Pedro nasceu no Uruguai, 58 anos atrás. Conheceu o Yoga na adolescência e pratica desde então. Aprecia o o Yoga mais como uma visão do mundo que inclui um estilo de vida, do que uma simples prática. Escreveu e traduziu 10 livros sobre Yoga, além de editar as revistas Yoga Journal e Cadernos de Yoga e o site yoga.pro.br. Para continuar seu aprendizado, visita à Índia regularmente há mais de três décadas. Biografia completa | Artigos
Viloma significa inverso, contrário. O exercício recebe esse nome porque a maneira de respirar nele é oposta à natural.
O Yoga vê o homem como um reflexo do macrocosmos. A energia criadora que engendra o Universo manifesta-se no homem, que não está separado nem é diferente dela. O nome dessa energia é kuṇḍalinī.
Desde tempos imemoriais, o Yoga esteve vinculado à busca da liberdade. Por paradoxal que possa ser buscar algo que nós somos (uma vez que o Yoga ensina que aquilo que buscamos é o que de fato já somos), esse é o objetivo, e todo o esforço do praticante está centrado na completude desse processo de crescimento interior
Ao longo da história, o Yoga evoluiu e diversificou-se, dando origem a diferentes escolas e linhagens, chamadas sampradayas, cada uma enfatizando diferentes aspectos da prática. Apresentamos aqui seis definições diferentes de Yoga, oriundas de diversas escrituras e épocas ao longo da história do Yoga.
Listamos aqui oito questões preocupantes que vemos atualmente na nossa comunidade, e que precisariam ser abordadas com um novo olhar em prol da democratização dessa bela visão do mundo e modo de viver que é o Yoga.
Desde tempos imemoriais, a meta do Yoga tem sido a iluminação. Tem várias formas de se dizer iluminação em sânscrito: mokṣa, nirvāṇa ou kaivalya.
Utilidade pública: eis um punhado de boas desculpas que você pode dar ao diretor do espaço onde ensina Yoga quando não estiver com vontade de trabalhar: "perdi a minha lente de contato do terceiro olho e não pude sair de casa..."
O Yoga, prática milenar originária da Índia, é muito mais do que um simples exercício físico. É um sistema integral que visa a saúde, o bem-estar e o contentamento perene daquele que o pratica, unificando os poderes do corpo, a vitalidade e a mente. Seus benefícios são amplos e diversos, e podem ser divididos em oito propósitos principais.
O vivaha é o mais importante dos rituais hindus. Dá-se grande importância ao casamento, pois considera-se que a vida em família é o estado natural dos seres humanos, e onde nós temos mais chance de sermos felizes e realizar nossas mais altas aspirações
A Bhagavad Gita começa afirmando que não há causa real para aceitarmos o sofrimento como algo natural. A falta de habilidade do ser humano para lidar com seus problemas deriva da falta de
Tradicionalismo: mokṣa é (também) libertar-se de preconceitos A meta do Yoga é a liberdade, mokṣa. Essa liberdade não é uma abstração nem uma experiência mística, mas o reconhecimento no presente, agora mesmo, de que já somos livres de toda e qualquer limitação. Liberdade é o reconhecimento de que as limitações pertencem à esfera do corpomente, […]
Recebi recentemente uma interessante mensagem de um praticante fazendo, em nome do Yoga tântrico, uma série da categóricas afirmações sobre o grande sábio Patañjali e a sua obra, o Yogasūtra. Dentre outras coisas, afirmava o colega que essa obra, seminal na tradição do Yoga, não menciona prāṇa, cakras, nāḍīs nem kuṇḍalinī.
Muitas tradições ascéticas da Índia consideram o corpo como um mero acúmulo de vísceras cuja natureza é corrompida e cujo destino final é morrer e apodrecer. Talvez o exemplo mais claro disso é o que aparece no Agni Purana (LI:15)...
Todos conhecemos ou pelo menos já escutamos alguma vez a palavra sânscrita नमस्ते namaste. Esta saudação se estendeu atualmente a muitos ambientes alheios ao Yoga e à espiritualidade e até entrou para os dicionários ingleses, por influência dos emigrantes indianos para o Reino Unido.
Negar ou reprimir a tristeza é como pretender que o espaço desapareça colocando-o dentro de uma garrafa. E aliás, não é um bom negócio: a tristeza mal digerida pode derivar em transtornos psicossomáticos, ansiedade ou depressão. Isso acontece por exemplo quando não conseguimos elaborar sadiamente a dor pela perda de um ente querido.