Āsana, Pratique

Suapralascar: Saudação ao Sol Nordestina

As-tanga Virilhasa módi que tem uns cabra lá na Índia que usa aquelas tanga de pano, que parece fraldão, pra praticá, aquele pano relando nas virilha. Pense numa assadura!

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suapralascar
Suapralascar do As-tanga Virilhasa Yoga: módi que o cabra sua até a alma.

As-tanga Virilhasa módi que tem uns cabra lá na Índia que usa aquelas tanga de pano, que parece fraldão, pra praticar, aquele pano relando nas virilha. Pense numa assadura!

1 – Coloque sua tanga de prática. Recomendo, por experiência pessoá, passá sebo de carneiro de morte morrida nas virilha que é pru módi não assá.

2 – Estire a esteira de cizal no sol de meio dia e rume ali em riba um mói de istrume de vaca, que é pru módi isterelizá.

3 – Em riba da esteira, junta os pé na postura da serra (montanha é lá na Índia). Parma das mão junta na frente das caixa dos peito. Contrai o baixo bucho, o períno e o ás de copas.

4 – Puxa o ar pelas venta e arriba os braço na mesma hora. Junta as parma das mão e olha pros cata piolho lá em riba.

5 – Solta o ar e desce com o tronco no rumo do chão, o bucho no rumo das coxa. Olha pra ponta da venta.

6 – Puxa o ar e deixa o tronco reto feito uma tauba de passar. Arriba a cabeça como se fosse olhá pro rumo do horizonte, só que fica zarolho.

7 – Agora é o mió: o pulo. Bota as mão no chão e rebola as perna sem dó pra trás.

suapralascar

8 – Cai com os quatro apoio no chão, os braço dobrado e a venta colada no mói de istrume da esteira.

9 – Puxa o ar pela boca pru módi não desmaiá e vai logo pro cachorro olhando pra riba.

10 – Solta o ar, cachorro olhando pro rumo do chão, cinco respiração.

11 – E ói o pulo de novo. Sem dó, feito saci, pula com as perna entre as mão. Tronco como tauba de passá.

12 – Solta o ar, bucho nas coxa.

13 – Puxa o ar, tronco e braço pra riba. Parma das mão junta, olha pros cata piolho. Solta os ar, parma das mão na frente das caixa dos peito.

14 – Esse foi o primeiro, se lasque mais 107 para chegar em 108.

15 – Se o cabra acabá vivo, mantreie: Om xenti, xenti, xentihi, eita cabrunco!

॥ हरिः ॐ ॥

Tales é sergipano, praticante assíduo
de Suapralascar e professor de Yoga.
Mais humor de Tales aqui.

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29 respostas para “Suapralascar: Saudação ao Sol Nordestina”

  1. Eu AMEI, kkkkk buscando inspirações para uma prática solar e achei essa obra prima literária! Incrível, muito bom usar o humor para ensinar, não é mesmo?!

  2. Sou portuguesa de Portugal e seja qq português, nordestino ou o k seja, esse texto está fantástico e acreditem k também em Portugal usamos muitas destas expressões. Amei e nunca mais vou fazer a saudação ao sol da mesma forma depois de ler isto 🙂 Obrigada Pedro por teres falado deste texto no nosso curso!!!!!!!!!!!!! Uma preciosidade!!!

    1. As-tanga Virilhasa módi, é lindo. Luisa, acho que também não vou fazer a saudação ao sol da mesma forma. Abraço aí para o Norte!

  3. Texto dez, acredito realmente que o preconceito esta em quem lê . . . particularmente acho o jeito de falar nordestino engraçado e ao mesmo tempo lindo . . . me encanta as saidas desse povo que cria sem perceber uma linguagem cativante e por vezes metafórica . . . seus ditados, suas rimas, seus erros, enfim, consigo sorrir na graça da simplicidade de comunicação, sem ter nenhum olhar preconceituoso . . . da mesma forma entendo quando os cariocas tiram um barato do nosso jeito paulista de falar . . . isso é preconceito ? estou certo que não . .. exceto para quem consegue levar isso no ritmo da discórdia…

