Uma vez, um ladrão quis aprender Yoga. Foi visitar um mestre e disse-lhe que queria praticar, mas que era ladrão, bêbado e mentiroso. O mestre falou dos yamas e niyamas, e disse que, para começar, deveria escolher um yama ou um niyama e ater-se a ele. O ladrão pensou: "minha profissão é roubar. É o que sustenta a minha família, portanto, fora de questão seguir asteya. A bebida é a minha única fonte de prazer, e tampouco vou largá-la. Ou seja, que nem shauchan nem tapas. Mas, deixar de mentir não vai me custar tanto. Vou seguir satya." E assim foi que ele decidiu falar somente a verdade.
As tradições vivas crescem e mudam de geração para geração. Basta dar uma olhada na história do Yoga para ver isto claramente. Conseqüentemente, cada vez que uma tradição é "importada" e muda de contexto, alguma coisa também muda nela. Infelizmente, mudança quase nunca significa melhoria. É virtualmente impossível manter a tradição intacta, porque o Yoga não é uma múmia: é algo vivo, dialético, mutante e que interage com o tempo e as pessoas.
Antes de mais nada, é preciso ter claro o que você quer da prática. Os objetivos mudam de pessoa para pessoa. Lembre que existem muitas formas diferentes de Yoga.
Darshana é o nome genérico das seis escolas filosóficas do hinduísmo, que explicam o sentido da existência do ser humano e do Cosmos. Os darshanas estudam os diferentes aspectos da realidade, tendo como objetivo comum libertar o homem da ignorância, atingir a emancipação dos condicionamentos.
Vishnu, o todo penetrante, é, na mitologia purânica, o deus conservador e sustentador da criação. É um deus basicamente benigno, embora não lhe faltem os aspectos terríveis. Ostenta quatro atributos: o disco de arremessar (chakra), arma de guerra e símbolo de poder, a flor de lótus (padma), a trompa de concha (shankha) e o bordão (gada).
O panteão hindu constitui uma tentativa formidável (e bem-sucedida) de definir os distintos aspectos da energia que anima o mundo. Sendo estas manifestações reflexo do imanifestado (que pode ser chamado Shiva, Om, Purusha ou Brahman), todas as formas de existência são em essência iguais a ele.
A ciência vêdica é um tema tão profundo quanto incompreendido. Devido a uma grande variedade de razões, os estudos vêdicos não receberam a mesma atenção que outras áreas do conhecimento antigo.
Em quase todos os casos, excetuando-se alguns exercícios específicos, a respiração durante o pranayama precisa manter sempre certas qualidades
A bibliografia disponível para estudar Yoga é assustadoramente vasta, sendo que a imensa maioria dos bons livros está em inglês. Entretanto, existem muitos shástras sérios que nem sequer foram traduzidos do sânscrito ainda.
A filosofia hindu afirma que na matéria existe consciência e que na consciência existe matéria. O Yoga quer pensar com o corpo: através da experimentação, os yogis da antiguidade descobriram que fazer exercícios físicos de forma ritual traz enormes conseqüências metafísicas.
Nas últimas duas décadas, uma enorme quantidade de provas que refutam a teoria da invasão ariana, variadas e convincentes, foram levantadas por cientistas, investigadores e eruditos dos Shastras e de outras fontes literárias, historiadores, arqueólogos, médicos, lingüistas, matemáticos, astrônomos, hidrólogos e geólogos.
Este extenso artigo, extraído do livro História do Yoga, de Pedro Kupfer, explica o como e o porque da teoria da invasão ariana da Índia
Sankirtan é a Swarupa ou natureza essencial de Deus. Dhvani é Sankirtan. Os quatro Vedas têm a sua origem no som. Existem quatro tipos de som: Vaikhari (vocal), Madhyama (da garganta), Pasyanti (do coração) e Para (do umbigo). O som parte do umbigo. Os Vedas também se originam do umbigo. O Sankirtan e os Vedas provêm da mesma fonte.
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