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Tradicionalismo e Preconceito: Onde foi Parar a Liberdade do Yoga?

Tradicionalismo: mokṣa é (também) libertar-se de preconceitos A meta do Yoga é a liberdade, mokṣa. Essa liberdade não é uma abstração nem uma experiência mística, mas o reconhecimento no presente, agora mesmo, de que já somos livres de toda e qualquer limitação.  Liberdade é o reconhecimento de que as limitações pertencem à esfera do corpomente, […]

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Tradicionalismo

Tradicionalismo: mokṣa é (também) libertar-se de preconceitos

A meta do Yoga é a liberdade, mokṣa. Essa liberdade não é uma abstração nem uma experiência mística, mas o reconhecimento no presente, agora mesmo, de que já somos livres de toda e qualquer limitação. 

Liberdade é o reconhecimento de que as limitações pertencem à esfera do corpomente, da personalidade ou do ego, e nada mais. Não são “nossas”, em termos absolutos.

Porém, no Yoga, a liberdade também tem uma dimensão, digamos assim, do mundo: mokṣa inclui e pressupõe abrir mão não apenas dos condicionamentos e crenças pessoais ou familiares, mas ainda, considerar e neutralizar a força dos condicionamentos sociais, culturais e religiosos. 

Esses condicionamentos tolhem a liberdade real, no sentido que a pessoa não consegue fazer escolhas informadas quando está dominada por um preconceito social, identificada com uma instituição ou presa dentro de uma caixa de ressonância.

Esses preconceitos de posição social, casta ou pertença a um grupo privilegiado estão dentre os temas que devem ser descartados da vida do yogin que pretenda conhecer a si mesmo.

O Nirvāṇa Ṣaṭkam, um belo poema atribuído a Ādi Śaṅkarācārya, diz na sua penúltima estrofe, na me jātibhedaḥ pitā naiva me naiva mātā na janma: “não tenho classe social; nem pai, nem mãe, nem nascimento são meus”.

Depois, o autor ainda diz, na mantro na tīrthaṁ na vedā na yajñāḥ: “não sou mantras nem lugares sagrados; nem escrituras nem rituais”, para deixar claro que a pessoa não deve apenas livrar-se dos condicionamentos subconscientes, mas igualmente de crenças associadas com essas instituições sociais e religiosas.

A humildade é uma boa professora

Um exemplo conhecido é o do próprio Buda Gautama que, havendo nascido príncipe, renunciou aos confortos da sua posição social para dedicar-se à busca do nirvāṇa

Porém, quantos de nós somos capazes de transcender realmente a identificação com os privilégios do berço em que nascemos? 

Estamos mesmo dispostos a abrir mão desses privilégios? Obviamente, a resposta deveria ser afirmativa, porém não é isso que se vê na imensa maioria dos casos. 

Pessoalmente, venho de uma família bastante peculiar: os meus avôs fizeram voluntariamente um voto de pobreza. O objetivo deles era evitar explorar outros trabalhadores para o seu próprio benefício.

Os meus pais optaram pela docência, sendo ambos professores do ensino público. Quando perderam seus empregos durante a ditadura militar, como tantos outros intelectuais perseguidos, conhecemos muito de perto a pobreza.

A pobreza pode ser uma boa companheira, pois você aprende a viajar leve, a viver com o mínimo, a confiar na vida e a encontrar o contentamento apesar das limitações. 

Uma das virtudes que a pobreza tem é que pode ajudar a pessoa a enxergar o todo, ao invés de pensar apenas em si mesma. Essa mudança de foco do indivíduo para o coletivo é fundamental para compreender a meta do Yoga.

O ex-presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, que ficou preso e sofrendo torturas por 15 anos em condições extremamente precárias durante a ditadura cívico-militar (1973-1985), disse uma vez que quem não aprende a ser feliz com pouco nunca conseguirá ser feliz, por muito que tenha acumulado.

É difícil sair da bolha de privilégios

Infelizmente não é isso o que vemos em muitos casos: a pessoa revela-se incapaz de pensar fora da caixa, de transcender o apego aos privilégios da posição social que ocupa. Até onde estamos dispostos a sair da nossa zona de conforto?

