‘Ao fechar-se os ouvidos, com ajuda dos polegares, ouve-se o som do espaço que está no interior do coração, cuja aparência assume sete formas: (é como) o som de um rio, de um sino, de uma caixa de cobre, de uma roda de carruagem, o coaxar de uma rã, (como o som) da chuva ou da palavra em um lugar fechado. Após haver ultrapassado este som, que possui diferentes características, vai dissolver-se no Brahman não manifestado (Purusha), o Som supremo.’
‘Quando se repete o esforço para ouvir esse nada (som), ele acaba por superar todos os sons exteriores. No início da prática, ouve-se um som de grande volume e diversificado, não homogêneo. Em seguida, à medida em que se progride na prática, ouve-se um som cada vez mais sutil. Mesmo quando se ouvem sons poderosos, como os da multidão e os do timbal, deve-se procurar ater-se somente a um som cada vez mais sutil.’
Levada assim pelo som, a consciência fixa-se em vibrações cada vez mais sutis até que, no fim, mergulha no silêncio do Purusha, o Imanifesto, e se obtém o samadhi.
Extraído do livro Guia de Meditação.
Pedro nasceu no Uruguai, 58 anos atrás. Conheceu o Yoga na adolescência e pratica desde então. Aprecia o o Yoga mais como uma visão do mundo que inclui um estilo de vida, do que uma simples prática. Escreveu e traduziu 10 livros sobre Yoga, além de editar as revistas Yoga Journal e Cadernos de Yoga e o site yoga.pro.br. Para continuar seu aprendizado, visita à Índia regularmente há mais de três décadas.
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Olá!Muitos parabéns pelo vosso excelente site q visito regularmente e assim vou enriquecendo muito a minha cultura geral do yoga.Muito obrigado!Força para todos vós!
Agradeço q me indiquem de onde tiraram o texto entre aspas sobre Nada Dhyana, de que escritura antiga, shastra.Obrigado e bem hajam!Continuem!O mundo e a vida muito precisam e agradecem!Om!