Começando, Pratique

Yoga, a Conquista da Vida Plena

O lugar era Varanasi, cidade sagrada hindu, morada mítica de Shiva, símbolo da destruição e do renascimento, patrono dos yogues. Em um retiro espiritual, no meio de 50 outras pessoas, eu absorvia as palavras singelas e certeiras do mestre: "Yoga é para quem não quer levar uma vida no automático".

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A Busca da Vida Plena

O lugar era Varanasi, cidade sagrada hindu, morada mítica de Śiva, símbolo da destruição e do renascimento, patrono dos yogins. Em um retiro espiritual, no meio de 50 outras pessoas, eu absorvia as palavras singelas e certeiras do mestre: Yoga é para quem não quer levar uma vida no automático.

Definitivamente, empurrar a vida com a barriga não era o objetivo. A meta é desenvolvermos cada vez mais consciência, para vivermos com totalidade.

Livros e professores são importantes e podem inspirar, mas a intenção para a transformação deve acontecer em você. Depois de muitas leituras e cursos sobre Yoga, práticas com professores de diferentes escolas, viajei à Índia, berço do Yoga, em busca de um entendimento maior.

E uma das melhores coisas que eu aprendi por lá foi isto: que o conhecimento está dentro de cada um de nós (algo que parece óbvio mas que sempre esquecemos).

As primeiras referências a esse “caminho para a descoberta interior” estão nos Vedas, textos sagrados do hinduísmo, de cerca de 5000 a.C. Mas o Yoga só foi efetivamente sistematizado nos Yoga Sutras, conjunto de 196 aforismos atribuídos ao sábio Patanjali, no século 2 a.C. Há também outros textos sobre Yoga, mas os Yoga Sutras estão entre os mais estudados.

O Yogasūtra constitui um dos seis darśanas – pontos de vista, visões de mundo – aceitos pelo sistema ortodoxo indiano, e propõem um caminho espiritual dividido em oito partes.

Tomando-se o Yoga como um caminho para a iluminação, pode-se dizer que nele seguimos do mundo material para o mais abstrato, ou seja, partimos dos aspectos mais densos, que se expressam no corpo e no comportamento terreno, para os aspectos mais sutis, os mesmos que podem ser alcançados por meio de meditação. A meta final do Yoga é alcançar a transcendência, a percepção de que nosso corpo e todas as coisas são manifestações transitórias de uma consciência maior.

Yoga no dia-a-dia

A Bhagavadgītā, ou Canção do Senhor, um dos clássicos da literatura indiana, considerada a Bíblia dos yogins, diz que “Yoga é a perfeição na ação”. Isso significa que Yoga não se restringe às práticas nas aulas, pois se estende às nossas atitudes e ações na vida.

“A perfeição na ação acontece quando temos consciência dos nossos atos”, diz o professor de Yoga Pedro Kupfer, de Florianópolis. E ainda explica: “Diante dos estímulos diários, a maioria das pessoas é passiva, apenas reage de acordo com padrões repetidos de comportamento”.

“Quase todos agem impulsivamente. O Yoga mostra que temos a opção de agir com consciência. Por exemplo, diante de uma situação de tensão, você briga se quiser, não age por impulso.”

O Yoga diz que isso acontece quando aprendemos a arte da concentração, da meditação, o que diminui o fluxo de pensamentos.

Qual é o Yoga ideal?

Não há como responder objetivamente a essa pergunta. Decerto, há linhas de Yoga que exigem mais do corpo, algumas que lançam mão de práticas meditativas, outras nas quais se canta e se tocam instrumentos e assim por diante, aspectos diferentes que poderiam, aqui ou ali, inspirar ou não nosso interesse. Mas a verdade é que, para encontrar o Yoga ideal, o único caminho é o da experiência prática.

Das diversas escolas de Yoga que existem, seis são consideradas escolas clássicas. Elas diferem nos conceitos e nas técnicas, mas têm o mesmo objetivo, que vai de encontro ao próprio significado da palavra Yoga: unir, religar – no sentido de ligar novamente o ser humano à sua essência. Na página ao lado, há uma breve descrição dessas escolas e das linhas mais conhecidas no Ocidente.

