O Yoga e a sua Filosofia
I – Theoria X Praxis
Os efeitos prático-terapêuticos do Yoga são de tal modo evidentes e conhecidos, principalmente os do Haṭha Yoga, que a tendência é uma generalizada negligência sobre o lado teórico do Yoga.
Acredito ser oportuno lembrar que, ao lado de ser praxis, Yoga é theoria. E, ainda mais, para ser correta e eficiente como prática, deve ser fundamentada na teoria. Os dois aspectos, filosófico e prático, foram assinalados por Kṛṣṇa na Bhagavadgītā.
O discurso do Supremo Mestre, visando a salvar seu discípulo Arjuna de sua aflição, quando se recusava a combater na “Guerra Justa”, começa assim:
“Não houve um tempo no qual Eu não existisse, nem você, nem esses dirigentes de homens, nem, daqui para frente, nunca cessaremos de existir.” Bhagavadgītā, II:12
Com isso, discorrendo sobre a perenidade do Ser, em contraste com a transitoriedade da personalidade existencial, e sobre a evolução desta, mercê o aproveitamento da reencarnação, propõe a mais profunda filosofia da união (Yoga) de Jīvātman (alma individual) com Paramātman (Alma Universal).
A lição prossegue no capítulo II através dos vinte e seis versículos preciosos e precisos. Todos tratando da teoria, ou Sāṅkhya.
No versículo 39 começa a lição sobre a praxis:
“Isso, que te foi ensinado [nos versículos de 13 a 39], é a sabedoria concernente ao Sāṅkhya. Aprende agora o concernente ao Yoga…”
É então que o Verbo Divino explica e exalta o “caminho da ação” (praxis) no decorrer dos 33 versículos seguintes, e de tal modo veemente o faz, que leva o discípulo a interpelar:
“Se vós, ó Janārdhana (Kṛṣṇa), me ensinastes que o conhecimento (Theoria, Jñāna, Sāṅkhya…) é superior à ação (praxis, poesis, prática…), por quê, então, Keśava (Kṛṣṇa), me engajais nesta terrível batalha?” Bhagavadgītā, III:1.
Arjuna se sentia confuso, pois chegara à conclusão de que theoria e praxis, ou Sāṅkhya e Yoga, são diferentes, e um seria mais importante que o outro e, ainda mais, incompatíveis.
O homem teórico permaneceria inativo em sua vida contemplativa, enquanto o homem prático mergulharia no mundo externo, indiferente ao conhecimento. Insiste Arjuna a pedir esclarecimento:
“… Confundistes minha compreensão. Dizei-me, com certeza, qual o caminho pelo qual eu possa atingir a bem-aventurança.” Bhagavadgītā, III:2.
Kṛṣṇa mostra a Arjuna que os sāṅkhyas (teóricos) não podem pretender viver em inação, apenas voltados para o conhecimento, nem os yogis empenhados somente na ação, desvinculados da sabedoria, e, mais ainda, revela que, além de não serem incompatíveis, theoria e práxis não chegam mesmo a serem diferentes:
“As crianças (espirituais), como ignorantes, falam de Sāṅkhya e Yoga como coisas diferentes. Aquele que é devotado a um obtém os frutos de ambos.” Bhagavadgītā, V:4.
A minha proposta é que todos que pretendemos praticar Yoga não nos esqueçamos de cultivar sua indispensável e sapientíssima filosofia. A sentença final do versículo assegura-nos a colheita dos frutos dos dois caminhos se nos dedicarmos a cultivar apenas um.
Isso é verdade, mas somente para aquele que é um devotado. Quem pretender saber o que é ser devotado deverá aprofundar-se na mensagem da Bhagavadgītā, praticando-a de maneira total e fiel. Mas quem o está fazendo? Quem o consegue?
II – Sāṅkhya
Segundo o Mahabhārata, há duas filosofias eternas (Sanātanadve): Sāṅkhya e Yoga. As seis escolas filosóficas (darśanas), derivadas ortodoxamente dos Vedas, se agrupam duas a duas.
