Pedro nasceu no Uruguai, 58 anos atrás. Conheceu o Yoga na adolescência e pratica desde então. Aprecia o o Yoga mais como uma visão do mundo que inclui um estilo de vida, do que uma simples prática. Escreveu e traduziu 10 livros sobre Yoga, além de editar as revistas Yoga Journal e Cadernos de Yoga e o site yoga.pro.br. Para continuar seu aprendizado, visita à Índia regularmente há mais de três décadas. Biografia completa | Artigos
As diversas correntes da variada tradição hindu apresentam distintas interpretações sobre quem são e qual é a função dos Avatāras. O termo Avatāra significa “Aquele que Desce”, e indica uma encarnação terrestre de Viṣṇu
Se você visitar a Índia, verá freqüentemente imagens do deus Śiva cavalgando um touro branco, Viṣṇu voando sobre uma imensa águia ou Sarasvati atravessando o universo num belo cisne. E, certamente, o que mais irá chamar sua atenção, é o fato de que Gaṇeśa, o deus com cabeça de elefante, cavalga um rato. Você poderá perguntar: mas porquê um rato?
Mahavakya é o conjunto das quatro grandes afirmações vêdicas. São aforismos que aludem de diferentes maneiras ao Ser, sintetizando a essência do conhecimento yogik
Este é o célebre e belo Mahiṣāsura Mardini Stotram, também conhecido como Ayi Giri Nandini, um stotra em 20 versos em louvor à Mãe Divina.
Voltei recentemente de uma temporada de estudos na Índia, onde o Yoga é uma prática baseada em princípios filosóficos milenares. Diferentemente dos ocidentais, os yogues daquele país estão mais preocupados em saber o que você faz para melhorar o mundo que em conhecer suas ideias.
Este respiratório ativa a narina de polaridade negativa, īḍāṇāḍī, simbolizada pela imagem da lua, e associada à cor azul, à introspeção e à feminilidade
Este exercício ativa a nadi solar, pingala, de polaridade positiva, simbolizada pelo fogo, o Sol, a natureza ativa, forte e ascendente
Esta é a compensação da postura invertida sobre os ombros (sarvangásana)
Ha paralelismos insuspeitados e surpreendentes entre a visão do dharma e a de alguns filósofos ocidentais, como é o caso de Immanuel Kant. Ele foi um dos filósofos mais importantes da Alemanha no século XVIII.
O Yoga vê o homem como um reflexo do macrocosmos. A energia criadora que engendra o Universo manifesta-se no homem, que não está separado nem é diferente dela. O nome dessa energia é kundaliní.
“Quando se contempla o Brahman ou Prakṛti como um corpo de luz, isto é meditação jyoti. Quando se contempla o Brahman como um bindu (ponto), e a força kuṇḍalinī, isto se chama contemplação sūkṣma ou sutil.
Se o sucesso na meditação dependesse do silêncio exterior, seria uma tarefa impossível. Entretanto, já que não podemos conseguir um ambiente com silêncio absoluto, usamos uma técnica para criar silêncio interior.
Kaya sthairyaṁ significa "corpo firme". É uma técnica meditativa que consiste em cultivar a mais absoluta imobilidade.
A atenção se recolhe. Os estímulos exteriores cessam. A consciência se focaliza no processo mental: o que se pensa, como se pensa, quais os conteúdos do pensamento. Podem surgir tensões, experiências passadas ou desejos reprimidos
Muitas pessoas se lançam alegremente à prática sem haver preparado a base que fará com que possam efetivamente aproveitar o ensinamento. Elas podem por momentos achar que fizeram grandes progressos mas na verdade pode acontecer que nem sequer tenham conseguido se preparar para começar.