Navarátri é uma festa muito popular na Índia e, como toda celebração hindu, tem um simbolismo rico. São nove noites (nava = nove + ratri = noite) dedicadas às três Devis (deidades femininas) principais: Durgá, Lakshmi e Saraswati.
Ao longo da vasta e variada espiritualidade hindu encontramos divindades, heroínas e heróis cujos aspectos ou atitudes revelam a transgeneridade e a não conformidade de gênero. É comum encontrar mudanças de gênero, encontros homoeróticos e personagens interssexuais não apenas no folclore regional, mas igualmente em escrituras sagradas como os Vedas, o Mahabhārata, o Rāmāyāṇa e […]
Dizer arte sagrada, no contexto do hinduísmo, é um pleonasmo. Digo pleonasmo pois, na cultura antiga da Índia não há arte que não seja sagrada. Não há forma de arte que não tenha o propósito de revelar algum dos múltiplos aspectos do divino e, ao mesmo tempo, um caminho para mokṣa, a libertação. Cada forma artística funciona como um espelho que aponta para as infindáveis manifestações do Criador.
O mito da deusa Durga-Kali está narrado num shastra chamado Devimahatmyam. A Grande Deusa é criada pelos poderes de Brahmá, Vishnu e Shiva, junto com os devas, ou deuses menores. Ela encarna a totalidade dos poderes divinos, nossas virtudes e força interior, para combater e aniquilar o búfalo-demônio, Mahishasura, que representa o egoísmo e a ignorância.
Qual é a Relação Entre Yoga e Hinduísmo? Essa é a pergunta que não quer calar. Muitas pessoas se sentem confundidas quando olham para o Yoga dentro da cultura na qual ele nasceu.
O devoto adora seus deuses, mas qual é o lugar que ocupam esses deuses na prática de Yoga? Noutras palavras, quem é “aquele que as pessoas veneram”? Por que fazemos pūjās para Kṛṣṇa, Gaṇeśa, Sarasvatī? Como interpretar essas pūjās à luz da Upaniṣad? Rāma, Śiva, Lakṣmī, são Brahman ou não? Depende de como você interpretar estes nāmarūpas, estes nomes e formas.
O Rāmāyāṇa é um dos grandes épicos da literatura asiática. Indianos, indonésios, tailandeses e vietnamitas se emocionam e inspiram desde sempre com as aventuras narradas nos mais de 24000 versos dos sete livros deste belo texto, que conta a história de Rāma. Rāma é uma encarnação do deus da preservação, Viṣṇu que desce periodicamente à terra para salvaguardar o dharma.
Parvati é também chamada Śakti (a Poderosa), Ambikā (a Mãe Querida), Gaurī (a Dourada, devido à cor do trigo maduro, com o qual a fertilidade de deusa está associado) e Lalītā Tripurasundarī (a Brincalhona, Bela dos Três Mundos), dentre outros.
As diversas correntes da variada tradição hindu apresentam distintas interpretações sobre quem são e qual é a função dos Avatāras. O termo Avatāra significa “Aquele que Desce”, e indica uma encarnação terrestre de Viṣṇu
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