Você já parou para pensar que uma vida humana dura apenas 4000 semanas? 4000 semanas são perto de 81 anos, ou uma longevidade bastante dilatada, se formos considerar a expectativa de vida atual. Assim, se você viver cerca de 81 anos, terá visto 1000 luas cheias no céu ao longo da vida. Em sânscrito Sahāsra Candra Darśan significa “ver 1000 luas”. Ter visto 1000 luas é considerado algo muito auspicioso na cultura indiana.
A felicidade tornou-se um grande negócio, uma espécie de commodity prometida por coaches e gurus autoajudísticos como a solução definitiva para os males atuais. Digo que isso é um problema, pois a busca incessante da perfeição termina, inevitavelmente, em frustração e ansiedade.
Desde tempos imemoriais, a meta do Yoga tem sido a iluminação. Tem várias formas de se dizer iluminação em sânscrito: mokṣa, nirvāṇa ou kaivalya.
O Yoga, prática milenar originária da Índia, é muito mais do que um simples exercício físico. É um sistema integral que visa a saúde, o bem-estar e o contentamento perene daquele que o pratica, unificando os poderes do corpo, a vitalidade e a mente. Seus benefícios são amplos e diversos, e podem ser divididos em oito propósitos principais.
Negar ou reprimir a tristeza é como pretender que o espaço desapareça colocando-o dentro de uma garrafa. E aliás, não é um bom negócio: a tristeza mal digerida pode derivar em transtornos psicossomáticos, ansiedade ou depressão. Isso acontece por exemplo quando não conseguimos elaborar sadiamente a dor pela perda de um ente querido.
Ouvimos muito falar em dharma. Usamos esta palavra com alguma frequência nas conversações sobre Yoga, mas às vezes, percebo que o que alguns compreendem como sendo dharma é diferente do que outros pensam ou falam. Assim, decidi escrever este texto como uma maneira de contribuir para a compreensão desse importante conceito, à luz do que aprendi com meu mestre.
Acredito que a única coisa que pode nos dar paz, mas paz verdadeira, é sermos capazes de saber quem somos e o que estamos fazendo aqui nesta vida
Era uma vez um homem chamado Moyut. Vivia numa aldeia na qual trabalhava como fiscal, e parecia muito provável que vivesse até o fim dos seus dias como funcionário público
O Yoga da Bhagavadgītā é muito sutil: às vezes se confundem os elementos da metáfora (o guerreiro e suas armas) com o ensinamento para o qual ela aponta. Essa confusão é o que chamamos Complexo de Arjuna.
A palavra sankalpa significa em sânscrito volição, determinação, propósito, intenção ou resolução interior. O termo refere-se originalmente a um voto solene ou à determinação de levar a cabo um upāsana, um gesto ou prática ritual.
A prática da equanimidade, chamada em sânscrito samatva, é um dos pilares do Yoga da Vida, ensinado na beira de um campo de batalha por Śrī Kṛṣṇa para o príncipe Arjuna no diálogo imortal da Bhagavadgītā. Cultivar essa atitude é tão importante que Kṛṣṇa chega a equiparar samatva ao próprio Yoga
Uma yogiṇī afirmou num diálogo recentemente que o “Yoga é por natureza apolítico”. Apolítico é aquilo ou aquele que aquele que tem aversão ou não se interessa pela política. Ora bem, o Yoga faz parte do existir. A política também faz parte da existência ao ponto que é dito, com razão, que existir é um ato político.
Será que o Yoga tem alguma contribuição para o problema das fobias? Pode a sabedoria dos yogis de outrora ter abordado estes temas em algum momento da sua longa história? Sim!
A primeira chave e o desejo de liberdade. A segunda é o discernimento, a capacidade de distinguir o real do aparente.
Apresentamos aqui uma linda palestra do nosso mestre, Swāmi Dayānanda, cujo tema é a compaixão. Esta palestra faz parte da programação oficial da TED. Foi gravada na Chautauqua Institution (New York), em Outubro de 2009.
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