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Saṁsāra

Saṁsāra Depois da noite vem o dia. Morre o dia, a noite vem. Renasce o dia. Renasce a noite também. O lombo do mar se aquieta e a onda nasce. Desce a onda, voltando ao mar, e novamente se ergue, para depois se afogar. Morre a sístole. Nasce a diástole. Morre esta. Aquela renasce. Gera […]

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saṁsāra
Saṁsāra

Depois da noite
vem o dia.
Morre o dia,
a noite vem.
Renasce o dia.
Renasce a noite também.

O lombo do mar se aquieta
e a onda nasce.
Desce a onda,
voltando ao mar,
e novamente se ergue,
para depois
se afogar.

Morre a sístole.
Nasce a diástole.
Morre esta.
Aquela renasce.

saṁsāra

Gera o mar a nuvem,
e a nuvem se desfaz
e chove no mar.

Plantinha que nasce –
reencarnação da própria Vida.

Cada amanhã acordamos –
reencarnação de nós mesmos.

O Átman tem muitas vestes.
Uma se rompe,
outra nova Ele veste.

Grande ator o Átman:
muitos personagens.
O intérprete,
um só.

Quando o Átman
se libertará
do palco?

Quando o personagem
se lembrará
de que é o Ator?


॥ हरिः ॐ ॥

Extraído do livro Canção Universal.
Digitado por Cristiano Bezerra.
Leia aqui mais textos deste brilhante autor.
Visite aqui o site do Professor Hermógenes.

॥ हरिः ॐ ॥

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