Para piorar as coisas, alguns pretensos mestres ou professores não ensinam nada sobre a liberdade, e usam o Yoga, o Tantra ou o Vedānta para satisfazer seus próprios desejos e projetos de poder. Para que serve a espiritualidade se não liberta? Para que serve o Yoga se não nos torna mais justos e compassivos? 

O maior paradoxo dessa situação, como diz o meu amigo Luis Militão, é visto cotidianamente na sala: o professor que não está disposto a sair da sua bolha, mas repete diariamente o mantra lokāḥ samastāḥ sukhino bhavantu, “que todos os seres sejam felizes”.

Quem são “todos”, no mantra? Apenas os meus iguais? Aqueles que têm a minha cor de pele? Aqueles que têm a minha posição social? Apenas os que votam no meu candidato?

Se, na nossa mente, a palavra “todos” não abranger absolutamente toda a humanidade e todos os seres vivos, isso significa que ainda temos um longo caminho pela frente.

Já estávamos acostumados à presença do político, o padre e o vizinho reacionários, além do já clássico tiozão conspiracionista do grupo do Whatsapp. Agora, por absurdo que pareça, também precisamos aceitar o fato de que há yogins violentos, tántricos machistas e vedantinos olavistas.

Gatopardismo

É por isso que dizemos que é difícil sair da própria bolha, conseguir um olhar verdadeiramente objetivo e isento de tendenciosidade, que nos permita ver a perspectiva mais ampla. 

Para exemplificar o tema, uma vez Swāmi Tattvavidānanda contou-nos esta história num satsaṅga:

“Fui à dentista. Tinha escovado os dentes antes. Ela disse que não ia nem olhar para os meus dentes antes de limpá-los. Falei-lhe que já estavam limpos. Ela respondeu que não, que a deixasse fazer o trabalho. Quando começou, compreendi o que significava a palavra limpeza para ela”. 

“Quando olhamos para os propósitos da vida vale a mesma coisa: é preciso flexibilizar a mente, abrir-se para um novo olhar, sair das ideias congeladas que cultivamos sobre nós mesmos, a vida e o mundo”.

Quando não conseguimos transcender os nossos condicionamentos, e mesmo assim acreditamos estar nos dedicando ao Yoga, vestimos a carapuça do gatopardismo.

O gatopardismo é a filosofia política ou estratégia que propõe mudanças aparentemente revolucionárias mas que, na prática, apenas modifica superficialmente as estruturas de poder existentes.

Chegados neste ponto, e para contextualizar melhor o nexo entre o que expusemos acima e as doutrinas que orientam muitas instituições e professores de Yoga da atualidade cabe, neste momento, introduzir o tema que dá título a este texto: o tradicionalismo. 

O Tradicionalismo na política

O tradicionalismo é um doutrina religiosa extremista que vê na tradição a base do conhecimento e nas formas políticas e religiosas tradicionais a expressão natural das necessidades de uma sociedade. 

Ao pregar o retorno às tradições religiosas e estruturas sociais do passado, o tradicionalismo não está muito preocupado com a razão ou com a ciência. Alimenta-se do saudosismo, daquela velha crença de que todo tempo passado foi melhor.

Atualmente, essa corrente tornou-se uma verdadeira cruzada contra os valores democráticos em países como o Brasil, a Índia ou os EUA. 

Até pouco tempo atrás, essa doutrina era muito marginal, ainda dentro dos círculos da extrema direita. Hoje em dia alcançou uma influência planetária preocupante. E está também no Yoga.

Tradicionalismo e escatologia

Os fiéis do tradicionalismo acreditam que a raça humana está chegando ao fim, e que vivemos um ciclo de declínio (a kaliyuga no hinduísmo, o juízo final no catolicismo), que vai ser concluído com um apocalipse e um posterior renascimento.

Eles acreditam que nesta era de constantes conflitos, a globalização, o liberalismo, os avanços sociais e o cientificismo corroem as virtudes, e a religião redentora se perde.

Como resultado, a civilização decai e os cargos de responsabilidade e liderança são ocupados por pessoas ineptas ou mal-intencionadas. Essa crença explica a nula confiança que estas pessoas têm na ciência, na democracia e nos meios de comunicação.

