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Amritabindu Upanishad, O Néctar da Imortalidade

Diz-se que a mente pode ser de dois tipos: pura e impura. Quando é governada pelos sentidos, torna-se impura; porém, com os sentidos sob controle, a mente torna-se pura.

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Amritabindu

Introdução à Amṛtabindūpaniṣad

सर्वभूताधिवासं यद्भूतेषु च वसत्यपि
सर्वानुग्राहकत्वेन तदस्म्यहं वासुदेवः 

“Sou Aquele que é o lar de todos”,
diz o sábio, “Aquele que vive por igual,
como a Graça, em todos os seres.
Sou Vāsudeva, que vive em todos.” 

A Amṛtabindūpaniṣad é um antigo texto védico, vinculado ao Kṛṣṇa Yajurveda, uma das quatro grandes coleções de mantras que constituem o alicerce da tradição védica e, por extensão, de todas as formas de Yoga. Ela é considerada uma Upaniṣad menor. Ou seja, pertence àquele grupo das Upaniṣads que não foram comentadas pelo grande sábio Ādi Śaṅkarācārya. Por outro lado, também é classificada como uma Yogopaniṣad, ou uma Upaniṣad do Yoga. 

Esta é a mais importante das chamadas Bindūpaniṣads, aquelas cujos nomes incluem a palavra bindu. Esse subgrupo de Upaniṣads, que totalizam cinco, são as seguintes: Amṛtabindu, Brahmabindu, Tejobindu, Nādabindu e Dhyānabindu. Estima-se que a Amṛtabindu date do século I a.C.  

O Nome

O nome Amṛtabindu significa “A Gota do Néctar da Imortalidade”. Bindu quer dizer “gota” ou “ponto”. A palavra amṛta aponta para aquilo que, como não nasceu, não está sujeito à morte. Essa palavra refere-se ao conhecimento do Ser Ilimitado, ou ao reconhecimento de si mesmo como o sendo o próprio Ilimitado. 

Literalmente, amṛta quer dizer “imortalidade” ou “néctar da imortalidade”. Imortalidade, vale lembrar, é o nome dado na antiga linguagem das Upaniṣads ao objetivo do Yoga, chamado noutras escrituras, como a Bhagavadgītā ou o Yogasūtra, de mokṣa, “liberdade”, ou kaivalya, “separação” (das fontes do sofrimento). 

Assim, o nome Amṛtabindūpaniṣad aponta para a essência do conhecimento libertador: a gota é a síntese. A imortalidade é o reconhecimento de si mesmo como Invariável, como alguém que não está limitado por nascimento nem morte.

O termo Upaniṣad quer dizer “sentar perto”, e pode ser interpretado de duas maneiras: sentar perto de um sábio para ouvir o ensinamento, ou melhor ainda, estar perto, estar em presença da visão libertadora. Assim, traduzindo o nome Amṛtabindūpaniṣad temos “A Upaniṣad da Gota do Néctar da Imortalidade”.

Diferentemente de muitas outras Upaniṣads, a Amṛtabindu não tem associada a ela um ṛṣi (sábio) conhecido, nem é composta na forma de um diálogo. Consta de estrofes duplas de 32 sílabas cada uma, organizadas na métrica conhecida como anuṣṭhubh, que é a mais popular e frequente nos śāstras. A única exceção é a vigésima estrofe, que está composta na métrica triṣṭhubh. 

Cada estrofe é considerada um mantra. Existem duas versões desta Upaniṣad: uma com 22 mantras, e outra com 38. Apresentamos aqui a primeira delas. A segunda versão apresenta mais detalhes sobre concentração, meditação e outras técnicas de Yoga. 

Algumas palavras especiais, chamadas lakṣaṇas, são usadas na Amṛtabindu para apontar para o Ilimitado: na não-manifestação, usamos o apontador Brahman. Na forma da totalidade de criação, o Ilimitado é referido como Īśā ou Īśvara. Na forma da individualidade, do ser vivo encarnado num corpo, ainda é chamado de Ātma ou Puruṣa. 

A presente Upaniṣad usa os termos Brahman (a partir do sexto mantra) e Ātma (a partir do mantra 11) e ainda, no último mantra, Vāsudeva, “o excelente deva”, como apontadores para o Ilimitado.