Yoga para todos

Yoga é para todas as pessoas, independentemente de sexo, idade, credo e costumes (há quem faça restrições para crianças com menos de 12 anos). Alguns costumam perguntar se, para praticar Yoga, é preciso tornar-se vegetariano, parar de consumir álcool ou ser ativista ambiental. Nada disso. Com a prática contínua, acontece naturalmente de as pessoas acabarem cuidando bem mais da saúde física e mental do que de costume.

É o caso de Ricardo Reisen, pesquisador da Universidade de Harvard no Brasil. “Trabalhei 15 anos no mercado financeiro e isso me levou a ser mais focado nas coisas materiais. Comecei a praticar Yoga há dois anos e considero a decisão um divisor de águas na minha vida. As posturas me trouxeram mais saúde e concentração, e no campo emocional o Yoga tem ajudado no relacionamento com as pessoas e o mundo ao meu redor.”

Refinando a percepção

De acordo com o Yoga clássico, o caminho mais fácil para alcançar a consciência plena é partir dos aspectos visíveis e palpáveis, como o corpo, em direção aos mais sutis, como a respiração e a mente.

Por isso, existem as práticas de asana – pronuncia-se “ássana”, e são as posturas de Yoga – que nos ajudam a desenvolver mais consciência corporal. A idéia é que o praticante passe também a perceber a conexão que existe entre corpo e mente, descobrindo que as posturas provocam um efeito nas nossas emoções e no fluxo de pensamentos.

Com o refinamento dessa percepção, o praticante é levado a entender o inverso: nossos estados mentais influenciam a saúde do corpo. Um momento de raiva pode gerar contração muscular, o nervosismo pode acarretar uma doença, o medo pode dar frio na barriga, a excitação, deixar o corpo alerta demais e assim por diante. Com mais consciência do corpo, ganhamos também maior consciência sobre nossos estados mentais.

O corpo é ferramenta

A prática conhecida como hatha Yoga, que usa o corpo como ferramenta para libertação dos condicionamentos da mente, foi a que mais se popularizou no Ocidente. Em geral, as pessoas pensam que hatha Yoga é uma ginástica, ignorando seus fundamentos. Para começar, temos uma relação com o corpo bem diferente dos orientais. Costumamos perceber o corpo por fora, associando saúde à aparência física. Já a tradição oriental vê o corpo como um recipiente de força vital, no qual evidentemente circula energia.

Nas aulas de hatha Yoga (assim como em todas as outras escolas de Yoga) a intenção é equilibrar o fluxo de energia do organismo e voltar a percepção para o nosso interior. Isso difere e distancia o Yoga de outras práticas corporais, em que a atenção é estimulada a voltar-se para objetos e acontecimentos externos.

Posturas imitam a vida

Cada postura do Yoga foi inspirada em situações da vida, nos animais e na natureza. Na postura da montanha, por exemplo, o praticante deve se manter em pé, com as mãos abaixadas ao longo do corpo e os pés unidos, como se realmente fosse uma montanha, estática.

Na postura da criança, o praticante senta-se sobre o calcanhar e apóia a cabeça no chão, como se estivesse no útero da mãe. Já na postura do cachorro, apóiam-se as mãos no chão, afastando-as dos pés, e eleva-se o quadril, o que lembra um cachorro se espreguiçando.

Há também a postura do guerreiro, na qual parecemos estar prontos para lutar. Nesta, como em qualquer outra postura, despertamos em nós sensações e percepções diferentes, que acabam por nos conectar a aspectos de nossa vida.

Atenção plena

O professor de Iyengar Yoga Kalidas Nuyken explica que cada postura pode despertar sensações diferentes. Algumas são calmantes, outras mais estimulantes. Cada uma delas ? e são muitas e muitas – mexe com o corpo de forma específica. Segundo Kalidas, nossas experiências de vida não ficam registradas só em nossa mente, mas são impressas também em nosso corpo.

Assim, algumas posturas podem trazer lembranças e sentimentos bons ou ruins. “Oriento meus alunos a se conectar com o observador interno, que não se identifica com as emoções e os pensamentos, mas exerce uma consciência-testemunha, que não julga, não compara, mas aceita.”

