Atendendo a pedidos, publicamos aqui as instruções para esta prática ancestral. Existem outras forma de puja, bem mais elaboradas, que podem fazer-se diariamente, mas que levam muito mais tempo. Sem ser a mais breve, esta é relativamente simples, já que muitos dos mantras aqui utilizados são conhecidos pelos praticantes de Yoga.
A palavra puja significa “oferenda”. A puja é uma prática muito menos solene que o ritual do fogo. Consiste em fazer uma série de visualizações, que começa no convite que fazemos para que a deidade se manifeste.
Esse convite é similar a receber uma visita em nossa casa. Quando essa visita chega, o primeiro que fazemos é trazer a pessoa para nossa sala e oferecer algo para beber e comer, etc. Na puja, fazemos a mesma coisa, invocando a presença da deidade da nossa preferência e oferecendo, sucessivamente, água para lavar seus pés e mãos, para beber e purificar-se, e as oferendas, em forma de alimento ou outras.
A oferenda externa é o caminho da ação (kriya). A oferenda internalizada é o caminho do Yoga. Ambas juntas fecham o círculo que sustenta o praticante em sua vida espiritual, fortalecendo e atualizando na vida cotidiana a resolução de levar adiante a busca pela compreensão total da sua real identidade. Esse é o verdadeiro alicerce do objetivo final da prática: moksha, a libertação do sofrimento, das aflições, dos condicionamentos e dos débitos kârmicos passados.
Esta prática foi ensinada para nós por Shri Dhira Chaitanya, durante a visita que fez ao Brasil em 2003. Ele publicou as instruções detalhadas num livro chamado Vedic Heritage Teaching Program. A professora de Vedanta Sônia Novaes, a quem muito agradecemos o trabalho e as lições, traduziu os mantras. Pedro transcreveu os textos e fez a descrição dos passos.
Instruções iniciais: frente à imagem da deidade, permaneça com os olhos fechados e as mãos unidas em añjali mudra durante algumas respirações para aquietar o pensamento. Faça os mantras com a consciência de que você está invocando a força da deidade.
Ao pronunciar a palavra samarpayami (que significa literalmente, ‘eu ofereço’), ofereça duas pitadas de akshata no altar, com amor e devoção (akshata é arroz inteiro, colorido com cúrcuma e um pouco de água. O akshata pode ser preparado com antecedência para a semana e mantido perto do altar).
É importante visualizar claramente cada parte da oferenda, e perceber que, mesmo num ritual breve como este, a deidade ficará muito feliz com o convite que nós lhe fazemos para que nos visite e manifeste sua energia em nosso dia-a-dia.
Lembre igualmente que o propósito interior da puja é purificar o astral e a energia sutil do ambiente, estabelecer uma conexão e invocar a presença do Divino.
I ? Passos preparatórios para a puja de dezesseis partes.
1. Acendimento da lamparina.
Para iniciarmos, acendemos o pavio da lamparina vocalizando este mantra:
shubham karoti kalyanam arogyam dhana-sampadah |
shatru-buddhi-vinashaya dipajyotirnamo’stu te. ||
Tradução: A luz da lamparina traz auspiciosidade, prosperidade, saúde e riqueza em abundancia. As minhas saudações à lamparina, para que a ignorância, inimiga do intelecto, seja destruída.
2. Oferecimento de flores.
Cantamos este mantra oferecendo flores à lamparina:
dipajyotih param Brahma dipajyotir-janardanah |
dipo haratu me papam dipajyotirnamo’stu te ||
Tradução: A luz da lamparina representa Brahma, Ser Ilimitado, bem como Vishnu, a Sua forma manifestada. Que a chama da lamparina remova os resultados indesejáveis das minhas ações inadequadas ou omissões. Minhas saudações à lamparina.
3. Os quatro passos prévios.
A. As saudações iniciais.
Fazemos uma ablução de água depois de cantar cada linha do seguinte mantra:
om achyutaya namah ||
om anantaya namah ||
om govindaya nama ||
Tradução: Saudações ao Imperecível. Saudações ao Ilimitado. Saudações a Govinda, o pastor.