॥ अमृतबिन्दूपनिषत्‌ ॥

॥ अथ कृष्ण यजुर्वेदेऽमृतबिन्दूपनिषत्‌ ॥

|| atha kṛṣṇa yajurvede’mṛtabindūpaniṣat ||

Amṛtabindūpaniṣad, do Kṛṣṇa Yajurveda 

ॐ भद्रं कर्णेभिः शृणुयाम देवाः । भद्रं पश्येमाक्षभिर्यजत्राः ॥
 स्थिरैरङ्गैस्तुष्टुवा सस्तनूभिः । व्यशेम देवहितं यदायुः ॥
स्वस्ति न इन्द्रो वृद्धश्रवाः । स्वस्ति नः पूषा विश्ववेदाः ॥
स्वस्ति नस्तार्क्ष्यो अरिष्टनेमिः । स्वस्ति नो वृहस्पतिर्दधातु ॥
ॐ शान्तिः शान्तिः शान्तिः ॥

oṁ bhadraṁ karṅebhiḥ ṣṛṇuyāma devāḥ |
bhadraṁ paśyemākṣabhiryajatrāḥ ||
sthirairaṅga istuṣṭuvāgṁ sastanūbhiḥ |
vyaśema devahitaṁ yadāyuḥ || 

svasti na indro vṛddhaśravāḥ |
svasti naḥ pūṣā viśvavedāḥ ||
svastinastārkṣyo ariṣṭanemiḥ |
svasti no bṛhaspatirdadhātu ||
oṁ śāntiḥ śāntiḥ śāntiḥ  ||

Invocação da Paz

Oṁ. Ó devas! Que possamos ouvir com nossos ouvidos aquilo que é significativo. Que possamos ver com nossos olhos o que é livre de limitação. Ó devas! Que saibamos reverenciar o Ser com as palavras de sabedoria dos Vedas (tanūbhiḥ). Que possamos viver uma vida plena (ayuḥ), com firmeza em todas as partes do corpo (sthirairaṅga). Que Indra, de grande fama, nos abençoe com aquilo que é auspicioso. Que o Sol, que é Todo-o-Conhecimento (Pūṣā Viśvavedāḥ), nos abençoe com aquilo que é auspicioso. Que Tārkṣya Ariṣṭanemi (Garuḍa, i.e., a eloquência e a força da proteção), nos abençoe com aquilo que é auspicioso. Que Bṛhaspati (o guru), de grande inteligência, nos abençoe com aquilo que é auspicioso. Oṁ. Paz, paz, paz

मनो हि द्विविधं प्रोक्तं शुद्धं चाशुद्धमेव च ।
अशुद्धं कामसंकल्पं शुद्धं कामविवर्जितम्‌ ॥ १ ॥

mano hi dvividhaṁ proktaṁ śuddhaṁ cāśuddhameva ca |
aśuddhaṁ kāmasaṅkalpaṁ śuddhaṁ kāmavivarjitam || 1 ||

Diz-se que a mente é de dois tipos: pura e impura.
Quando é governada pelos desejos, ela é impura;
com os desejos sob controle, a mente é pura. || 1 ||

मन एव मनुष्याणां कारणं बन्धमोक्षयोः ।
बन्धाय विषयासक्तं मुक्त्यै निर्विषयं स्मृतम्‌ ॥ २ ॥

mana eva manuṣyāṇāṁ kāraṇaṁ bandhamokṣayoḥ |
bandhāya viṣayāsaktaṁ muktyai nirviṣayaṁ smṛtam || 2 ||

É dito que a mente pode escravizar ou libertar.
A mente, apegada aos desejos, conduz à escravidão.
Separada dos objetos dos sentidos, conduz à liberdade. || 2 ||

यतो निर्विषयस्यास्य मनसो मुक्तिरिष्यते ।
अतो निर्विषयं नित्यं मनः कार्यं मुमुक्षुणा ॥ ३ ॥

yato nirviṣayasyāsya manaso muktiriṣyate |
ato nirviṣayaṁ nityaṁ manaḥ kāryaṁ mumukṣuṇā || 3 ||