Isso, por sua vez, é um campo fértil para teorias conspiratórias delirantes, que trazem tranquilidade aos fiéis, pois explicam de maneira simples (porém errada) um mundo complexo e caótico.

Essa crença encaixa perfeitamente com o ensinamento hindu sobre as eras cósmicas e no fato de que, atualmente, o mundo se aproximaria do colapso e que um redentor, Kalki Avatāra, a décima encarnação do deus Viṣṇu, virá para redimir a humanidade.

O nome Kalki significa em sânscrito “aquele que é feito de ferro”, ou ainda, “Aquele que destrói as impurezas (ou a escuridão, que representa a ignorância)”. Entenda aqui o simbolismo deste avatāra.

Kalki brande uma espada flamígera na mão direita, que representa o discernimento, a capacidade de discernir o certo do errado, o ilusório do real. É usando essa espada que Kalki irá erradicar a o sofrimento inerente à kaliyuga, diz a Viṣṇu Purāṇa.

O salvador do nazismo

A profecia de Kalki, assim, aparece ligada à dissolução e ao apocalipse, à violência e à belicosidade. 

Paradoxalmente, os textos antigos do hinduísmo (Viṣṇu Purāṇa e outros) falam de Kalki como o restaurador da justiça e daquilo que é correto, como o destruidor do egoísmo, da violência e dos abusos. Exatamente o contrário daquilo que os tradicionalistas propõem. Mas esse pormenor, para eles, é insignificante.

Ideólogos do nazismo esotérico como Savitri Devi Mukherji, Miguel Serrano e outros já afirmaram com todas as letras que Adolf Hitler seria essa encarnação de Viṣṇu, o redentor. 

Já outros autores do hitlerismo esotérico, como Robert Charroux e Julius Evola (que também foi autor de um livro sobre Yoga tántrico), atribuíam igualmente uma origem divina ao responsável pelo Holocausto.

Os salvadores modernos

Por seu lado, um portavoz do BJP, partido hindu atualmente no poder da Índia, afirma que a honra de ser Kalki corresponde ao presente primeiro ministro daquele país, N. Modi.

Na mesma linha, vale lembrar que muitos hindus vêm o primeiro ministro indiano como uma encarnação de Śiva enquanto que outros preferem afirmar que ele é Kṛṣṇa.

Similarmente, o atual presidente brasileiro afirmou categoricamente estar numa “missão de Deus” contra o mal. Dessa maneira, alguns evangélicos brasileiros vêm esse presidente como uma espécie de messias, quando em verdade ele é o promotor de um conservadorismo extremista que demoniza qualquer avanço social.

Para não ser menos que esses perturbados, alguns devotos do presidente estadunidense, organizados no grupo Qanon, pontificam que ele está numa cruzada divina para destruir uma poderosa elite satanista que pratica a pedofilia e alimenta-se do sangue de crianças.

Salvadores violentos

O chão comum que essas crenças absurdas têm é o fato de serem solo fértil para teorias conspirativas de todo tipo, que beiram o extremismo terrorista e têm o potencial real de trazer violência, morte e sofrimento. O FBI declarou que Qanon é a maior ameaça de terrorismo doméstico nos EUA, por exemplo. 

Portanto, o paralelismo está claro: o mundo precisa de um salvador, um líder espiritual que resgate o dharma, que traga novamente a luz e inicie uma era de harmonia, na qual predomine o valor religioso sobre os demais valores.

O tradicionalismo acredita que vivemos um ciclo de declínio no qual o conhecimento verdadeiro da religião e/ou do dharma está perdido.

A natural consequência disso é a crença na restauração da hierarquia original, onde líderes espirituais e homens e estão no topo e mulheress, pessoas sem religião e aqueles pertencentes às castas baixas ocupam a base. 

Para que essa restauração tenha lugar é preciso, em primeiro lugar, destruir a ordem vigente. Essa destruição, certamente, não é um processo pacífico.

Quando a espiritualidade justifica o extremismo

O tradicionalismo adiciona a motivação espiritual à agenda política populista e antidemocrática. Ou seja, a pessoa pode optar pelo extremismo por diferentes motivos: misoginia, racismo, homofobia, ressentimento, etc. 

