Pedro nasceu no Uruguai, 58 anos atrás. Conheceu o Yoga na adolescência e pratica desde então. Aprecia o o Yoga mais como uma visão do mundo que inclui um estilo de vida, do que uma simples prática. Escreveu e traduziu 10 livros sobre Yoga, além de editar as revistas Yoga Journal e Cadernos de Yoga e o site yoga.pro.br. Para continuar seu aprendizado, visita à Índia regularmente há mais de três décadas. Biografia completa | Artigos
A fisiologia sutil do Yoga menciona cinco koshas ou invólucros que encobrem, protegem e servem como veículo para o ser. A matéria é o veículo da energia. Quando a consciência assume uma forma, ela se manifesta de formas diferentes. Estas formas são os cinco veículos do homem, que se sobrepõem concentricamente...
A consciência testemunha, sakshi em sânscrito, é uma noção chave para entender como funciona o Yoga. O yogi deve manter uma atitude totalmente equânime e imparcial perante qualquer pensamento, emoção ou sensação. Exercer a consciência testemunha significa desprender-se e desidentificar-se das próprias vivências, sejam estas positivas ou negativas.
Para atender à demanda sempre crescente por novidades nas academias, visto que o Ashtanga Vinyasa e o Power Yoga estão começando a dar sinais de esgotamento, estamos promovendo o lançamento exclusivo aqui no Brasil do Yoga Systems
Todos já ouvimos falar de ahimsa, o sistema de não-violência que Gandhi tornou mundialmente conhecido ao expulsar o Império Británico da Índia sem disparar um tiro sequer. O que não todo o mundo sabe, é que esse poderoso sistema forma o alicerce do Yoga. A prática do Yoga começa (ou deveria começar) na prática da não-violência. Ela é a condição fundamental para que as demais disciplinas éticas do Yoga funcionem: veracidade, honestidade, não-posessividade, etc.
Sempre é possível enxergar em nós mesmos a forma em que percebemos a realidade, e a maneira em que nos relacionamos eticamente com o mundo e com nós mesmos. Nosso olhar ético é um espelho do que somos por dentro.
Hoje, após a aula semanal que ministro no presídio masculino de Florianópolis, tive uma conversação interessante com o traficante que trabalhava aqui na praia onde eu moro. O rapaz só vendia coisa fina: skunk (maconha híbrida do Afeganistão), LSD e ecstasy holandês. Com estes materiais importados, ele tinha uma seleta clientela entre a burguesia da ilha de Florianópolis. Ele me contou, em meio a uma série da anecdotas, que a filha do juiz que o condenou era sua cliente. Uma dessas 'coincidências' kármicas que a malandragem gosta de contar, quiçá para mitigar a dor da condenação.
Estava ontem lendo um livro de Yoga escrito por um dos mais famosos yogis estadunidenses, que ensina um método criado por ele próprio aqui em ocidente. Embora tente me manter aberto, tendo a desconfiar das formas de Yoga nascidas fora do berço, porque a possibilidade de viralatizar a prática aumenta muito.
Não quero ser repetitivo com os temas que escolho para escrever neste site, mas as atuais circunstâncias nos mostram que alguns assuntos estão longe de se esgotar. Um deles é o tratamento patife e caricato que o Yoga está recebendo nos meios de comunicação. Do jeito que as coisas estão sendo apresentadas, esse sofisticado sistema de filosofia está ficando muito parecido com um cachorro viralata (com todo respeito pelos simpáticos quadrúpedes).
Afirma-se em alguns círculos de Yoga que o Hatha seria um método incompleto, incapaz de conduzir seus praticantes ao estado de iluminação, por utilizar apenas técnicas limitadas como a prática física (ásana) ou os exercícios respiratórios (pranayama). Há estudiosos e mestres de outras linhas que apresentam o Hatha como o mais básico e "materialista" dos Yogas existentes.
Os praticantes e professores de Yoga sempre ouvimos dizer (e repetimos) que o Yoga é um caminho para a transformação e, que ao longo das práticas, acontece uma série de mudanças nas nossas vidas que transformam a visão que temos do mundo. Porém, em alguns casos, os anos passam, as práticas continuam, mas a pessoa fica com a sensação de que alguns problemas de fundo ainda estão lá, silenciosos, secretos e imutáveis.
Nosso corpo é nossa casa: não importa se você é jovem ou velho, saudável ou doente, duro ou flexível, magro ou gordo, bonito ou feio. Importa, como diz Swami Dayananda, que existem corpos vivos e corpos mortos. E, se você estiver de fato lendo isto, é porque você deve ter um corpo vivo. Porque você está vivo! E, se você estiver de fato vivo e ciente disso, lembre que sempre haverá um método de Yoga do qual você possa beneficiar-se.
Yoga é um dos termos mais flexíveis e polissêmicos (com vários sentidos) da língua sânscrita. Essa palavra, assim como outras, pode mudar muito de significado, de acordo com o contexto.
Muitos autores afirmam que o Yoga é um conjunto de técnicas práticas. No entanto, a definição do Yoga como pura e simples prática é incompleta, pelo fato de que ele vai muito além de seus aspectos técnicos.
Esta á a história do jovem yogi Shuka e o rei Janaka, pai da princesa Sítá, heroína do épico Rámáyána. Esta história mostra algo pelo que todos nós passamos em algum momento das nossas vidas em relação ao Yoga: como conjugar a vida trepidante nos dias de hoje com o estado de paz que se precisa para viver em Yoga? Ao mesmo tempo, a história nos dá uma sugestão para passar através dessa situação e sair vitoriosos.
Você sabe o que significa pūjā? Alguns praticantes acreditam que pūjā seja uma espécie de transferência de energia, uma saudação esquisita, onde quem 'dá' a pūjā perde alguma coisa, e quem o 'recebe' ganha energia e longevidade, força e mais alguma coisa nebulosa, arrancada à força do doador.