Como a libertação é o resultado de uma mente
sem desejos pelos objetos dos sentidos, aquele
que procura a liberdade deve constantemente
livrar a mente [da influência] dos sentidos. || 3 ||

निरस्तविषयासङ्गं संनिरुद्धं मनो हृदि ।
यदाऽऽयात्यात्मनो भावं तदा तत्परमं पदम्‌ ॥ ४ ॥

nirastaviṣayāsaṅgaṁ saṁniruddhaṁ mano hṛdi |
yadā’’yātyātmano bhāvaṁ tadā tatparamaṁ padam || 4 ||

Uma vez que o apego aos sentidos é aniquilado e a mente
é totalmente recolhida no coração, esta reconhece a sua
própria natureza e [é alcançado] esse supremo objetivo. || 4 ||

तावदेव निरोद्धव्यं यावधृदि गतं क्षयम्‌ ।
एतज्ज्ञानं च ध्यानं च शेषो न्यायश्च विस्तरः ॥ ५ ॥

tāvadeva niroddhavyaṁ yāvadhṛdi gataṁ kṣayam |
etajjñānaṁ ca dhyānaṁ ca śeṣo nyāyaśca vistaraḥ || 5 ||

A mestria sobre a mente “dissolve-a” no coração.
Isso é Conhecimento, e isso é também meditação.
Tudo o mais é argumentação e falatório inútil. || 5 ||

नैव चिन्त्यं न चाचिन्त्यं न चिन्त्यं चिन्त्यमेव च ।
पक्षपातविनिर्मुक्तं ब्रह्म सम्पद्यते तदा ॥ ६ ॥

naiva cintyaṁ na cācintyaṁ na cintyaṁ cintyameva ca |
pakṣapātavinirmuktaṁ brahma sampadyate tadā || 6 ||

[Brahman] não é concebível [pois não é um objeto];
nem é inconcebível [pois não é inexistente]. Embora
não possa ser objeto do pensar, deve ser conhecido.
Brahman, livre de parcialidade, é assim alcançado. || 6 ||

स्वरेण संधयेद्योगमस्वरं भावयेत्परम्‌ ।
अस्वरेणानुभावेन नाभावो भाव इष्यते ॥ ७ ॥

svareṇa saṁdhayedyogamasvaraṁ bhāvayetparam |
asvareṇānubhāvena nābhāvo bhāva iṣyate || 7 ||

Deve-se praticar a meditação através do som [Oṁ].
[Depois], sem o som, deve-se meditar no Ilimitado.
Pela meditação sem som, o Existente não fica ausente. || 7 ||

तदेव निष्कलं ब्रह्म निर्विकल्पं निरञ्जनम्‌ ।
तद्ब्रह्माहमिति ज्ञात्वा ब्रह्म सम्पद्यते ध्रुवम्‌ ॥ ८ ॥

tadeva niṣkalaṁ brahma nirvikalpaṁ nirañjanam |
tadbrahmāhamiti jñātvā brahma sampadyate dhruvam || 8 ||

Este, de fato, é Brahman: indivisível, sem pensamentos,
sem mácula. Reconhecendo que “eu sou esse Brahman”,
a pessoa torna-se [conhece a si mesma como] Brahman. || 8 ||

निर्विकल्पमनन्तं च हेतुदृष्टान्तवर्जितम्‌ ।
अप्रमेयमनादिं च यज्ज्ञात्वा मुच्यते बुधः ॥ ९ ॥

nirvikalpamanantaṁ ca hetudṛṣṭāntavarjitam |
aprameyamanādiṁ ca yajjñātvā mucyate budhaḥ || 9 ||

[Brahman é] sem dúvida, inconcebível, infinito, incomparável,
ilimitado e sem causa. Sabendo disso, o sábio liberta-se. || 9 ||

न निरोधो न चोत्पत्तिर्न बद्धो न च साधकः ।
न च मुमुक्षुर्न वै मुक्त । इत्येषा परमार्थता ॥ १० ॥

na nirodho na cotpattirna baddho na ca sādhakaḥ |
na ca mumukṣurna vai mukta | ityeṣā paramārthatā || 10 ||

Não há fim nem origem. Nem apegados nem praticantes.
Nem aspirantes nem libertos. Essa é a verdade suprema. || 10 ||