As posturas físicas também preparam o corpo para as práticas meditativas, que são fundamentais no Yoga. Elas fortalecem o sistema nervoso, regulando o metabolismo e melhorando a respiração. Dessa forma, ajudam o praticante a manter sua postura de meditação por mais tempo, sem aquele desconforto.

A prática é importante para despertar nossa consciência, como explica o professor de Yoga Pedro Bara: “Passamos a maior parte do tempo pensando no futuro ou viajando no passado. Se nossa atenção está voltada com totalidade para o aqui e agora, ganhamos mais intensidade na nossa vida. Uma aula de Yoga é perfeita para desenvolver esse estado de atenção plena, pois se não estamos realmente presentes na aula, não conseguimos nos concentrar e fazer as posturas corretamente”.

Yoga faz bem à saúde?

Os benefícios das posturas corretas já foram cientificamente comprovados. Pesquisas quanto aos efeitos do Yoga na saúde foram realizadas em diversas instituições norte-americanas, européias e indianas.

A Yoga Journal, revista americana especializada, publicou uma reportagem interessante em sua edição de outubro de 2002: pesquisas sobre o efeito de posturas de Yoga no corpo dos praticantes regulares, que não faziam nenhum outro exercício físico, revelaram que todos estavam com ótima saúde, além de admirável flexibilidade e força muscular. Esses praticantes tinham também desenvolvido excelentes capacidade pulmonar e performance cardiovascular.

Vencendo o medo

Os professores de Yoga costumam dizer que as aulas servem como um laboratório para a vida. Nelas, podemos aprender a desenvolver equilíbrio e concentração em várias situações do cotidiano e até descobrir como lidar com emoções recônditas ou adormecidas, como o medo.

Ou seja, a prática não termina no tapetinho. Nas posturas invertidas, em que ficamos de cabeça para baixo, ou então nas retroflexões, quando flexionamos o corpo para trás, lidamos com o medo do desconhecido, do que nunca foi experimentado. Vencer essas emoções durante as aulas pode ajudar a derrubar barreiras também na vida.

As técnicas respiratórias

O Yoga também ensina exercícios respiratórios, chamados de pranayamas ? ou controle da energia vital, o prana. Segundo as antigas escrituras, o prana circula pelo corpo através dos nadis, traduzidos como “rios de energia”.

Existem 72 mil nadis em nosso corpo, sendo que os três mais importantes são: suśūmṇā nāḍī, que passa pelo canal da espinha, dentro da coluna vertebral; īḍā, que vai do ovário ou testículo esquerdo até a narina esquerda; e piṅgalā, que passa do ovário ou testículo direito até a narina direita.

Estes últimos não correm pelo corpo em linha reta, mas serpenteiam e se cruzam sete vezes, formando os cakras, os centros sutis de energia.

Por isso, os exercícios de respiração trabalham o prana com a respiração controlada pelas narinas. Os prāṇāyāmas ajudam a limpar esses canais para que o prana possa circular melhor e entrar no canal central da coluna. E o que isso, enfim, pode trazer de benefício para a vida prática?

Bem, com as técnicas de prāṇāyāmas, o praticante começa a perceber que o nível respiratório está intrinsicamente relacionado com os estados mentais. Respiramos de maneira diferente quando dormimos, fazemos amor, quando estamos nervosos ou calmos.

Se a respiração está superficial, agitada, essas serão as características do fluxo mental. Tranqüilizando a respiração, também nos acalmamos, ficamos mais concentrados.

Portanto, em situações de estresse, nervosismo, agitação, preste atenção na sua respiração: ela certamente estará mais forte e superficial. Um exercício simples é começar a respirar de forma profunda, regular e lenta, o que trará calma e reduzirá o fluxo mental.

Yoga é religião?

Sim e não, dependendo dos conceitos usados para definir Yoga e religião. Na sua forma mais antiga, o Yoga era uma prática espiritual intimamente ligada aos rituais religiosos indianos.

