Pedro nasceu no Uruguai, 58 anos atrás. Conheceu o Yoga na adolescência e pratica desde então. Aprecia o o Yoga mais como uma visão do mundo que inclui um estilo de vida, do que uma simples prática. Escreveu e traduziu 10 livros sobre Yoga, além de editar as revistas Yoga Journal e Cadernos de Yoga e o site yoga.pro.br. Para continuar seu aprendizado, visita à Índia regularmente há mais de três décadas. Biografia completa | Artigos
Trātaka é a fixação ocular. Serve para limpar e tonificar os músculos e nervos ópticos, assim como para descansar a vista. Desenvolve força de vontade e intuição e favorece a meditação.
Estamos rodeados por mentiras, mergulhados na mentira. Das promessas dos políticos à publicidade, tudo é mentira. Mas há uma que é a maior, e que ninguém questiona. É a grande mentira.
A seqüência de posturas praticada em muitas tradições de Hatha Yoga, além de todos os benefícios normalmente citados, pode servir para uma pequena reflexão sobre alguns aspectos universais e pessoais do relacionamento de cada um com sua vida e a vida em si.
Um pouco da história suja dos europeus na terra do Yoga que nunca nos contaram!
Havia uma vez um rishi, um sábio, que praticou exercícios de austeridade (tapas) durante toda sua vida. Quando estava por morrer, revela-se frente a ele Brahma, o Criador, e disse: "já que você fez tanto esforço, vou lhe conceder um pedido. Diga-me o que quer".
Um dia, um yogi estava tomando banho num rio. Seu discípulo sentou na beira, junto às roupas e o japamálá do mestre. O yogi viu um escorpião que lutava contra a corrente. Movido pela piedade, pegou o escorpião na mão e começou a voltar para a beira. Assim que o animal se recuperou, picou o yogi na palma. O yogi sentiu uma dor insuportável subindo pelo braço, mas não soltou o escorpião.
O Yoga é um conjunto de ferramentas para o crescimento interior. Nesse contexto, o Ashtanga Yoga ou Yoga de Patañjali se apresenta como um conjunto de oito estratos, cada um com um propósito bem definido. Desses oito estágios do Yoga, talvez o menos conhecido seja o pratyahara.
É impossível negar a influência que o Yoga tem hoje em dia sobre milhões de ocidentais. Estrelas de Hollywood, pop stars e atletas famosos estão voltando seus interesses para esta prática que surgiu em tempos neolíticos na Índia. Como sempre, a mídia vai atrás e se encarrega de espalhar, através dos seus arautos, a descoberta recente de um assunto velho como o próprio homem: a capacidade que ele tem de observar a si próprio e conhecer a sua verdadeira dimensão. E o Yoga é uma formidável ferramenta para fazer isso, e nos ensinar a arte de viver consciente e harmoniosamente.
Os ásanas do Yoga se dividem em dois grupos: as posições de meditação, em que o praticante apenas senta no chão com as pernas cruzadas, e as culturais, que são todas as demais. O primeiro grupo certamente é o mais antigo, pois temos vários sinetes do vale do Indo que atestam sua presença naquele tempo.
Aqui em ocidente pensamos que o karma seja uma espécie de fatalidade, algo ruim que acontece sem motivo aparente. Com freqüência dizemos 'Fulano tem um karma pesado' ou 'Sicrano pagou seu karma', sem entender ao certo o que é esse tal de karma. O conceito de karma no contexto do Yoga de Pátañjali não tem nada a ver com isso.
Na Índia de Patañjali, Yoga e meditação são sinônimos, ou quase. Na prática que alguns professores ensinam aqui em Ocidente, a meditação ocupa um lugar muito pequeno. Há outros que simplesmente nem sequer falam no assunto. Alguns falam sobre meditação em movimento, durante os ásanas, mas a verdade é que o Yoga está pagando um preço muito alto pela sua popularização. Esse preço é o da distorção, da banalização, da perda do conteúdo mais essencial desta escola de filosofia.
Diz-se que a série de exercícios da saudação ao Sol, chamada Súrya namaskar, em sânscrito, remontaria à pré-história, quando o homem reverenciava Sávitri, o deus-Sol
A tradução de textos de uma língua para a outra sempre implica perdas. Ainda mais quando trata-se de um texto com uma distância temporal, cultural e lingüística tão pronunciada como é o caso da Bhagavad Gita. Este artigo toma como exemplo a tradução de Rogério Duarte da Bhagavad Gita, mas o problema em todas as traduções, em maior ou menor grau.
O Dr. Subhash Kak, engenheiro em computação e eletrônica na State University de Louisiana e estudioso dos Vedas, descobriu o código-chave que explica a estrutura dos altares do fogo, da cosmogonia vêdica e do próprio Rig Veda. A extraordinária relevância deste descobrimento e sua data tão recente (1993) merecem ao menos esta breve síntese.
Jñána mudrá significa 'o gesto que outorga o conhecimento'. Os dedos indicador e polegar se unem pelas pontas, formando um círculo, e os outros permanecem juntos e descontraidamente estendidos.