B. A saudação aos mestres.
gururbrahma gururvishnuh gururdevo maheshvarah |
gururssakshat param brahma tasmai shrigurave namah ||
Tradução: O mestre é Brahma, o mestre é Vishnu, o mestre é Shiva. O mestre é de fato a Verdade última. Ao meu mestre, ofereço minha reverência.
C. Meditação em Ganesha, o Removedor dos Obstáculos.
shuklam baradharam vishnum shashvarnam chatur bhujam |
prasannavadanam dhyayet sarvavighnopashantaye ||
Tradução: Om. Ó Senhor, vestido de branco esplêndido, que abranges o Universo inteiro, que brilhas radiante como os raios da lua, que tens quatro braços poderosos [representando a onipotência] e um rosto feliz e encantador! Meditamos em ti, VighneÂ?vara, para que todos os obstáculos sejam removidos do nosso caminho.
D. Pranayamah, o exercício respiratório.
Este pranayama se faz combinando a respiração alternada (nadhi shodhana) com a recitação mental de uma seqüência de três mantras vêdicos, um para cada fase da respiração. A cada fase, faz-se uma visualização da força vital, ascendendo desde o chakra básico (muladhara) até o coronário, no topo da cabeça (sahasrara). O exercício começa inspirando pela narina esquerda e conclui-se expirando pela mesma. Idealmente, mantenha as costas eretas, o corpo relaxado, e a contração suave porém contínua do assoalho pélvico e o baixo ventre (mula e uddiyana bandhas). Habitualmente, esta prática, de maneira muito abreviada, é feita no início dos pujas, os rituais de adoração. Os mantras Gayatri e Apo jyoti pertencem ao Rig Veda.
Obstruímos a narina direita e inspiramos pela esquerda, enquanto fazemos mentalmente este mantra:
om bhur | om bhuvah | om suvah | om mahah | om janah | om tapah | om satyam ||
Retemos a respiração, enquanto fazemos mentalmente este mantra:
om tatsaviturvarenyam | bhargo devasya dhimahi | dhyo yo nah prachodayat ||
Obstruímos a narina direita e inspiramos pela esquerda, enquanto fazemos mentalmente este mantra:
om apo jyoti raso’mritam brahma bhurbhuvassuvarom ||
Tradução: As sete dimensões estão permeadas por Brahman, a Pura Consciência. O mantra sagrado Om é a base, que tudo sustenta. Que a Pura Inteligência ilumine nossas mentes, conduzindo-nos no reto caminho. Brahman é a água, presente nos rios e mares, na luz do fogo, no sabor dos alimentos. Brahman é a essência de tudo, e é revelado através dos Vedas e do mantra Om.
4. Sankalpah: declaração do objetivo da puja.
Colocamos a mão esquerda com a palma para cima na coxa direita, perto do joelho. Depois, pomos uma flor na palma esquerda, cobrindo-a com a direita. Verbalizando o mantra, oferecemos a flor no altar.
mamopatta-samasta-duritakshayadvara shri |
parameshvara-prityartham devapujam karishye ||
Tradução: Realizo esta puja para obter Suas bênçãos, através da remoção do sofrimento e dos resultados inadequados das ações feitas no passado.
5. Asanam puja, purificação da Terra e do assento.
Aspergimos água em nosso assento enquanto fazemos este mantra:
prithivi tvaya dhrita lokah devi tvam vishnuna dhrita |
tvam cha dharaya mam devi pavitram kuru chasanam ||
Tradução: Ó Mãe Terra, sustentadora dos mundos, Vishnu por sua vez te sustenta. Que possas me sustentar e purificar meu assento.
6. Ghanta puja, a adoração do sino para purificar a atmosfera.
Tocamos o sino e cantamos este mantra:
agamartham tu devanam gamanartham tu rakshasam |
kurve ghantaravam tatra devatahvanalañchanam ||
Tradução: Para a invocação das deidades, e para que as forças destrutivas sejam neutralizadas, toco este sino.