Hoje, o que se entende como Yoga refere-se mais a um sistema de pensamento com posições filosóficas, em que as divindades religiosas funcionam como símbolos.

O Yoga pode ser entendido como religião quando é definido como um processo de religação do homem com sua essência, ou ainda como um sistema de transmissão de conhecimentos e códigos de comportamento.

Mas não é religião no significado mais comum do termo, pois sua prática não depende de nenhuma crença particular, além daquela que considera possível o aperfeiçoamento do ser humano através do auto-conhecimento.

O preceito da meditação

O Yogasūtra de Patanjali define o Yoga como uma atitude em que acontece a inibição da identificação com as flutuações da psiquê, e no qual o praticante encontra a sua própria essência. Mas como isso acontece? A explicação espiritual diz que a mente é como um lago com muitas ondulações (os pensamentos), e que não conseguimos enxergar o que há no fundo.

Mas, quando o lago está sem turbulências, conseguimos ver o que há dentro dele. O caminho para se chegar a essa percepção seria praticar meditação – um dos oito preceitos do Yoga.

De acordo com Marcos Rojo, professor de Yoga da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do curso de pós-graduação em Yoga das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU, São Paulo), a prática da meditação pode trazer um efeito calmante que se reflete em nossas atitudes na vida.

“No cotidiano, o tempo inteiro respondemos às ações de acordo com padrões inconscientes, e de forma emocional, de como estamos no momento”, diz Rojo. “O Yoga mostra que nossas respostas emocionais são educáveis, modificáveis. Tranqüilizando o corpo e nosso fluxo de pensamentos, ficamos mais calmos e transmitimos serenidade ao nosso redor.”

Estudo da consciência

Muitos anos antes de as teorias psicanalíticas surgirem, o Yoga já havia feito uma profunda análise da consciência. Acredita-se até que os conceitos da psicanálise de Freud trazem princípios do Yoga, que chegaram até ele por meio de Schopenhauer, filósofo alemão que mais se inspirou nos textos clássicos da Índia.

Segundo o Yogasūtra de Patanjali, a psiquê (citta) consta de três componentes: 1. mente (manas), que faz a ligação entre o mundo sensorial e o mundo interior; 2. intelecto (buddhi), sede da memória, das impressões latentes e o determinador da natureza dos fenômenos; e 3. ego (ahaṅkāra), responsável pelo princípio de individuação e pelo nosso estado de ignorância.

O Yoga ajuda até no processo de criatividade. A mente é uma ferramenta que julga, analisa. A pessoa que consegue reduzir as atividades da mente tem mais criatividade, pois a criação só acontece quando estamos livres de julgamentos.

“Um artista, por exemplo, quando está fazendo algo novo, fica totalmente presente durante sua produção, completamente absorvido nesse processo, e só consegue isso quando a mente está quieta”, diz o professor Kalidas.

A lei do karma

Outro fundamento importante do Yoga é a lei do karma, presente em alguns textos de Yoga e que corresponde ao princípio da causalidade: para algo acontecer, existiu alguma coisa anterior que possibilitou sua ocorrência. Ou ainda: cada ação implica uma reação.

Assim, se quisermos, por exemplo, levar uma vida mais tranqüila, o melhor a fazer é sermos pessoas pacíficas. Ora, raiva cria mais raiva, da mesma forma que amor desperta mais amor. A partir do momento em que percebemos isso, caem fichas importantes, como a de que a gente sofre porque quer sofrer.

Alinhado com a lei do karma, o Yoga mostra que cada pessoa é totalmente responsável por seus atos, pela forma como encara as situações da vida e pela própria felicidade.

Costumamos responsabilizar os outros – família, sociedade, governo – por nossos problemas, e também depositamos a razão de nossas alegrias em coisas passageiras e materiais. Com a prática do Yoga, vamos aos poucos alinhando essas percepções, transformando substancialmente nossa vida.

A causa do sofrimento

Segundo o Yoga, a principal causa de sofrimento é a falta de percepção da realidade, a ignorância da verdadeira natureza humana. Há ainda outras quatro causas do sofrimento: o egocentrismo, o apego às coisas que dão prazer, a aversão sentida aos objetos que causam dor e o apego a vida.