  4. Olá!!!!
    Li sobre o texto achei interessante ,mais infelismente as pessoas confundem muito o jeito dos nordestinos falarem.Sou nordestina e não falo dessa maneira,pelo simples fato de ter estudado,tenho curso superior e mestrado.Há um famoso estereotipo de que os nordestinos falam errado,é fato que temos um sotague bastante peculiarcomo todos os brasileiros,visto que sotague é maneira pela qual se fala de forma diferente da linguagem padrão,no caso dos brasileiros seriam o PORTUGUÊS derivado de portugal,o que leva a crer que todos os braileiros tem sotagues, a minha critica é pelo simples fato de o povo nordestino ser um povo mais sofrido e mais pobre que alguns e por isso existe pessoas que não teve a oportununidade de estudo e por isso falam errado,o que por sinal se você pegar uma pessoa por exemplo do rio grande do sul que tambem não teve a oportunudade de estudo falará errado do mesmo jeito,o objetivo desse comentario é apenas deixar claro que o vocabulario enfocado no texto não é de nordestino e sim de uma pessoa analfabeta que não teve direito a eduçãção.

  5. O bom humor e alegria fazem parte do yoga.Yoga deve ser praticado no dia-a-dia,no trabalho,nos relacionamentos,na alimentação,no pensar,no fazer,no rir de si mesmo.
    Parabéns pela sua criatividade!

  6. Tem iniciantes que precisam de umas 30 repetições formais pra aceitar e absorver a forma correta, outros muitos asanas e dedicação pra alcançar uns 20% do estado de relaxamento que consegui com essas boas gargalhadas. Já percebi que quando dou boas risadas antes de iniciar a prática aproveito melhor meu tempo. Bom humor na dose e tom certo é um arte samádhica. Parabéns Tales e pra quem aprovou!

  7. Olá, amigos… gostaria, primeiro, de me desculpar pela ausência. Não vinha acompanhando o debate sobre o artigo. Segundo, gostaria de agradecer as opiniões aqui expostas.

    Que bom que somos diferentes e temos opiniões plurais sobre as coisas. Bom… ao escrever esse artigo, pensei em resgatar palavras e expressões que faziam parte do meu dia-a-dia e fazer piadas com expressões do Yoga que, às vezes, nos parecem tão distantes por fazerem parte de uma cultura muito diferente: a indiana.

    Muito do vocabulário nordestino, li no dicionário de cearês e misturei-as com expressões que ouvia em Aracaju, minha cidade natal, junto com jargões do interior do Ceará, cidade na qual nasceu toda a familia do meu pai.

    Sabemos que não há unicidade entre as expressões e sotaques nordestinos. Quem não é nordestino ou não conhece as minúncias dos regionalismos, pode achar que é tudo a mesma coisa, mas nós sabemos bem que não.

    Temos um sotaque paraibano, sergipano, baiano, cearense e expressões peculiares de cada lugar. Eu tentei coletar algumas, limitadas, é claro, pela minha experiência pessoal. Se nem todos entenderam, talvez tenha sido por isso.

    Quanto ao fato de muitos leitores acharem que o texto é preconceituoso, bom… certamente é estereotipado, como é próprio da comicidade. Existe um livro que se chama O Riso, do filósofo Henry Bergson, que fala sobre a comicidade e sobre as situacões que causam o riso.

    E as situacões colocadas por ele mostram que o estereótipo e a comicidade caminham juntos. Ariano Suassuna, em uma de suas palestras, recomendou esse livro e certamente o usou para escrever O Auto da Compadecida, uma peça muito engraçada que, por sinal, virou filme. Queira ou não, ele faz um estereótipo do nordestino, tanto no sotaque, quanto nos trejeitos e tal… mas não deixa de ser engraçado.

    Dependendo de como é apresentado, o estereótipo pode contribuir tanto para a identificação, quanto para o preconceito. Da maneira como aqui é apresentado o texto, não vejo em que medida pode ser preconceituso ou diminutivo do nordestino, se o preconceito ou o sentimento de inferioridade já não reside dentro de quem o lê. Muitas vezes os nossos olhos vêem coisas onde talvez não existam.

    Quanto aos “erros” de português presentes no texto, pessoalmente, não os considero erros: eles são giros próprios da língua falada que, quando trascritos, ficam diferentes da linguagem escrica. Não falamos todos os plurais, nem somos tão criteriosos com concordàncias verbais etc. Erros passam desabercebidos, mesmo quando escrevemos como está no texto da Ananda: “que decepção vê isso publicado neste site!!!”