Um dos pares é Sāṅkhya-Yoga, sendo o Sāṅkhya tido por uma filosofia servindo de base ao Yoga, tido, por sua vez, como contraparte prática do Sāṅkhya.
Diz a Tradição que foi Kapila, figura lendária, talvez do século VII a.C., que propôs essa escola filosófica, mas quem a redigiu em livro foi Īśvarakṛṣṇa, na sua c Kārikā.
A filosofia de Kapila visa à superação das três variedades da dor humana, geradas pelo aprisionamento de Puruṣa em Prakṛti, isto é, do Espírito no Universo manifestado.
Puruṣa é o infinito onipresente, inativo e onipenetrante, consciência (testemunha), inafetado pelos desejos, não engajado, imaculado, eqüânime, imparcial, impassível, inexperienciável, sem origem nem fim.
É Ele que ilumina as sensações, os sentimentos e os pensamentos. É o o Eu, presente na vigília, no sono e no sono sem sonho.
“É Aquilo que não se poderia ver, mas pelo qual as visões são vistas; Aquilo que o pensamento não poderia pensar, mas graças ao qual o pensamento pensa.” Kenopaniṣad, I:5-6.
Prakṛti é a causa primeira ou substância primordial do Universo; é pradhāna, isto é, “colocado antes de todas as coisas”, a partir do qual, embora Imanifestado, o Universo se manifesta, no início de um “dia de Brahman”.
“Prakṛti [a causa produtora], Pradhana [substância primordial], Brahman Avyakta [o Imanifestado], a Essência [Una] da multiplicidade universal e Máyá [o poder limitador] são sinônimos.” Comentário de Śrī Guadapāda à Sāṅkhya Kārikā, 22.
O Universo é emitido por Prakṛti pelo jogo e interação dos três gunas (qualidades, modalidades, atributos…) que, antes do princípio, estavam em equilíbrio, no qual Aquilo, que viria a ser o Universo, era ainda Imanifestado. Os gunas são: sattva (compreensão, alegria, paz, leveza, pureza…), rājas (força vital, força emotiva, dinamismo…) e tamas (resistência, obstrução, estagnação…).
É a simples presença de Puruṣa que faz romper o equilíbrio dos gunas, e, assim, precipita a manifestação do Universo.
Ao emitir o Universo, Prakṛti arrasta Puruṣa e o mantém cativo, por força da ignorância que toma conta de Puruṣa, o qual, “espectador”, se confunde, então, com o “espetáculo”, assim como se um escafandrista se confundisse com o escafandro, e por isso se vê limitado, cambiante, prisioneiro…
Segundo o Puruṣa Śukta,
“pelo sacrifício original, que gerou o Cosmos, a Consciência infinita, onipresente e transcendente, que é o Um, que existe por si mesmo (svāyambhu), foi atada como animal sacrificial (paśu) pela corda dos três gunas à roda do vir-a-ser (jagat), que gira incessantemente, e é dividida em tantos pedaços quantas são as consciências empíricas existentes”.
Para mim, essa é a mais lúcida descrição daquilo que o Cristianismo chama de “pecado original”.
Consciências empíricas existentes significam, no texto citado, aqueles fragmentos de Purusha em cada um de nós. É a Alma prisioneira e alimentada, dentro do linga deha (o corpo).
Em realidade, nossa essência (Puruṣa) é a habitante do corpo (cidade-das-nove-portas), aprisionado por avidyā (a ignorância), que faz com que suponhamos que somos o corpo, e nos impede de ver que somos o Espírito.
A proposta do Sāṅkhya é libertar Puruṣa, mediante uma realização gnosiológica (ou epistemológica), isto é, usar o buddhi (o intelecto, a razão) para vencer a ignorância escravizante, restituindo Puruṣa à sua verdadeira natureza, realizando, assim, kaivalya, isto é, o rompimento do vínculo e, conseqüentemente, a sua restituição à liberdade plena e preexistente.