एक एवात्मा मन्तव्यो जाग्रत्स्वप्नसुषुप्तिषु ।
स्थानत्रयव्यतीतस्य पुनर्जन्म न विद्यते ॥ ११ ॥

eka evātmā mantavyo jāgratsvapnasuṣuptiṣu |
sthānatrayavyatītasya punarjanma na vidyate || 11 ||

Certamente, Ātma deve ser conhecido como o Invariável,
[sempre presente] nas experiências de vigília, sonho e sono.
Não há mais renascimentos para aquele que transcendeu
a [identificação com] as experiências dessas três variedades. || 11 || 

एक एव हि भूतात्मा भूते भूते व्यवस्थितः ।
एकधा बहुधा चैव दृश्यते जलचन्द्रवत्‌ ॥ १२ ॥

eka eva hi bhūtātmā bhūte bhūte vyavasthitaḥ |
ekadhā bahudhā caiva dṛśyate jalacandravat || 12 ||

Sendo Uno, Ātma está em todos os seres. Apesar de Uno,
aparenta ser muitos, como o reflexo da lua nas águas. || 12 ||

घटसंवृतमाकाशं नीयमानो घटे यथा ।
घटो नीयेत नाकाशः तद्वज्जीवो नभोपमः ॥ १३ ॥

ghaṭasaṁvṛtamākāśaṁ nīyamāno ghaṭe yathā |
ghaṭo nīyeta nākāśaḥ tadvajjīvo nabhopamaḥ || 13 ||

Quando um pote muda de lugar, é o pote que se move,
não o espaço dentro dele. O mesmo acontece com o jīva,
a individualidade, [cuja Consciência] é como o espaço. || 13 ||

घटवद्विविधाकारं भिद्यमानं पुनः पुनः ।
तद्भेदे न च जानाति स जानाति च नित्यशः ॥ १४ ॥

ghaṭavadvividhākāraṁ bhidyamānaṁ punaḥ punaḥ |
tadbhede na ca jānāti sa jānāti ca nityaśaḥ || 14 ||

Assim como o pote, [o corpo assume] formas variadas: nasce
e é destruído, vezes e mais vezes. [O corpo, como] o espaço,
não é ciente da destruição. Esse [Ātma] sempre sabe. || 14 || 

शब्दमायावृतो नैव तमसा याति पुष्करे ।
भिन्ने तमसि चैकत्वमेक एवानुपश्यति ॥ १५ ॥

śabdamāyāvṛto naiva tamasā yāti puṣkare |
bhinne tamasi caikatvameka evānupaśyati || 15 ||

Obscurecido pela ilusão das palavras nascidas da
ignorância, o lótus [Ātma] não pode alcançar-se.
Quando o véu da ignorância é destruído, o Uno
[Ātma] enxerga unicamente a Unidade. || 15 ||

शब्दाक्षरं परं ब्रह्म तस्मिन्क्षीणे यदक्षरम्‌।
तद्विद्वानक्षरं ध्यायेद्यदीच्छेच्छान्तिमात्मनः ॥ १६ ॥

śabdākṣaraṁ paraṁ brahma tasminkṣīṇe yadakṣaram |
tadvidvānakṣaraṁ dhyāyedyadīcchecchāntimātmanaḥ || 16 ||

“[Primeiramente, deve ser feita a meditação sobre] Śabdākṣaraṁ,
[o Oṁ, como] o Ilimitado Brahman. Depois que [a ideia do Oṁ]
se esvai, o Invariável [Brahman permanece]. O sábio deve
meditar assim sobre o Invariável, se almejar a paz de Ātma”. || 16 ||

द्वे विद्ये वेदितव्ये तु शब्दब्रह्म परं च यत्‌ ।
शब्दब्रह्मणि निष्णातः परं ब्रह्माधिगच्छति ॥ १७ ॥

dve vidye veditavye tu śabdabrahma paraṁ ca yat |
śabdabrahmaṇi niṣṇātaḥ paraṁ brahmādhigacchati || 17 ||

Dois tipos de meditação devem ser praticados:
sobre Śabdabrahman [o Oṁ] e sobre o Ilimitado. Aquele
que tem a mestria sobre o Oṁ, alcança o Ilimitado. || 17 ||