    E não creio que o povo brasileiro seja pobre. Nosso povo, nossa língua, nossa diversidade cultural, nos faz um povo de extrema riqueza. Pena, digo eu, é não conseguirmos rir inocentemente das diferenças, conservando um espírito de respeito e admiração por elas.

    Talvez o orgulho, tão enfatizado aqui por alguns leitores, de ser de determinada faixa de terra do país, contribua mais para a divisão das pessoas do que este texto.

    Grande abraço a todos e mais uma vez agradeço as opiniões!!!!!

  8. Sou leitora deste site, entre outros, e nunca vi nada tão preconceituoso e contra os princípios yogikos. Sou baiana com muito orgulho, e sinceramente não consegui entender nada do texto, onde não há só sotaque deturpado como um português mal escrito. Que decepção vê isso publicado neste site!!! Que decepção constatar que até no Yoga temos tanto preconceito e ignorância… pobre povo brasileiro!!!

  9. Olá! Fiquei muito interessada nesse asana, que eu nunca tinha ouvido falar. Comecei a ler, mas não terminei, pois tinha termos que fiquei na dúvida do real significado, e acabou sendo meio cansativo.
    Li os comentários anteriores sobre o texto, e não estou falando em preconceito nem nada disso. Mas é que eu não entendi mesmo, e sei que os conterrâneos de lá não falam assim.

    Escrevi esse comentário mesmo só para falar que não entendi bulhufas.

    Obrigada!

  10. Não quero dar uma de chato, mas eu moro no Piauí e nunca vi ninguém ensinando Yoga dessa maneira….

    Hahaha! Pessoal, eu tava só brincando. É muito legal a forma bem-humorada e descontraída que vocês tratam o Yoga, e ainda por cima homenageando meu Nordeste querido. Espero continuar lendo textos tão interessantes quanto esses e me motivar ainda mais para uma prática bem feliz.

    Um abraço!

  11. Gostei muito do texto, pois, a meu ver, é uma homenagem ao Yoga no Brasil e aos nordestinos. Não concordo com os comentários sobre a contribuição com o preconceito. Salientar caraterísticas particulares de uma cultura regional não é necessariamente menosprezá-la. Sou gaúcha e sei o que significa ser ridicularizado perante o “padrão nacional”, mas me divirto com nossas maneiras e reconheço um comentário amigo. Saúde e paz a todos!

  12. Sou nordestina também, pernambucana com muito orgulho. Fiquei bem triste quando vi o modo como você escreveu o texto. Talvez a intenção não tenha sido má. Porém, entenda que nós sofremos um preconceito enorme com essa estereotipação. Não sei, Tales, se você é nordestino ou não. Se for, confesso que minha decepção é maior; se não é, então, por favor, repense essa idéia porque, no meu modo de ver as coisas, ela é superficial e preconceituosa.

  13. É, foi exatamente assim, brincando com a nossa sofrida cultura nordestina, que as outras regiões se acostumaram a nos ver como “inferiores” intelectualmente, menos capacitados, pobres palhaços trapalhões… E é isso que se está analisando, e não se houve criatividade (como de fato houve), mas uma refelexão sobre o fato de nós mesmos alimentarmos nos outros o preconceito conta nós. Não está provado que brincando “num boa com isso” o preconceito diminui, pelo contrário, aumentou, já que só exportamos palhaços ridículos para os programas humorísticos que impingem que aquela imagem representa “o que há de melhor” no Nordeste…

  14. Só o dono sabe onde o sapato dói. É fácil falar bem de preconceito quando não se é vítima dele….

  15. Adorei. Muito criativo! Com certeza, nessa saudação ao Sol, a gente aqui do Nordeste sua pra lascar, e o Sol, com certeza, nos escuta e responde a essa saudação. Agora, pensando nesse texto, fica muito mais leve a prática, e quem sabe dá pra chegar nas 108 execuções. Parabéns pelo talento e criatividade!