III – Yoga
Enquanto o Sāṅkhya pretende restituir a liberdade a Puruṣa pelo caminho meramente teórico, o Yoga se propõe a fazê-lo por procedimentos práticos. Eis o que diz Kṛṣṇa, na Bhagavadgītā:
“Firme na devoção a tuas tarefas, ó Dhanañjaya (Arjuna), abandona o apego (vinculação), mantendo-te o mesmo na vitória e na derrota. Eqüanimidade se chama Yoga.” Bhagavadgītā, II:48.
O Yoga, que faz par com a escola (darshana) Sāṅkhya, está codificada no Yogasūtra, por Pátañjali, e é mais conhecida por Aṣṭāṅga Yoga (Yoga dos oito – ashta – membros – anga) ou Rāja Yoga (Yoga Real).
Tem por objetivo promover condições mentais indispensáveis a que chitta (a substância mental) cesse todos os seus movimentos, os quais impedem Purusha de alcançar sua verdadeira natureza.
Pátañjali expõe seu método nos quatro capítulos de seu Yoga Sútra. Eles são:
1) Samādhi, que estuda o conceito e as técnicas do Yoga;
2) Sādhana, que expõe a filosofia dos kleshas (obstáculos que sujeitam a mente e geram o sofrimento), e propõe as etapas iniciais (bahiranga) do método;
3) Vibhūti, que ensina as etapas últimas (antaranga) do método, e atingimentos das perfeições mentais (Siddhis) ou poderes extraordinários, que daí resultam;
4) Kaivalya, que trata dos problemas essenciais da filosofia, da natureza da mente e da libertação de Puruṣa.
A prática aperfeiçoa a mente. A mente do homem normal é agitada, iludida, dispersa e indisciplinada.
O homem normal vive em asaṅghaḥ, isto é, com sua mente oscilando entre o mundo objetivo (externo a ele) e o mundo subjetivo (interno), que podemos chamar de mundo sutil, mas do mundo transcendente está alienado.
O homem medíocre, em asanghaḥ, ignora o Espírito (Puruṣa). À medida que se entrega ao sādhana (disciplina espiritual, que Patañjali sugere), o yogin vai conseguindo suas tênues penetrações no mundo transcendente.
Em fase última e conclusiva, o yogin, atingindo kaivalya, penetra no mundo transcendente.
Para essa conquista, o yogin tem de cumprir o método (sādhana), que deve culminar no estado mental chamado samādhi, que é sinônimo de Yoga.
Yogaścittavṛtti nirodhaḥ – é assim que Pátañjali define a meta do treinamento mental que propõe. A tradução literal é: “Yoga é a cessação (nirodha) dos vórtices (vṛttis) da substância mental (citta)”.
Nirodha, no entanto, só é Yoga na medida em que possibilita Puruṣa alcançar Kaivalya. Então, quando isso ocorre:
“… ocorre um morar do espectador em sua própria e original forma”
Yogasūtra, I:3.
Para que seja alcançado o samādhi consciente ou abstrato, quando é perdida a consciência que se tem dos objetos e resta apenas a consciência do Ser e se alcança a Libertação, ou mesmo para atingir o samādhi inconsciente ou concreto, no qual se consegue somente a contemplação da Divindade, toda uma ascese deve ser praticada.
O método, que é composto por oito membros ou etapas, se inicia com a disciplina ética (yamas e niyamas), segue pela disciplina do físico (āsana), da estrutura energética (prāṇāyāma) e da sensibilidade (pratyāhāra), e vai penetrando no mundo interior para controlar e conduzir a mente através de três etapas (dhāraṇā, dhyāna e samādhi).
Além de ser o lado prático do Sāṅkhya, em outro aspecto o Yoga se distingue: é teísta, isto é, faz o samādhi ao alcance da Graça de Īśvara, Deus pessoal.
“A concentração pode também ser atingida através da devoção a Íshvara. Íshvara é um ser especial, imune à ignorância e aos produtos da ignorância, imune ao karma (ação) e aos resultados do karma.
