A primeira chave e o desejo de liberdade. A segunda é o discernimento, a capacidade de distinguir o real do aparente. Isso significa transcender a nossa história pessoal e deixar de lado a subjetividade do ego. Questionar a personagem que construímos ao longo da vida. Nesse sentido, o Yoga é uma revolução interior. Pede-se coragem para dar esse passo. É necessário compreender as causas reais do mal-estar.
Parar é essencial se quisermos manter a felicidade e a sanidade nos dias de hoje. Todo o mundo está procurando a felicidade; alguns procuram até a imortalidade, mas quase ninguém sabe o que fazer num sábado chuvoso.
Apresentamos aqui uma linda palestra do nosso mestre, Swāmi Dayānanda, cujo tema é a compaixão. Esta palestra faz parte da programação oficial da TED. Foi gravada na Chautauqua Institution (New York), em Outubro de 2009.
A solução é fácil: faça menos. Simplifique, aprenda a parar. Evite a primeira reação. Conte até 10. Não se leve tão a sério. Brinque mais. Ajude os demais. Tire seu ego do centro das atenções durante alguns momentos a cada dia.
Esta série de três textos que aqui iniciam tem como propósito esclarecer alguns pontos importantes em relação a Īśvara, a inteligência universal, seu papel nas nossas vidas e ao Karma Yoga. Estes temas, infelizmente, são bastante mal compreendidos na atualidade. Começaremos por este último, que deveria, penso, ser chamado Yoga da vida e não Yoga da ação.
O poder do livre arbítrio sempre é justo e adequado para nós. Só precisamos assumir a responsabilidade por ele. Dotar o ser humano de livre arbítrio não é como dar um carro sem freios para um adolescente rebelde. Nesse sentido, Īśvara, a inteligência universal, não joga aos dados, como disse Einstein uma vez. O poder do humano pode criar ou destruir.
Os caminhos do karma podem parecer complexos, mas uma coisa é certa: cada fruto de cada ação é entregue pelas leis de Īśvara, que são sempre justas e adequadas. Assim, quando penso nos meios que escolho usar para conquistar os fins que me proponho, preciso levar em consideração o bem comum. Pensar que o fim justifica os meios é a pior maneira possível de olhar para as coisas no caminho da espiritualidade.
O grande segredo, se há um neste jogo, é reconhecer que as mudanças fazem parte da própria dança da vida, mas nenhuma delas poderá trazer para nós felicidade, pois felicidade é o que já somos. Seria sábio lembrarmos disso a cada momento.
Fazer o que amamos ou amar o que fazemos? O Karma Yoga nos ajuda a compreender prós e contras dessas possibilidades. Olhando para estas duas palavras, prazer e felicidade, podemos ter a impressão de que ambas estão conectadas, ou de que a realização da segunda depende de conquistarmos a primeira.
Libertar-se quer dizer ver-se livre de condicionamentos sociais, psicológicos, fisiológicos, alimentares, familiares, religiosos e nos coloca em condição de observadores presentes, dando-nos a oportunidade de reverenciar a tudo exatamente como é e não sob uma perspectiva pré-definida pelas experiências passadas. Do passado, retemos somente maturidade. Com os fatos presentes, damos respostas presentes.
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