Aśviṇī mudrā, o gesto da égua, é uma das técnicas fundamentais do Haṭhayoga. Ela aparece na Gheraṇḍa Saṁhitā (III:82), um dos textos fundamentais da tradição do Yoga tántrico que deu origem ao Yoga que você pratica hoje em dia. O nome deriva do fato de que, ao fazermos esta mudrā, contraímos o assoalho pélvico de maneira ritmada, como fazem as éguas depois de urinar.
Receber ajustes sutis de Yoga que aprimoram a postura e expandem nossa compreensão de como construir cada āsana pode oferecer benefícios significativos a qualquer praticante. Esses ajustes têm o potencial de proporcionar uma sensação incrível e facilitar uma compreensão profunda daquilo que uma postura pode nos oferecer, e até onde nosso corpo pode chegar na prática.
Ao que parece, há uma espécie de consenso no mundo do Yoga sobre a necessidade de receber ajuste, assistências e toques para praticar corretamente os āsanas do Haṭhayoga e todas as suas variações e métodos. Igualmente, parece haver também consenso sobre a importância de os instrutores aplicarem continuamente ajustes nos praticantes. Porém, dentro dessa ordem de coisas, um tema do qual pouco se fala é o consentimento: o seu instrutor(a) pergunta ou pede licença antes de ajustar você?
Encarar o Yoga como uma ferramenta para alta performance pode levar ao desenvolvimento de uma relação superficial com a prática. Em vez de um espaço para relaxamento e reconexão, ele pode se transformar em mais uma fonte de estresse e competição — seja consigo mesmo, seja com outras pessoas.
Você já parou para pensar que uma vida humana dura apenas 4000 semanas? 4000 semanas são perto de 81 anos, ou uma longevidade bastante dilatada, se formos considerar a expectativa de vida atual. Assim, se você viver cerca de 81 anos, terá visto 1000 luas cheias no céu ao longo da vida. Em sânscrito Sahāsra Candra Darśan significa “ver 1000 luas”. Ter visto 1000 luas é considerado algo muito auspicioso na cultura indiana.
A felicidade tornou-se um grande negócio, uma espécie de commodity prometida por coaches e gurus autoajudísticos como a solução definitiva para os males atuais. Digo que isso é um problema, pois a busca incessante da perfeição termina, inevitavelmente, em frustração e ansiedade.
A fáscia é uma lâmina de tecido conjuntivo formada mormente por colágeno de diferentes espessuras, que configura uma série de invólucros que contêm e separam as diferentes estruturas do corpo.
“O Alimento que chega para aquele que não o compartilha é de fato um desperdício. Essa é a verdade. Eu, o sábio, declaro isto. O Alimento que alguém consome desta maneira não é apenas desperdiçado. De fato, provoca a própria morte da pessoa. Ele não alimenta nem os devas nem os homens que chegam à sua porta como hóspedes, esperados ou não, ou amigos. Comendo sozinho, ele torna-se o parceiro do erro e mais nada”.
Viloma significa inverso, contrário. O exercício recebe esse nome porque a maneira de respirar nele é oposta à natural.
Listamos aqui oito questões preocupantes que vemos atualmente na nossa comunidade, e que precisariam ser abordadas com um novo olhar em prol da democratização dessa bela visão do mundo e modo de viver que é o Yoga.
Desde tempos imemoriais, a meta do Yoga tem sido a iluminação. Tem várias formas de se dizer iluminação em sânscrito: mokṣa, nirvāṇa ou kaivalya.
O Yoga, prática milenar originária da Índia, é muito mais do que um simples exercício físico. É um sistema integral que visa a saúde, o bem-estar e o contentamento perene daquele que o pratica, unificando os poderes do corpo, a vitalidade e a mente. Seus benefícios são amplos e diversos, e podem ser divididos em oito propósitos principais.
Negar ou reprimir a tristeza é como pretender que o espaço desapareça colocando-o dentro de uma garrafa. E aliás, não é um bom negócio: a tristeza mal digerida pode derivar em transtornos psicossomáticos, ansiedade ou depressão. Isso acontece por exemplo quando não conseguimos elaborar sadiamente a dor pela perda de um ente querido.
Os mantras são práticas de Yoga que podem trazer imensa paz e bem-estar para quem os pratica. Como diz o ditado, "quem mantra seus males espanta". Porém, ao praticar mantras precisamos evitar um perigo que ronda a prática e o estudo do Yoga em todos os níveis: o do pensamento mágico.
Bhramārī é um dos exercícios mais eficientes de retração dos sentidos. A retração dos sentidos é o passo prévio e essencial para realizar os estados profundos da meditação
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