A filosofia dos kleshas (sofrimento), que está nos Yoga Sutras de Patanjali, explica que a prática de Yoga serve para eliminar essas tormentas. De que forma?

Com a percepção de que todas as manifestações na Terra fazem parte de uma consciência maior, e de que todas as coisas no mundo são passageiras. Assim, pode-se viver com menos apego aos desejos.

O verdadeiro mestre

No Ocidente, onde em grande parte o Yoga tornou-se um produto de consumo, a escolha de um mestre tornou-se tarefa complicada. A melhor coisa a fazer é informar-se atentamente sobre o estilo de Yoga e a linhagem do professor ou mestre no qual você possivelmente esteja interessado. Essas informações não estão sistematizadas.

Ou seja, você terá de batalhar por esse conhecimento. Procure nos livros, na internet, converse com pessoas que você conhece e praticam Yoga há algum tempo. É certo que você encontre seu caminho e seu mestre (esperamos que o resumo sobre os principais mestres que aparece no final deste texto possa ajudar).

Os professores costumam dizer que os mestres mostram como seguir o caminho do Yoga, mas somente o praticante, com determinação e esforço próprios, poderá através de suas experiências trilhar este caminho. Lembro-me de que depois de uma semana de palestras na Índia com o mestre de Kriyā Yoga Shibendu Lahiri (bisneto de Lahiri Mahasaya, mestre do mestre de Yogananda) um discípulo o procurou, querendo largar tudo e ficar mais em contato com o mestre.

Shibendu lhe disse: – Depois de tantos anos, por que você insiste em ficar na dependência de um mestre? O guru mostra um caminho e pode trazer inspirações, mas não é uma personalidade para ficar sendo adorada. O processo de aprendizado é individual. Você precisa caminhar com seus próprios pés.

E, finalizando a conversa, disse: – É a sua vida, e você deve perceber qual é a melhor forma de vivê-la.

Grandes Mestres

O Yoga que conhecemos no Ocidente chegou por meio de alguns grandes mestres, que inspiraram milhares de pessoas em todo o mundo. Há muitos deles e aqui você encontra alguns dos mais famosos e respeitados.

Yogananda (1893-1952) vem de uma sucessão de três grandes mestres indianos, Babaji, Lahiri Mahasaya (1827-1895) e Swami Sri Yukteswar (1855-1936). Difundiu a filosofia do Kriya Yoga (junto às técnicas de meditação e respiração) no Ocidente. www.yogananda.com.br

Krishnamacharya (1888-1989) é considerado o pai do Yoga moderno. Descobriu um texto de Yoga muito antigo, o Yoga Korunta, e o sistematizou em uma prática de hatha Yoga intensa, que se desenvolve em séries de posturas.
www.kym.org

Śrī Aurobindo (1872-1950) criou o Yoga integral, que busca trazer a consciência divina em cada pessoa. Sua maior discípula, Mirra Alfassa, construiu a cidade de Auroville, na Índia, que cultua o conhecimento do mestre. www.sriaurobindosociety.org.in

Ramakrishna (1836-1886) seguidor do Vedanta, escola filosófica que acredita que a natureza humana é divina, e propagador da filosofia do Yoga. O seu discípulo, Swāmi Vivekānanda (1863-1902), foi o primeiro yogin a ir para o Ocidente. www.vedanta.org.br

Swāmi Sivananda (1887-1963) dedicou-se aos ensinamentos de Patanjali e às práticas de hatha Yoga. Seu discípulo Vishnu Devananda (1927-1993) levou os ensinamentos do Yoga e do vedanta para o Ocidente. www.sivananda.org.br


॥ हरिः ॐ ॥

Publicado originalmente
na revista Vida Simples.
Reproduzido com autorização.
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Uma resposta para “Yoga, a Conquista da Vida Plena”

  1. Sou espírita e conheci o Yoga faz pouco tempo. Acredito que, unindo os conhecimentos espíritas com as práticas de meditação adotadas pelo Yoga, podemos usufruir verdadeiramente de uma vida mais plena e mais feliz. Um grande abraço a todos, e que Deus nos abençõe.

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