A novidade é que o tradicionalismo valida com um verniz de espiritualidade o discurso intolerante. Como consequência, a pessoa sente-se imbuída por uma espécie de benção espiritual, uma sorte de mandato divino que justifica o ódio à ciência, à educação, ao direito e/ou à justiça. 

Isso, por sua vez, motiva os crentes a querer destruir instituições como a Organização Mundial da Saúde, as Nações Unidas, a União Europeia e outras.

Os tradicionalistas não acreditam que a evolução da sociedade humana seja possível. Pelo contrário: acham que é necessário voltar atrás no tempo, milênios ou séculos.

Nesse ponto, extremos como a crença da organização terrorista “Estado Islâmico”, o discurso de Olavo de Carvalho (guru da extrema direita brasileira) e o ensinamento dos fundamentalistas hindus se unificam num único rocambole, onde os pontos em comum são a negação dos direitos das mulheres e das minorias, a negação da ciência e a destruição de todos os avanços sociais. 

Tradicionalismo no Yoga

É visível nos tempos recentes o fortalecimento da associação entre tradicionalismo e Yoga. Para compreendermos essa associação devemos, em primeiro lugar, reparar na sutil mudança na forma em que o guru tradicionalista apresenta a si mesmo.

Um tradicionalista, invariavelmente, irá afirmar que ele é a solução ou que tem a solução para a nossa felicidade e que, portanto, tem algo que nós não temos nem conhecemos, mas desejamos mesmo assim.

A partir dessa presunção, o guru tradicionalista constrói um discurso salvífico no qual o centro das atenções é ele mesmo, as suas crenças, práticas ou teorias conspiratórias. Contrapondo-se frontalmente a essa distorção, Swāmi Tattvavidānanda ensina: 

“Um guru de verdade não dará muita importância a si mesmo. Irá dar mais importância a você. A empoderar você. A missão do guru é mostrar para você a sua natureza real (svārūpaḥ)”

Outras questões bem visíveis no guru tradicionalista são as seguintes:

  1. Opinionismo reacionário misturado com delírios autoajudísticos.
  2. Divulgação de teorias apocalípticas, desinformação e notícias falsas.
  3. Negacionismo da ciência, da mudança climática ou das instituições democráticas.
  4. Fascínio por armas, uniformes, hierarquias e títulos pomposos.
  5. Ausência absoluta de empatia nas atitudes, no olhar e na linguagem gestual.
  6. Tendência a negar a importância dos avanços sociais e dos direitos humanos.
  7. Atitudes e declarações machistas, misóginas, homofóbicas e/ou racistas.
  8. Gestos teatrais ou megalomaníacos e falta de espontaneidade.

Conclusões

Chegados nesse ponto, cabe lembrar da pergunta que fizemos no título: onde fica a liberdade, nesse contexto de distorções, delírios e atropelos?

Lembremos também que a missão do mestre é libertar, não provocar sofrimento nos praticantes, nem amassar fortunas e, menos ainda, angariar zumbis de cérebro lavado.

Incapaz de libertar, o aspirante a mestre apenas veste uma fantasia oca e perigosa. Parafraseando o velho ditado, o dhoti não faz o mestre.

Não deveríamos escolher nossos professores apenas pela sedução das formas, pelo elaborado dos rituais, pelo encanto dos mantras ou pelo apelo das práticas.

O mais importante é que haja firmeza na visão, clareza no ensinamento e retidão, i.e., coerência entre pensamento, palavra e ação. Importante também é que o ensinamento seja passado de maneira compassiva e amorosa. 

Fundamental é que o professor ou a instituição que apoia o seu trabalho tenham transcendido as ciladas e condicionamentos sociais que listamos acima. Se não for assim, estarão apenas perpetuando os mesmos condicionamentos dos quais nos pretendem libertar.

Uma coisa que aprendi muito tempo atrás na Índia é o quanto é importante ficarmos perto dos nossos professores, para analisar cuidadosamente suas atitudes. 