“N ́Ele o conhecimento é infinito. Noutros está somente em germe. Foi o Mestre mesmo dos primeiros Mestres, pois que Ele não é limitado pelo tempo. A palavra que o expressa é Oṁ”. Yogasūtra, I:23-27.
Como se pode inferir, embora Sāṅkhya seja o aspecto filosófico do Yoga, o próprio Yoga, conforme proposto na Bhagavadgītā e no Yogasūtra, por sua vez propõe toda uma escola filosófica completa em todos os seus aspectos, uma filosofia yogika.
IV – A meta do Yoga
A filosofia yogika propõe um método, que é nitidamente experimental, pois que a conquista da Verdade se faz no universo interno do praticante. Ele deve partir de uma hipótese, que está configurada nas Escrituras, principalmente na Bhagavadgītā e no Yogasūtra.
A experiência, baseada nessa hipótese, implica uma disciplina (sādhana), que visa a um aprimoramento de todos os níveis existenciais do sistema complexo que é o ser humano.
Desde a mente, em todos os seus níveis e aspectos, passando pelas estruturas emocionais e energéticas, até o corpo físico, num trabalho integrador, visando a otimizar os “veículos” em trabalho experiencial e experimental.
A tese culminará com o atingimento do samādhi, que desvelará a Verdade (Paravidyā) que há de libertar Puruṣa.
Essa é a meta. Trabalhando sobre si mesmo, o aspirante regula suas interrelações, que envolvem os mundos objetivo e sutil, até o alcance do mundo transcendente.
V – Vedānta
A realização yogika, com base na escola Sāṅkhya, se inicia sob a crença na autoridade da Escritura, e é dualista (Puruṣa e Prakṛti).
Inicia-se dualista, mas visa a atingir o estado não-dualista, quando a experiência culmina na tese; quando o “estudante” se vê Uno com o Ser.
O Yoga, ou união com o Ser, não tem base teórica somente na filosofia dualista do Sāṅkhya, mas também no Advaita Vedānta, isto é, na filosofia conclusiva dos Vedas, baseada nas Upaniṣads (parte final – anta – dos Vedas), que é dita Advaita, porque nega (a) a dualidade (dvaita).
Afirma que só há um Ser Real, que é Brahman. Todas as dualidades são geradas pela ignorância (mithyājñāna), pela nossa Essência (Ātma) se sentir prisioneira do mundo da multiplicidade e das mudanças, do mundo de māyā, do mundo ilusório do espaço-tempo e dos nomes-formas.
O mundo existe tanto quanto uma cobra ameaçadora existe nos olhos apavorados (ou iludidos) que não podem ver a corda, que somente parece ser cobra, mas que não é.
O deserto é seco, mas os olhos iludidos pela miragem o vê como água. O Universo, que é cambiante e finito, e o eu, que oscila entre a dor e o prazer, são tão reais como um sonho.
O método de realização aqui é predominantemente gnosiológico (ou epistemológico). Consiste em despertar de um sonho, em afastar a miragem, em ver a corda e não mais a cobra.
Sendo a ignorância (avidyā) que nos vincula, a libertação consistirá em recobrar a lucidez (jñāna) num deslumbrar-nos, afastando a nuvem que esconde o Sol.
É um desidentificar-nos com um ego (asmitā), que pertence ao mundo fantasmagórico de māyā, para, conseqüentemente, possibilitar a identificação com Brahman, a “Realidade Una-sem-uma-segunda”.
VI – A Filosofia do Yoga
A Filosofia, conforme se cultiva no ocidente, é uma perquirição freqüentemente teórica, baseada em especulação racional e, excepcionalmente, é uma conquista intuitiva.
Diríamos, sem originalidade, pois muitos o dizem, que é o exercício das faculdades cognitivas em prol do conhecimento pelo conhecimento.
A Filosofia Hindu tem um objetivo muito pragmático: busca o conhecimento, não para a simples informação, mas para a transformação.
E é assim que é a Filosofia do Yoga. Seu objetivo é a “atualização das potencialidades do homem”, mediante uma transformação que o liberta dos upādhis (1) e o leva à conquista dos siddhis (2), sendo, no entanto, a meta final a reconquista de mukti (3).
