Estava ontem lendo um livro de Yoga escrito por um dos mais famosos yogis estadunidenses, que ensina um método criado por ele próprio aqui em ocidente. Embora tente me manter aberto, tendo a desconfiar das formas de Yoga nascidas fora do berço, porque a possibilidade de viralatizar a prática aumenta muito.
Não quero ser repetitivo com os temas que escolho para escrever neste site, mas as atuais circunstâncias nos mostram que alguns assuntos estão longe de se esgotar. Um deles é o tratamento patife e caricato que o Yoga está recebendo nos meios de comunicação. Do jeito que as coisas estão sendo apresentadas, esse sofisticado sistema de filosofia está ficando muito parecido com um cachorro viralata (com todo respeito pelos simpáticos quadrúpedes).
Segundo os Mestres do Yoga, é a mente que, bloqueada ou impura, ou agitada, ou distorcida, ou com tudo isso junto, nos impede de comungar com o Infinito, e nos encadeia ao finito; nega-nos a Eternidade, mergulhando-nos no reino da duração; frustra-nos a Liberdade do Nirvana, e nos prende à engrenagem de samsára (a roda dos renascimentos).
O lugar era Varanasi, cidade sagrada hindu, morada mítica de Shiva, símbolo da destruição e do renascimento, patrono dos yogues. Em um retiro espiritual, no meio de 50 outras pessoas, eu absorvia as palavras singelas e certeiras do mestre: "Yoga é para quem não quer levar uma vida no automático".
Os praticantes e professores de Yoga sempre ouvimos dizer (e repetimos) que o Yoga é um caminho para a transformação e, que ao longo das práticas, acontece uma série de mudanças nas nossas vidas que transformam a visão que temos do mundo. Porém, em alguns casos, os anos passam, as práticas continuam, mas a pessoa fica com a sensação de que alguns problemas de fundo ainda estão lá, silenciosos, secretos e imutáveis.
Afirma-se em alguns círculos de Yoga que o Hatha seria um método incompleto, incapaz de conduzir seus praticantes ao estado de iluminação, por utilizar apenas técnicas limitadas como a prática física (ásana) ou os exercícios respiratórios (pranayama). Há estudiosos e mestres de outras linhas que apresentam o Hatha como o mais básico e "materialista" dos Yogas existentes.
Bênção é uma palavra e um sentimento que vêm sempre à minha mente quando penso sobre a forma em que fui parar na Índia, com a esperança de aprender Vedanta, que na realidade nem sabia o que era exatamente.
Há poucas declarações mais familiares a cristãos do que as palavras de abertura do Credo Apostólico que inicia com a declaração afirmativa poderosa 'Acredito em Deus'. A declaração 'Eu acredito' reflete nossa confiança de que Deus nos revelou certas verdades objetivas que podem ser reconhecidas, formuladas e pronunciadas pela igreja confessional. A expressão 'Eu acredito' abre a porta confessional para uma série de declarações de verdades teológicas, formuladas com o propósito nítido de refletir o conteúdo da revelação cristã.
Swamiji, tenho dificuldades em reconhecer que existe livre arbítrio. Como é o livre arbítrio?
Todas as escolas de Yoga descritas no início do capítulo 2 de A Tradição do Yoga (Rája, Hatha, Jñána, Bhakti, Karma, Mantra e Laya Yoga) são criações da Índia pré-moderna. Com o Yoga Integral, de Sri Aurobindo, entramos na modernidade.
O auto-conhecimento disciplinado afeta positivamente o equilíbrio psicossomático e, sob certos aprofundamentos, pode promover fenômenos realmente espetaculares. Um deles foi retratado no American Heart Journal 86:2, de agosto de 1973. Num trabalho escrito pelos Drs. L. K. Khotari, A. Bordia e O. P. Gupta, foi descrito como o yogi indiano Satyamurti, de 60 anos, demonstrou controlar totalmente a sua atividade cardíaca.
Yoga é um dos termos mais flexíveis e polissêmicos (com vários sentidos) da língua sânscrita. Essa palavra, assim como outras, pode mudar muito de significado, de acordo com o contexto.
Nosso corpo é nossa casa: não importa se você é jovem ou velho, saudável ou doente, duro ou flexível, magro ou gordo, bonito ou feio. Importa, como diz Swami Dayananda, que existem corpos vivos e corpos mortos. E, se você estiver de fato lendo isto, é porque você deve ter um corpo vivo. Porque você está vivo! E, se você estiver de fato vivo e ciente disso, lembre que sempre haverá um método de Yoga do qual você possa beneficiar-se.
Muitos autores afirmam que o Yoga é um conjunto de técnicas práticas. No entanto, a definição do Yoga como pura e simples prática é incompleta, pelo fato de que ele vai muito além de seus aspectos técnicos.
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