  16. Sou nordestino de corpo e alma, e tenho uma opinião muito simples sobre o texto: fantástico! Pra nós podermos assumir a nossa cultura, o nosso jeito e o nosso sotaque criando textos tão inusitados quanto esse, essa é a melhor forma de combater o preconceito. O texto reforça a nossa autenticidade, a nossa força, a nossa inteligência. Concordo com Luiz Carlos: “só os sábios são assim…”. E vamos praticar Yoga pelo mundo… Valeu, Thales. Parabéns!

  17. Nossa, adorei! Às vezes acho Yoga tão sério, e eu, que adoro rir! Mas eu fiquei imaginando as posições. Ficou lindo! Quanto ao preconceito, nenhum! Sou a única caipirinha do interiorrrr de São Paulo aqui em New Delhi, e todos os brasileiros que encontro aqui começam a imitar o meu “r”. Teve até um indiano que fala português que ficou imitando! Adoro! Brinco junto! Dou risada junto! E depois tá todo mundo falando com o “r” do interiorrrr! Tenho orgulho do meu sotaque!

    Bão, vamos todo mundo fazerrrr Surrrrya Namaskarrrr!!!!

    Abraços.

    OM SHANTI!!

  18. Obrigada pela sua resposta, Tales. Ainda acredito que devemos pensar sobre o que lemos e ir além da superfície das coisas, e por isso agradeço por terem deixado não só o artigo como também meu comentário no site, a fim de que possamos aprender com tudo isso.

    Moro no Rio de Janeiro, mas sou pernambucana, de Recife. Minha mãe é de Água Preta, uma cidade no interior de Pernambuco, divisa com Alagoas. Meu pai era piauiense de Parnaíba. Minha família, de ambos os lados, é toda nordestina. Já morei em diversas cidades do Brasil (Recife, Manaus, Salvador, Brasília e Rio de Janeiro) e no Rio de Janeiro minha mãe, por ter o sotaque mais carregado, foi alvo de várias atitudes e comentários preconceituosos, e talvez por isso eu esteja mais atenta e vulnerável a essas coisas.

    Acredito que existe o preconceito velado inclusive entre os próprios nordestinos. Em qualquer cidade do Nordeste quem vem do Rio de Janeiro ou de São Paulo é visto com uma admiração típica de um povo que se sente inferior. E só para ilustrar ainda mais o que quero dizer: quando morei em Salvador, conheci negras que se recusavam a namorar negros.

    Reafirmo aqui que percebo a inocência do texto, seu caráter lúdico e acho que toda forma de brincar vale a pena. Ou quase toda.

  19. Muito bom esse texto. Continue, sem se importar com o fato de acharem preconceituoso ou não. Acho que tem mais preconceito na crítica que no texto, que tem a cara do povo nordestino, engraçado e capaz de rir de si próprio. Só os sábios são assim.

  20. Esse texto me lembrou as novelas da Globo que são ambientadas no Nordeste. Forçado. Lembra-me também textos que fazem graça com sotaques, como um nordestino falando inglês ou um gaúcho falando japonês. Não deixa de ser algo cômico na primeira vez, mas depois acaba soando tudo muito forçado, sem graça.

  21. De fato, o texto do Tales é bem engraçado, mas a colocação da Ana foi interessante, na medida em que nos leva a refletir sobre esse bichinho danado do preconceito, seja ele regional, linguístico, social, de cor e outros…

    Na verdade, na medida em que se explora, jocosamente ou não, o desatino de uma região, apresentado como “diversidade cultural”, não estaríamos reforçando esse preconceito? O que eu sei e sinto de fato, sem teorizar, é que ainda existe muito preconceito, inclusive de grupos espiritualistas, quando se trata de gente do Norte/Nordeste.