7. Kalasha puja, a adoração do pote que representa o Universo.
A água do pañchapatra, o pote que simboliza o Cosmos, será usada no nosso ritual. Antes de fazermos o mantra abaixo, este pote será decorado com pasta de sândalo e kunkum. Colocamos a mão direita sobre o pote da água, para benzê-la com o mantra:
ganga cha yamune chaiva godavari sarasvati |
narmade sindhu kaveri jale’smin sannidhim kuru ||
Tradução: que as águas dos sete rios sagrados, Ganges, Yamuna, Godavari, Sarasvati, Narmada, Sindhu e Kaveri, estejam presentes nesta água para minha total purificação.
Antes de passar para a próxima etapa, aspergimos algumas gotas de água do pañchapatra sobre todos os objetos, bem como sobre nós mesmos, para a purificação.
8. Atma puja, a adoração do Ser.
Unindo as palmas frente ao coração, cantamos este mantra. Durante a vocalização, o oficiante do ritual irá colocar pasta de sândalo, kunkum e bhasma na própria testa.
deho devalayah proktah jivo devah sanatanah |
tyajedajñananirmalyam so’ham bhavena pujayet ||
Tradução: O corpo é o templo. O indivíduo é a deidade do templo. Que as impurezas da ignorância sejam eliminadas e que a adoração ao Ser seja feita desde a compreensão de que ‘Ele sou eu’.
II ? Os dezesseis passos da puja.
1. Avahanam, a invocação inicial.
Mantendo os olhos fechados, visualize a deidade manifestando-se à sua frente. Segure uma flor e um ashtaka (uma porção de arroz misturado com cúrcuma, que devemos ter preparado de antemão. Ashtaka são apenas alguns grãos de arroz, que seguramos entre os dedos polegar, médio e anular da mao direita). Ao concluir este mantra, deposite a flor e o arroz aos pés da deidade.
asmin bimbe shri devam [aqui podemos dizer o nome da deidade] dhyayami |
asmin bimbe shri devam [aqui podemos dizer o nome da deidade] avahayami ||
Tradução: Visualizo o Senhor. Invoco sua forma nesta imagem.
2. Asanam, a oferenda do assento à deidade.
Faz-se este mantra oferecendo mentalmente assento à deidade.
asanam samarpayami ||
Tradução: ó Senhor, que possas te estabelecer aqui.
3. Padyam, oferecimento de água para lavar os pés da deidade.
Faz-se este mantra oferecendo uma porção de água aos pés da deidade:
padyam samarpayami ||
Tradução: ofereço esta água para lavar Seus pés.
4. Arghyam, água para lavar as mãos da deidade.
Faz-se este mantra oferecendo uma porção de água no pote à frente da deidade:
aghryam samarpayami ||
Tradução: ofereço esta água para lavar Suas mãos.
5. Achamaniyam, água para a purificação interna da deidade.
achamaniyam samarpayami ||
Tradução: ó Senhor, ofereço esta água, para Sua purificação interna.
6. Madhuparkham, o oferecimento de doces.
madhuparkham samarpayami ||
Tradução: ó Senhor, ofereço-Lhe estes doces.
7. Snanam, a aspersão sagrada.
snanam samarpayami ||
Tradução: Ofereço-Lhe água para o banho.
snanantaram achamaniyam samarpayami ||
Tradução: Ofereço-Lhe água para purificação interna.
8. Vastram, a oferenda do tecido.
Oferecemos um corte de tecido novo à deidade, com este mantra:
vastram samarpayami ||
Tradução: Ofereço este tecido para seu uso.
9. Abharanam, o oferecimento dos ornamentos.
Oferecemos ashtakas ou flores à deidade, com este mantra:
abharanam samarpayami ||
Tradução: Ofereço-Lhe estes ornamentos.
10. Gandhan e kunkum, o oferecimento do sândalo e a cúrcuma.
Oferecemos agora pasta de sândalo e kunkum (cúrcuma queimada ao sol, com suco de limão) ou ashtakas de arroz, verbalizando estes dois mantras:
gandhan dharayami ||
gandhasyopari haridhrakunkumam samarpayami ||
Tradução: Ofereço-Lhe esta fragrante pasta de sândalo e este kunkum.
11. Pushpam, a ofrerenda de flores.
Oferecemos flores à deidade cantando este mantra:
pushpani samarpayami ||
Tradução: Ofereço-Lhe estas flores.