Isso vai nos ensinar duas coisas: por um lado, verificar que a forma não ofusque a essência (em cujo caso, o melhor é fazer outra escolha). Por outro lado, nos inspirar e espelhar no exemplo deles.

Chegados nesse ponto, e para concluir, cabe lembrar que devemos cultivar o espírito crítico e o bom-senso diante da escolha dos nossos professores. Para que haja liberdade real, todos os preconceitos culturais, de classe social ou religião devem ser colocados no lugar que merecem: o lixo.

॥ हरिः ॐ ॥

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Pedro nasceu no Uruguai, 58 anos atrás. Conheceu o Yoga na adolescência e pratica desde então. Aprecia o o Yoga mais como uma visão do mundo que inclui um estilo de vida, do que uma simples prática. Escreveu e traduziu 10 livros sobre Yoga, além de editar as revistas Yoga Journal e Cadernos de Yoga e o site yoga.pro.br. Para continuar seu aprendizado, visita à Índia regularmente há mais de três décadas.
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12 respostas para “Tradicionalismo e Preconceito: Onde foi Parar a Liberdade do Yoga?”

  1. Outro texto excelente!!! E extremamente necessário nestes tempos atuais…
    “Be aware of fake gurus”

  2. Obrigada Pedro! Achei forte e claro o seu posicionamento. O que mais gostei do texto :
    Swāmi Tattvavidānanda ensina:

    “Um guru de verdade não dará muita importância a si mesmo. Irá dar mais importância a você. A empoderar você. A missão do guru é mostrar para você a sua natureza real (svārūpaḥ)”

  3. Sim a Yoga em sua filosofia tem como objetivo moksha libertação e o não preconceito, assim sendo como objetivo final da Yoga o Samadhi, que liberta de Maya e Unifica o Eu Inferior ao Eu superior, sem mais julgamentos, gostei muito do trecho do artigo: “Infelizmente não é isso o que vemos em muitos casos: a pessoa revela-se incapaz de pensar fora da caixa, de transcender o apego aos privilégios da posição social que ocupa. Até onde estamos dispostos a sair da nossa zona de conforto?” Os budhas ensinam que tudo é impermanente, logo devemos refletir esta questão, pois o mundo dá voltas e as vezes estamos ricos e outras pobres, cada um com seu karma (ação) no sentido de desapego e comunhão com o que realmente é divino, a humildade e compreensão do por que as coisas existem e do nosso universo interno e universo externo.

  4. Nunca tinha pensado nesse tradicionalismo. Mas lendo o texto ja identifiquei pessoas que se encaixam nisso.

    Paz e luz

  5. De forma alguma quero desacreditar a descrição da mentalidade associada a esta vertente ideológica exposta nesse texto.Que fique claro que considero importante o esclarecimento sobre todos estes enganos motivados pelos motivos que esse texto aponta.Personalidades que lideram o desenvolvimento destas ideias não transparecem em si a consciência desperta sobre si mesmos e sobre as necessidades mais profundas e reais do nosso mundo.Acho apenas que levando em consideração a esfera política-mesmo sabendo que ela interfere nas ideias e humores do povo-temos de estar atentos aos projetos de poder de forças políticas da direita e da esquerda.Também as vezes temos a situação de um representante tradicional mas não tão radical,e não um tradicionalista fundamentalista como o texto descreve e que realmente estão por ai.Mas é fato que estes enganos tem convensido muitas pessoas a partir de suas vulnerabilidades,insatisfações e questões mal resolvidas com si próprios.Torço para que muito mais pessoas tenham a capacidade de intuir o melhor para nosso futuro,projetando o depois e contextualizando estando bem informadas mas a todo instante estando atentas.O sanatanadharma defendido por grandes personalidades do passado e do agora é bem mais vasto,verdadeiramente protetor da prosperidade e felicidade de nosso mundo do que idéias que condicionam e chafurdam em ansiedade,ímpeto nervoso de perseguir e prováveis deméritos kármicos.
    Mas obrigado mesmo pelo texto.Concordo plenamente com o cuidado ao qual ele convida e muito informa para isso.Sempre um prazer navegar por aqui.

  6. Palavras dolorosas de se ler porém importantes. Obrigado.

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