tales, parabéns pela sua criatividade e capacidade de transmitir nossa cultura pelo mundo afora.
Namastê!
O professor deve interagir com os alunos e falar uma linguagem que eles compreendam. Portanto, a princípio, é assim que deve ser. Com o tempo poderá mudar. Um professor tem que ser versátil, tolerante e saber chegar no aluno.
Muito bom esse artigo. Faz pensar e verificar se temos condições de dar aula para todo tipo de pessoas ou se somos limitados numa linguagem ou num padrão de pensamento.
Que professor pode ser aquele que tem preconceitos e limitações? Com certeza não é um yogin.
Então, galera… agradeço todos os comentários. Agora é praticar! Harih om, xente!
Maravilha, mui engraçado. Realmente, o “cabra da peste” entende a linguagem do seu povo…
Um beijo.
Tales, parabéns, esse seu artigo ficou maravilhoso!
Imprimi e vou passar para os alunos da Mais Vida.
Felicidades e um forte abraço da sua amiga Angela e de toda a galera de Aracaju.
Namastê.
Mas esse cabra é muito capaz, xente!
Adorei! Bom Humor faz bem à vida!
Bárbaro!… Nada como se fazer entender! Vou colocar no meu mural aqui em Maceió. Bjs, e obrigada pelo trabalho.
Êta Cabra arretado… Nordestino até no úrtimo… Mas Yoga é bom de qualquer jeito, até do jeito nordestino…
Parabéns pela criatividade e originalidade.
Oi, meu irmão. Muito bom o seu texto, adorei. As aulas estão muito boas. O pessoal manda lembranças sempre! Um abração procê. Até mais!
Om Xente.
Esse é o cabra que eu conheço e que todos nós gostamos, com seu humor gostoso que faz a gente rir bastante e muita criatividade. Legal, Tales, o seu Yoga nordestinizado. Fico muito orgulhosa de você, meu filho querido. Que você continue assim, fazendo as pessoas rirem e rindo muito também, que é uma forma maravilhosa de sentir o mundo. Te amo muito! Denise.
Muito engraçada a descrição do ásana com as designações típicas do nordestino. Ao mesmo tempo que lia, me lembrava de meu pai falando, pois ele é potiguar. Mas o interesante dessa brincadeira é nos mostrar que, indiferente do sotaque ou idioma, o Yoga é universal. Puxando ar pelas venta ou inalando, não importa, é prana que assimilamos. E a respeito de certa polêmica sobre se fala yóga ou yôga, isso também não vai mudar o resultado final para aquele que pratica com entusiasmo.
Shanti, Shanti, Shanti.
Não se avexe, não se avexe, não se avexe.