Pedro nasceu no Uruguai, 58 anos atrás. Conheceu o Yoga na adolescência e pratica desde então. Aprecia o o Yoga mais como uma visão do mundo que inclui um estilo de vida, do que uma simples prática. Escreveu e traduziu 10 livros sobre Yoga, além de editar as revistas Yoga Journal e Cadernos de Yoga e o site yoga.pro.br. Para continuar seu aprendizado, visita à Índia regularmente há mais de três décadas. Biografia completa | Artigos
O objetivo da meditação é obter a aniquilação dos saṁskāras, as crenças e condicionamentos que nos paralisam. A mente é a ferramenta. Procure conhecer esses saṁskāras. Tome consciência deles. Não tente controlar ou limitar a mente: fique amigo dela. Se você aceitar tudo o que vier dela e conseguir manter-se separado desses conteúdos, irá vencer a subjetividade e encontrar a paz.
Se sete ou mais dos ítens desta lista forem descritivos do seu guru ou mestre espiritual, existe uma grande chance dele não ser tão iluminado quanto alega. Ainda, você corre o risco de estar se relacionando com alguém potencialmente nocivo.
Como professor de aritmética, você não quer que seus alunos "acreditem" que 2+2=4, mas que compreendam o conceito de adição e possam fazer futuramente suas próprias contas e aplicar esse conceito para resolver questões práticas na vida. Isso exclui a fé, ou a crença na palavra de quem ensina.
Estes mantras podem ser feitos junto com os doze movimentos do sūrya namaskāram, a saudação ao sol tradicional, associando igualmente esses movimentos com a respiração.
Diferentemente do que possa parecer à primeira vista, este mantra não é precisamente um agradecimento, mas uma maneira de tomar consciência do significado do ato de nutrir-se. Consiste em levar a mesma consciência da unidade que permeia todas as coisas para o nosso prato. Podemos fazer ele mentalmente com os olhos fechados, o que irá nos levar apenas algumas respirações profundas à beira da mesa, ou ainda verbalizá-lo em voz alta se preferirmos.
O grande segredo, se há um neste jogo, é reconhecer que as mudanças fazem parte da própria dança da vida, mas nenhuma delas poderá trazer para nós felicidade, pois felicidade é o que já somos. Seria sábio lembrarmos disso a cada momento.
Os mantras são “traduções” da inteligência criativa, Īśvara. Nas Upaniṣads, o próprio mantra Oṁ, por exemplo, é considerado uma espécie de símbolo sonoro, de “corpo” em forma de som, de Īśvara, a Criação.
O homa, também chamado havana, é uma prática muito mais antiga que a pūjā. Faz parte do hinduísmo mas nasceu nos tempos vêdicos, entre 6500 e 4000 anos atrás, quando o uso do fogo era essencial na vida do ser humano.
Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde, estima-se que aproximadamente 50 milhões de pessoas sofram no mundo de epilepsia. O Yoga pode ser de muita valia; a prática das posturas é eficiente, não apenas no sentido de prevenção, mas no de atenuar os sintomas uma vez que a doença já estiver instalada. Através de uma prática breve, de āsanas simples e suaves, de 15 a 30 minutos diários, associados à prática de relaxamento, prāṇāyāma (respiratórios) e meditação, podem ser verificados excelentes resultados.
Fazer o que amamos ou amar o que fazemos? O Karma Yoga nos ajuda a compreender prós e contras dessas possibilidades. Olhando para estas duas palavras, prazer e felicidade, podemos ter a impressão de que ambas estão conectadas, ou de que a realização da segunda depende de conquistarmos a primeira.
Este extenso artigo é um comentário do sūtra I:17, no qual o sábio Patañjali explica as modalidades de samādhi, a absorção meditativa do Yoga.
Para fazer ākaśa prāṇāyāma, você não precisa fazer retenções do ar, nem com os pulmões cheios, nem com eles vazios. Permita que a respiração flua sutilmente desta forma, sem compressão nos pulmões ao inspirar, sem projeção do ar fora das narinas ao expirar. Mantenha o rosto relaxado e centre a atenção nas sensações progressivamente mais e mais sutis que você irá perceber a partir do início das narinas, no intercílio e desde ele até o plexo solar.
Este conto faz parte do Mahabhārata, o grande épico indiano, e fala sobre Sukha Maharāja, um grande sábio no corpo de um garoto de dezesseis anos. Ele era uno com as florestas, as montanhas, os mares e o todo. Andava nu, totalmente alheio às coisas do corpo. Quando Vyāsa, seu pai, perguntava onde ele estava, as árvores da floresta respondiam, "estou aqui, estou aqui, estou aqui".
Que Ele [o Ilimitado], proteja nós dois. Que Ele esteja feliz conosco. Que trabalhaemos juntos com vigor. Que o conhecimento nos ilumine. Que nunca confundamos o que somos com o que fazemos.
A nossa civilização emocionaliza excessivamente a felicidade. Felicidade é o que você é. Swāmi Dayānanda, meu mestre, sempre evitou traduzir ānanda como felicidade para nos mostrar que isso que chamamos ānanda e traduzimos como felicidade, não é um sentimento que vem e que vai, mas a nossa própria natureza.