  22. Ana, desculpe, mas me parece que você está procurando chifre em cabeça de cavalo. Não há uma só linha de preconceito nesses divertidíssimos textos do Tales Nunes. Eu, que nem sei mais se sou gaúcho ou cearense (tendo nascido em Porto Alegre, mas estando há quase 10 anos em Fortaleza), posso te garantir que nordestino nenhum se sentiria ofendido com esses textos. Aliás, quando li o artigo sobre o pachimottanasana, pensei em fazer uma versão gaúcha, e só não fiz porque pecaria pela falta de originalidade, frente à iniciativa do Tales. O Rio, por dominar os meios de comunicação, acaba tendo mais ou menos a “voz do Brasil”, a “cara do Brasil” e, talvez por isso, um carioca possa confundir uma brincadeira com as outras “vozes” e “caras” do Brasil como preconceito. Mas não é. Acho que em qualquer livraria aí no Rio você encontra “dicionários” que “traduzem para o português” de forma muito engraçada o “gauchês”, o “cearês”, o “baianês”, o “mineirês”… Todos são escritos por pessoas que nasceram nos lugares onde se falam esses “idiomas” e são uma simples representação da diversidade do povo brasileiro. É claro que é possível explorar essa diversidade de forma ofensiva e preconceituosa, mas isso não quer dizer que sempre que ela for explorada, seja dessa forma. É saudável louvá-la, principalmente se for de uma forma expontânea, divertida e bem-humorada. Quanto mais “vozes” e “caras” tivermos, mais ricos seremos enquanto povo. Então, que não as escondamos.

  23. Oi, Ana Costa, obrigado pelo seu comentário. Concordo contigo em alguns pontos, outros não. Muitas vezes, e principalmente através da televisão, a imagem do nordestino é passada de maneira caricatural. O próprio personagem do Didi, dos trapalhões, passa essa idéia. A idéia do inocente, atrapalhado, mas esperto nordestino, cearense. Concordo também que a questão negra e homossexual traz consigo uma carga moral e culpa histórica muito carregada, por isso é raro vermos brincadeiras nesse sentido. Mas gostaria de expor que, como uma pessoa que nasceu e cresceu em Aracaju, nordeste do nosso país, o menor estado da Federação e talvez um dos mais pobres também, lá, mesmo lá, fazemos brincadeiras com a nossa maneira de falar e muitas vezes de agir. Comediantes e contadores de piadas fazem isso também no Ceará, em casas de espetáculos e restaurantes. Essa é uma maneira de tirar o peso do dia-a-dia e tornar a realidade que, sabemos, é muito sofrida para muitos nordestinos. E se assim ela é, não é por falta de capacidade dos nordestino, mas por questões políticas, sabemos. Rir de si mesmo às vezes é muito importante. E o que fiz aqui, de alguma maneira, foi rir de mim, pois muitas das expressões que estão aí, fazem parte do meu vocabulário, que aprendi com meus amigos e principalmente com o meu pai, que é cearense. Peço desculpas, porém, se algum nordestino ofendi com as minhas palavras. Elas foram inocentes. Obrigado.

  24. Talvez por já ter presenciado aqui no Rio de Janeiro muitos comentários e atitudes preconceituosas em relação ao povo nordestino, fiquei triste ao ver esses dois artigos num site que pra mim é repleto de lições de vida e sabedoria. Esses artigos mostram bem a visão que as grandes capitais do Brasil têm do Nordeste (e me arrisco a dizer que também é a visão que muitos nordestinos têm de si mesmos), como um território de analfabetos, que não sabem se expressar direito em nossa língua, ignorantes, comedores e calango, inferiores ao restante dos brasileiros e outros adjetivos que em nada contribuem para a realidade de um povo sofrido sim, mas rico em cultura e sabedoria. E, se estivesse falando somente sobre cultura e sabedoria popular, já seria motivo de enaltecimento dessa região, mas, além disso, universidades federais do Nordeste são referência mundial em pesquisa tecnológica e médica.

    Entendo que esses artigos são inocentes e a intenção era apenas o humor, mas acredito que devemos ter cuidado ao selecionar o que nos faz rir. Temos que ser um pouco mais críticos com aquilo que possa refletir o que pensamos e propagar isso a outros que não tenham discernimento. É assim que cresce o preconceito.

    Com certeza, se esses artigos fossem uma versão homossexual, ou afro, não teriam sido aqui publicados, mas o preconceito contra o nordestino é algo ainda muito aceito no nosso país.

  25. Harih Om!

    Aí, Cabra, tu não existe! Tô rindo sem parar…

    Saudade da galerinha…

    Grande abraço.

    Shanti Shanti Shanti.

  26. Suapralascar e Om Xenti!? Não tem como não rir! Parabéns pelo bom humor e criatividade, Tales. Abraços.

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