A cada dia que passa, respostas às perguntas mais bobas vão ficando mais e mais difíceis. Se pratico Yoga? Sim. Que tipo? Nenhum, só Yoga mesmo. Se meu pé vem na cabeça? Não, nem quero que venha
Esforço máximo. Desde pequena escuto que posso chegar onde quiser. Não existem limites para o exercício da vontade. E hoje, quem não se mata é preguiçoso. Quem não trabalha desvairadamente até adoeçer é pessoa mole
Yoga é assim. A gente começa e não sabe bem o que vai acontecer. É um ir em mistério porque é ir para um Si mesmo desconhecido. Mas nem isso a gente sabe no começo. O primeiro passo é abrir-se para ver no que vai dar
Aula de yoga não é aspirina. É um aprendizado que precisa de começo e de desenvolvimento para um fim bem desenhado. Bem localizado, nítido. Sem isso ficamos soltos. A cada dia provando uma coisinha a mais. Vira degustação de yoga
O corpo. La vem ele de novo. Esse mistério. Não é preciso ir muito longe para sentir o arrepio do espanto curioso. De olhos fechados a escuridão transforma-se em imensidão e o corpo em universo amplo
Um significado flexível se faz necessário para que se compreenda a palavra em determinado contexto. No yoga não existe apenas o contexto. Existe o contexto do contexto, a dimensão
Já estou acostumada com o clima constrangedor que se levanta pesando toneladas quando o assunto é carne. Na minha opinião o assunto é bicho. Para outros o papo ainda é de alimentação
Por cinco anos pratiquei técnicas de Yoga consideradas avançadas sem o menor preparo. Sem saber de respiração
Equilíbrio. Palavra amada pelos yogis e por todos aqueles que conhecem o seu antônimo. Palavra desejada e que remete à calma. Equilíbrio parece um lugar distante. Um lugar sem vento e sem tempestade