Aśviṇī mudrā, o gesto da égua, é uma das técnicas fundamentais do Haṭhayoga. Ela aparece na Gheraṇḍa Saṁhitā (III:82), um dos textos fundamentais da tradição do Yoga tántrico que deu origem ao Yoga que você pratica hoje em dia. O nome deriva do fato de que, ao fazermos esta mudrā, contraímos o assoalho pélvico de maneira ritmada, como fazem as éguas depois de urinar.
Bahr Al-Hayat, ou "O Oceano da Vida", é um incrível texto sufi sobre Haṭhayoga do início do século XVII, atribuído ao sábio Muhammad Ghawth Gwaliyari. Dizemos incrível, pois ele mostra a tolerância e o interesse do sufismo pelas práticas do Haṭhayoga tântrico que eram muito populares na época. O texto foi encomendado pelo Imperador Jahangir, pai do Shah Jahan, construtor do Taj Mahal.
Añjali mudrá é o gesto de saudação. Añjali significa saudar, elevar, invocar, trazer, cultivar. Transmite sentimentos positivos, cordialidade e boas intenções. Na Índia, este gesto equivale ao nosso aperto de mãos. Nas práticas de Yoga é usado para fazer a saudação inicial e a final.
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