Tradução do nome desta postura:
Janu = joelho, shirsha = cabeça; ‘postura da cabeça em direção ao joelho’
1. O ponto de partida desta postura é idêntico ao do ardha baddha padma paschimottanasana. A diferença fica por conta da colocação do dorso pé da perna flexionada, que permanece no chão ao invés de ficar no alto da coxa.
2. Se sentir dificuldade nesta postura, use as dicas do paschimottanasana para aumentar a flexibilidade da coluna e das pernas, e trabalhe ainda a flexibilidade dos ombros através do adho mukha svanasana.
3. Os ombros ficam na mesma altura, paralelos ao chão, e ambos os flancos permanecem alongados com a mesma intensidade.
4. Não há nenhuma necessidade de chegar com o rosto no joelho. Concentre-se mais em tracionar em direção ao pé.
5. Mantenha os bandhas ativos na base do tronco.
6. Suavize o olhar e relaxe a testa, o pescoço e os maxilares.
7. Ao concluir, repita tudo da mesma forma e com a mesma intensidade, sobre a outra perna. Permaneça pelo mesmo tempo.
8. Permita que a atenção flua em direção à região entre a garganta e o coração.
Atenção:
Estas dicas não substituem um professor de Yoga. São disponibilizadas apenas para que o praticante possa aprimorar sua técnica e sua prática pessoal. No início, a prática sob a supervisão cuidadosa de um instrutor preparado e competente é essencial para o sucesso na prática, bem como para evitar lesões. O autor não se responsabiliza pelo mal uso que possa ser feito destes textos. Obrigado pela compreensão.
Namastê e boas práticas!
Pedro nasceu no Uruguai, 58 anos atrás. Conheceu o Yoga na adolescência e pratica desde então. Aprecia o o Yoga mais como uma visão do mundo que inclui um estilo de vida, do que uma simples prática. Escreveu e traduziu 10 livros sobre Yoga, além de editar as revistas Yoga Journal e Cadernos de Yoga e o site yoga.pro.br. Para continuar seu aprendizado, visita à Índia regularmente há mais de três décadas.
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Este asana, de acordo com o Dakshina Tantra, pode energizar, além do manipura chakra, o muladhara, se o pé comprimir o períneo, e energiza o swadhistana se o pé estiver sobre a coxa. Nesse tipo de Yoga sempre existe a intenção de enegizar os chakras para obtermos um equilibrio da personalidade, que é formada pela maior ou menor energização de cada chakra nos seus três níveis (pétala, botão e raiz).