Neste ponto, podemos ainda cantar o mantra da deidade 108 vezes, fazendo outras tantas oferendas de flores. Por exemplo, se a puja estiver sendo feita para Ganesha, repetimos Om Ganeshaya namah, pegando a flor ao dizermos Om, levando-a ao nosso coração ao dizermos Ganeshaya, e oferecendo-a aos pés da deidade dizendo namah.
12. Dhupam, a oferenda do incenso.
Fique em pé e, tocando o sino com a mão esquerda, ofereça o incenso com três movimentos circulares da mão direita frente à deidade dizendo este mantra:
dhupamaghrapayami ||
Tradução: Ofereço-Lhe este incenso.
13. Dipam, o oferecimento da lamparina.
Tornamos a nos sentar e agora mostramos à deidade a lamparina acesa, fazendo três movimentos circulares em sentido horário com a chama. Ao mesmo tempo, tocamos o sino com a mão esquerda repetindo este mantra:
dipam sandarshayami ||
Tradução: Ofereço-Lhe esta luz.
Depois, fazemos ainda este mantra oferecendo uma porção de água no pote aos pés da deidade:
dhupadipanantaram achamaniyam sandarshayami ||
Tradução: Ofereço-Lhe água após este incenso e esta luz, para a total purificação de todos.
14. Naivedyam, a consagração do alimento.
A. Antes de fazer o oferecimento, aspergimos água sobre as oferendas de comida dizendo:
om bhur bhuva svah | om tat savitur varenyam ||
bhargo devasya dhimahi | dhyo yo nah prachodayat ||
Tradução: Os três planos da existência são permeados pelo Ser. Om é a base de tudo o que existe. Meditemos no Ser, que é Puro Conhecimento. Que ele possa inspirar nossa visão clara.
B. Tocando o sino com a mão esquerda, oferecemos a essência pránica do alimento fazendo com a direita movimentos ondulantes de uma flor em direção à deidade, enquanto repetimos este mantra:
om pranaya svah | om apanaya svah | om vyanaya svah |
om udanaya svah | om samanaya svah | om brahmane svah ||
Tradução: Ofereço as cinco essências sutis deste alimento, que ora consagro perante Brahman.
C. Colocamos então o alimento aos pés da deidade dizendo este mantra:
naivedyam nivedayami ||
Tradução: Ofereço-Lhe este alimento.
D. Depois, fazemos este mantra oferecendo uma porção de água no pote aos pés da deidade:
naivedya-anantaram achamaniyam sandarshayami ||
Tradução: Ofereço-Lhe esta água após o alimento.
E. A seguir, repetindo este mantra, oferecemos outra porção de arroz ou flores, simbolizando o oferecimento das folhas de bétel e da noz-de-areca:
tambulam (akshatam) samarpayami ||
Tradução: Ofereço-Lhe este bétel e esta areca.
Caso ofereçamos de fato bétel e areca, podemos omitir a palavra entre parêntesis.
15. Karpura-nirajanam, a oferenda da cânfora.
A. Oferecemos a cânfora acesa fazendo movimentos ondulantes com a mão direita frente à deidade com este mantra:
na tatra suryo bhati na chandra tarakam nema vidyuto bhanti kuto’yamagnih |
tameva bhanta manubhati sarvam tasya bhasa sarvamidam vibhati ||
Tradução: Lá o sol não brilha, nem a lua nem as estrelas. Lá o trovão não brilha. O que dizer deste fogo? Quando a Consciência brilha, todas as coisas brilham. Por causa do brilho da Consciência, todo o Universo brilha, sob as distintas formas.
B. Fazemos então este outro mantra:
karpura-nirajanam samarpayami ||
Tradução: Ofereço-Lhe esta cânfora acesa.
achamaniyam sandarshayami ||
Tradução: Ofereço-Lhe esta água.
16. Vandanam, a saudação.
A. Em pé, oferecemos flores ao altar com este mantra:
mantrapushpam samarpayami ||
Tradução: Ofereço-Lhe flores e mantras sagrados.