Upādis são vínculos, cadeias, limitações e servidões, que mantém o Homem (Puruṣa) como que esmagado. Mas, a prática da Filosofia é que desfaz tais upādhis.
Siddhis são perfeições, atingimentos, poderes e faculdades que, estando latentes no homem normal, mediante a prática (sādhana) são libertados.
Não se trata somente dos tão valorizados “poderes psíquicos”, que são siddhis inferiores, os quais os Mestres aconselham a que não sejam buscados, pois são ilusórios e impermanentes.
Siddhi é sinônimo de perfeição, plenitude, santidade. A prática filosófica elimina os uppadhis, permitindo a manifestação ou realização da plenitude, da santidade.
A conquista da Meta Suprema encontra um grande obstáculo na mente, que é normalmente agitada, impura e desconcentrada.
A mente, toldada pelos inquietos e permanentes vṛttis (vórtices), fecha a senda, gera os uppadhis, escraviza, frustra, distrai, trai e, às vezes, destrói. A prática filosófica reclama algo muito difícil: o domínio do Espírito sobre a mente.
Disse Arjuna: “… a mente, ó Kṛṣṇa, é inquieta, turbulenta, poderosa e obstinada. Controlá-la, me parece, é tão difícil como controlar o vento”. Bhagavadgītā, VI:34.
A isso responde o Divino: “Sem dúvida, ó poderoso Arjuna, a mente é agitada e difícil de controlar. No entanto, pela prática (Abhyása) e pela des-paixão (Vairágya) ela pode ser submetida”. Bhagavadgītā, VI:35.
Eis o método filosófico que temos de cumprir: abhyāsa e vairāgya. Abhyāsa consiste em permanentemente vigiar, conter, observar e disciplinar a mente.
Não a deixar solta, ao léu. Vairāgya consiste em libertar-nos da sede pelo gozar o prazer ou pela posse das coisas mundanas.
Pela prática e pela des-paixão – constantes – é que podemos submeter a mente, e assim transformá-la de um obstáculo em um precioso instrumento para a conquista da Verdade, da Liberdade, da Perfeição, da Sanidade e do Poder Supremo.
A Filosofia é, portanto, a conquista prática, e não teórica, de saccidānanda (Sat, Verdade Absoluta; Cit, Consciência Absoluta; e Ānanda, a Suprema Bem-Aventurança).
Conclusão
Yoga, puramente como uma prática, desvinculada de seu fundamento teórico, pode possibilitar compensações psicológicas e somáticas desejáveis, mas somente isso, pois o jīva continuará preso ao saṁsāra, e, portanto, sujeito à dança fenomênica dos opostos existenciais (dvandva).
Assim, tais compensações são ilusórias, porquanto impermanentes. Somente a conjugação da prática e da filosofia podem abrir caminho para a definitiva Libertação (mukti), que ocorre em conseqüência da destruição da ignorância (avidyā) geradora do ego, o qual oscila entre apegos e aversões, e sempre vergada sobre o medo.
É hora de os praticantes de Yoga passarem a filosofar e o fazer segundo os métodos ensinados por Kṛṣṇa, por Kapila, por Patañjali e por Ādi Śaṅkarācārya.
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Taimni, I. K.: A Ciência do Yoga, Teosófica, Brasília.
Zimmer, Heinrich: Filosofias da Índia, Palas Athena, São Paulo.
(1) Termo do Vedānta que designa os fatores que limitam e condicionam o Ser, o qual, por causa da ignorância gerada pelos desejos mundanos, perdeu sua liberdade e seu poder.
(2) Perfeições.
(3) Libertação. Sinônimo de mokṣa.
॥ हरिः ॐ ॥
Extraído dos Anais do II Congresso Nacional de Yoga, realizado em Fortaleza, CE, no período de 23 a 27 de julho de 1984.
॥ हरिः ॐ ॥
Digitado por Cristiano Bezerra.
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॥ हरिः ॐ ॥
gratidão wagner xavier
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