ग्रन्थमभ्यस्य मेधावी ज्ञानविज्ञानतत्परः ।
पलालमिव धान्यार्थी त्यजेद्ग्रन्थमशेषतः ॥ १८ ॥

granthamabhyasya medhāvī jñānavijñānatatparaḥ |
palālamiva dhānyārthī tyajedgranthamaśeṣataḥ || 18 ||

O sábio, depois de estudar os granthas [textos] e
refletir repetidamente sobre eles, deve descartá-los,
como quem busca os grãos e descarta o joio. || 18 ||

गवामनेकवर्णानां क्षीरस्याप्येकवर्णता ।
क्षीरवत्पश्यते ज्ञानं लिङ्गिनस्तु गवां यथा ॥ १९ ॥

gavāmanekavarṇānāṁ kṣīrasyāpyekavarṇatā |
kṣīravatpaśyate jñānaṁ liṅginastu gavāṁ yathā || 19 ||

As vacas têm diferentes cores, mas todo o leite é da mesma cor.
A sabedoria é o leite; as variadas [escrituras] são  as vacas. || 19 ||

घृतमिव पयसि निगूढं भूते भूते च वसति विज्ञानम्‌ ।
सततं मनसि मन्थयितव्यं मनो मन्थानभूतेन ॥ २० ॥

ghṛtamiva payasi nigūḍhaṁ bhūte bhūte ca vasati vijñānam |
satataṁ manasi manthayitavyaṁ mano manthānabhūtena || 20 ||

Assim como o ghī esconde-se no leite, da mesma
forma Vijñāna, a Consciência, vive em todos os seres.
Deve-se bater constantemente o leite com a vara
da mente [para apreciar a Consciência em todos.] || 20 ||

ज्ञाननेत्रं समाधाय चोद्धरेद्वह्निवत्परम्‌ ।
निष्कलं निश्चलं शान्तं तद्ब्रह्माहमिति स्मृतम्‌ । २१ ॥

jñānanetraṁ samādhāya coddharedvahnivatparam |
niṣkalaṁ niścalaṁ śāntaṁ tadbrahmāhamiti smṛtam || 21 ||

Tomando a corda do Conhecimento, a pessoa deve reconhecer
o Supremo, como o fogo [surge dos gravetos]. Assim, ela lembra:
“Eu sou esse Brahman, que é indivisível, invariável e calmo”. || 21 ||

सर्वभूताधिवासं यद्भूतेषु च वसत्यपि
सर्वानुग्राहकत्वेन तदस्म्यहं वासुदेवः ॥ २२ ॥

sarvabhūtādhivāsaṁ yadbhūteṣu ca vasatyapi |
sarvānugrāhakatvena tadasmyahaṁ vāsudevaḥ || 22 ||

“Eu sou Aquele Ser que é o lar de todos os seres”,
declara o sábio, “Aquele Ser que vive igualmente
na forma da Graça, em todos os seres. Sou esse
Vāsudeva, aquele que vive em todos.” || 22 ||

ॐ सह नाववतु । सह नौ भुनक्तु । सहवीर्यं करवावहै ।
तेजस्वि नावधीतमस्तु । मा विद्विषावहै ॥
ॐ शान्तिः शान्तिः शान्तिः ॥ हरिः ॐ ॥

oṁ saha nāvavatu | saha nau bhunaktu |
sahavīryaṁ karavāvahai | tejasvi nāvadhītamastu |
mā vidviṣāvahai || oṁ śāntiḥ śāntiḥ śāntiḥ || hariḥ oṁ ||

Invocação da Paz.

Oṁ. Que Ele (Īśvara) proteja nós dois. Que Ele esteja feliz conosco.
Que possamos trabalhar juntos com vigor. Que a visão nos ilumine.
Que nunca confundamos nossos papéis. Oṁ. Que haja paz, paz, paz.
Hariḥ Oṁ.

॥ इति कृष्ण यजुर्वेदेऽमृतबिन्दूपनिषत्‌ समाप्ता ॥

|| iti kṛṣṇa yajurvede’mṛtabindūpaniṣat samāptā ||

Aqui finda a Amṛtabindūpaniṣad do Kṛṣṇa Yajurveda. 

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