O devoto adora seus deuses, mas qual é o lugar que ocupam esses deuses na prática de Yoga? Noutras palavras, quem é “aquele que as pessoas veneram”? Por que fazemos pūjās para Kṛṣṇa, Gaṇeśa, Sarasvatī? Como interpretar essas pūjās à luz da Upaniṣad? Rāma, Śiva, Lakṣmī, são Brahman ou não? Depende de como você interpretar estes nāmarūpas, estes nomes e formas.
O Rāmāyāṇa é um dos grandes épicos da literatura asiática. Indianos, indonésios, tailandeses e vietnamitas se emocionam e inspiram desde sempre com as aventuras narradas nos mais de 24000 versos dos sete livros deste belo texto, que conta a história de Rāma. Rāma é uma encarnação do deus da preservação, Viṣṇu que desce periodicamente à terra para salvaguardar o dharma.
Parvati é também chamada Śakti (a Poderosa), Ambikā (a Mãe Querida), Gaurī (a Dourada, devido à cor do trigo maduro, com o qual a fertilidade de deusa está associado) e Lalītā Tripurasundarī (a Brincalhona, Bela dos Três Mundos), dentre outros.
As diversas correntes da variada tradição hindu apresentam distintas interpretações sobre quem são e qual é a função dos Avatāras. O termo Avatāra significa “Aquele que Desce”, e indica uma encarnação terrestre de Viṣṇu
Se você visitar a Índia, verá freqüentemente imagens do deus Śiva cavalgando um touro branco, Viṣṇu voando sobre uma imensa águia ou Sarasvati atravessando o universo num belo cisne. E, certamente, o que mais irá chamar sua atenção, é o fato de que Gaṇeśa, o deus com cabeça de elefante, cavalga um rato. Você poderá perguntar: mas porquê um rato?
A civilização que deu origem ao Yoga, ensinou-nos igualmente a viver em cidades e a conviver através do comércio e do trabalho industrioso
Mohinī é, na mitologia hindu, o único avatar feminino, a única forma de Viṣṇu como mulher. É descrita como uma mulher encantadora e de extraordinária beleza, que seduz e paralisa os seus admiradores.
O Mahalīla, jogo milenar hindu, é para os indianos o que o tarô é para os europeus e o I Ching para os chineses: uma descrição dos estados, experiências e situações pelas quais circula o homem no processo de crescer através da vida
Uma vez, o rei Viśvāmitra fez uma caçada numa densa floresta ao pé do Himalaia. No fim da jornada, tanto ele quanto sua tropa estavam na mais absoluta exaustão, morrendo de fome e sede. Andando por uma trilha, chegaram na caverna do grande sábio Vasiṣṭha, não longe da atual cidade sagrada de Rishikesh, e a ele pediram refúgio, água e alimento.
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