B. Girando três vezes sobre seu próprio eixo, repita este mantra:
yani kani cha papani janmantarakritani cha |
tani tani vinashyanti pradakshinapade pade ||
Tradução: Faço o pradakshina, a circunvolução ritual, para neutralizar os frutos dos meu erros, nesta e noutras vidas.
Depois, recite estes dois mantras fazendo a prostração diante da deidade (mulheres, em hamsásana, a postura do cisne, sentando sobre os calcanhares e deitando para a frente, até tocar com as mãos e a testa no chão; homens em namaskarásana, estendendo o corpo inteiro ao longo do chão) e depois juntando as mãos frente ao coração em añjali mudra:
tava tatvam na janamikidrisho’si maheshvara |
yadrisho’si mahadeva tadrishaya namo namah ||
Tradução: Ó Senhor, qual é a tua natureza? Eu a desconheço. Seja ela qual for, ofereço-Lhe a minha saudação.
pradakshinanamaskaram samarpayami ||
Tradução: Ofereço a minha reverência e circunvolução ritual.
E, para neutralizar eventuais equivocações, concluímos a nossa puja com o pedido de desculpas:
mantrahinam kriyahinam bhaktihinam maheshvara |
yatpujitam maya deva paripurnam tadastu te ||
Tradução: Mesmo se tivermos nos equivocado nos mantras, nas ações ou na devoção, aceite por favor esta puja como perfeita e completa, já que ela foi feita de coração.
A continuação, liberamos a deidade oferecendo ashtakas e flores enquanto verbalizamos este mantra:
asmad bimbad avahitam shridevam yathashtanam pratishtapayami ||
Tradução: A deidade aqui invocada é livre para retornar à sua própria glória.
kayena vacha manasendriyairva buddhyatmana va prakritessvabhavat |
karomi yadyatsakalam parasmai narayanayeti samarpayami ||
Tradução: Dedico todos os atos feitos com meu corpo, minha fala, minha mente, meus sentidos e inteligência, nascidos das forças da natureza e do livre arbítrio, a Narayana.
Com as mãos unidas em añjali mudra, concluímos fazendo o svasti pathah, a invocação do bem-estar e o shanti patha, a invocação da paz:
om svasthi praja bhyah pari pala yantam |
nyayena margena mahi mahishah |
go brahmanebhyah shubhamastu nityam |
lokah samastah sukhino bhavantu om ||
Tradução: Om. Que a prosperidade seja glorificada. Que os governantes governem com virtude e justiça. Que a Divindade e a erudição sejam protegidas. Que todos os seres do mundo sejam felizes e prósperos. Om.
om purnamadah purnamidam purnat purnamudacyate |
purnasya purnamadaya purnamevavasishyate |
om shantih shantih shantih ||
Tradução: Om. Isto é plenitude. Aquilo é plenitude. Da plenitude, a plenitude surge. Tirando-se a plenitude da plenitude, somente plenitude resta. Om paz, paz, paz.
Agora distribuímos as oferendas de flores e alimento entre os presentes. O oficiante do ritual poderá, neste momento, aplicar pasta de sândalo, kunkum e bhasma no ponto do intercílio dos presentes. No fim da puja, sentimo-nos purificados.
Namaste! muito interessante o seu artigo, mais gostaria de aprender um puja mais, simples para realizar diariamente em casa para deusa Lakismi ! sera que isso e possível ? eu apenas ofereço água flores incenso,frutas e uma lamparina ou vela
Olá Elizete,
नमस्ते Namaste.
Desculpe a demora em responder.
Temos um outro texto sobre a pūjā, mais breve e simples, que você pode usar para fazer as suas oferendas a Lakṣmī.
É apenas substituir o nome de Ganesha pelo de Lakṣmī nos mantras: https://www.yoga.pro.br/ganesha-puja-simples/
Boas práticas. Tudo de bom!
॥ हरिः ॐ ॥
Excelente ensinamento claro e objetivo!!!porem intenso!Minhas reverencias Mestre Giridhari Das!
Sempre nos mostrando o caminho correto a seguir Um grande abraço!
Namaste! Já procurava à algum tempo instruções para fazer puja! Jaya Ganesha! Muito obrigado!
Obrigada pelo seu artigo. Gostei da leitura, de fácil compreensão.
Muito boa a materia. Parabéns!