Pedro nasceu no Uruguai, 58 anos atrás. Conheceu o Yoga na adolescência e pratica desde então. Aprecia o o Yoga mais como uma visão do mundo que inclui um estilo de vida, do que uma simples prática. Escreveu e traduziu 10 livros sobre Yoga, além de editar as revistas Yoga Journal e Cadernos de Yoga e o site yoga.pro.br. Para continuar seu aprendizado, visita à Índia regularmente há mais de três décadas. Biografia completa | Artigos
Bhujapidásana significa "postura da pressão nos braços". O nome se refere, evidentemente, à força que é colocada sobre os ombros e braços para sustentar o peso do tronco e o quadril sobre as mãos. Este é um ásana de execução relativamente fácil: o único que se precisa para dominá-lo é algo de força nos braços, bastante equilíbrio, e uma boa mobilidade no quadril.
O Yoga é como um templo: uma belíssima construção feita dos mais nobres materiais. Esse templo é o produto da contribuição de inúmeras gerações de sábios e yogis, que deram o melhor de si mesmos para esta obra. É o resultado de visões e revelações dos mestres ancestrais sobre o sentido da existência e como realizar nesta vida as mais altas aspirações humanas. Esse templo recebeu o fruto de milhares de praticantes silenciosos que o enriqueceram com suas dádivas.
Viver é representar papéis. Não há existência sem cumprir deveres, realizar ações e obrigações. Somos mãe ou pai, filho ou filha, irmão ou irmã, etc. em cada uma dessas posições, cultivamos atitudes e modos diferentes de nos comunicar. A maneira em que falamos com nossos pais, por exemplo, é diferente da que usamos para nos dirigir aos nossos filhos. Representamos papéis no trabalho, na sociedade, na nação, no país, no bairro, em casa, o tempo todo.
Muito se fala sobre a mente indiana. Algumas pessoas tendem a ver a sociedade, a cultura e a civilização indianas como algo exótico e muito diferente do que é familiar para nós, e que chamamos de cultura ou civilização ocidental. Este texto tem o objetivo de descrever e ajudar na compreensão do que seria a mente indiana, e também demonstrar que aquilo que parece exótico, talvez não seja tão diferente do que consideramos nosso.
Olhando o panorama dos praticantes de Yoga de hoje em dia, pode surgir a curiosidade por comparar o grupo desses praticantes que somos com os relatos que chegaram até nós sobre os yogis da antiguidade. Há vários estudos sociológicos do Yoga que surgiram ao longo dos séculos. Nesse sentido, um dos mais conhecidos sobre os praticantes aparece na Shiva Samhita, que apresenta uma interessante descrição dos diferentes tipos de yogis do passado e a relação que eles estabeleceram com o Yoga.
Existe uma espécie de consenso em torno do que se conhece como prana kriya, respiração completa, ou respiração yogika. Esse consenso afirma que há três fases na respiração: alta, média e baixa, e que essas três fases devem ser feitas seguindo uma ordem determinada. Essa ordem seria de baixo para cima ao inspirar, e de cima para baixo ao expirar. Nove entre dez professores de Yoga irão ensinar a respiração completa dessa forma.
Por que os resultados de um mesmo tipo de prática variam de pessoa para pessoa? Por que somos diferentes, por que não existem dois corpos idênticos, ou duas mentes que funcionem da mesma forma. Assim, as práticas podem produzir resultados diferentes em pessoas diferentes.
Este texto lista uma série de acontecimentos, alguns recentes e outros nem tanto, que revelam a forma em que certas lideranças religiosas e políticas orientam as pessoas sob sua égide a se relacionar com esta escola de vida que é o Yoga.
Este é o terceiro de uma série de três textos breves, cujo tema é a construção da prática pessoal. Ele se complementa com Elementos essenciais para montar uma prática de Hatha Yoga e Como montar uma série equilibrada de ásanas. Esperamos que eles sejam úteis para estimular a prática pessoal.
Este é o segundo de uma série de três textos breves, cujo tema é a construção da prática pessoal. Ele se complementa com Dicas importantes para praticar e Como montar uma série equilibrada de ásanas. Esperamos que eles sejam úteis para estimular sua prática pessoal.
O artigo O Pensamento Vivo de Maxime Vangelier é uma sátira que fizemos para protestar contra a superficialidade com que o assunto autoconhecimento é tratado atualmente. Maxime Vangelier nunca existiu. Esse texto foi montado para parecer real e interessante numa leitura rápida, mas é um absurdo, do início ao fim.
Nos dias livres dos retiros em Rishikesh, vamos andando até Lakshmanjhula, para tomar banho no rio, almoçar ou buscar algum livro interessante. Para chegar, é necessário subir a beira oriental do Ganges. Numa certa altura as coisas começam a mudar. Sorria: você está em Lakshmanjhula.
Qual seria a diferença entre comer um cachorro e um porco? Por que tendemos a ver o porco, animal conhecido pela inteligência, como comida, e o cão como o nosso melhor amigo? A ironia do caso é que nem sempre o consumidor de carnes ingere exatamente aquilo que imagina. Isso nem sempre acontece. Pelo menos, nem sempre acontece em alguns lugares do Brasil.
A palavra escatologia vem do grego e quer dizer, literalmente, “estudo do fim” (eschato significa último, extremo). Curiosamente, t ambém é usada na medicina como sinônimo da coprologia, o ramo que estuda os excrementos.
As grandes cidades brasileiras impõem um modo de vida assustador, por todos conhecido: o medo à flor da pele, a barbárie nas ruas, a perda da tranquilidade nos espaços públicos, a insegurança e, conseqüentemente, a perda do sossego de todos. Como resolver o paradoxo boa educação e futuro para os filhos, versus viver no mundo real?