Hoje estava ouvindo a música da Madonna chamada Die another day ("Morrer outro dia"), que dá nome a um dos filmes da série do espião James Bond. A letra dessa música recolhe algumas idéias centrais da prática yogue. Num trecho, que chamou bastante minha atenção, essa música diz três coisas...
Segundo o sutra da mente desperta, enquanto se lava a louça, deve-se somente lavar a louça, o que quer dizer: enquanto se está lavando a louça, deve-se estar totalmente cônscio do fato de que se está lavando louça.
Afirma-se em alguns círculos de Yoga que o Hatha seria um método incompleto, incapaz de conduzir seus praticantes ao estado de iluminação, por utilizar apenas técnicas limitadas como a prática física (ásana) ou os exercícios respiratórios (pranayama). Há estudiosos e mestres de outras linhas que apresentam o Hatha como o mais básico e "materialista" dos Yogas existentes.
O auto-conhecimento disciplinado afeta positivamente o equilíbrio psicossomático e, sob certos aprofundamentos, pode promover fenômenos realmente espetaculares. Um deles foi retratado no American Heart Journal 86:2, de agosto de 1973. Num trabalho escrito pelos Drs. L. K. Khotari, A. Bordia e O. P. Gupta, foi descrito como o yogi indiano Satyamurti, de 60 anos, demonstrou controlar totalmente a sua atividade cardíaca.
Esta á a história do jovem yogi Shuka e o rei Janaka, pai da princesa Sítá, heroína do épico Rámáyána. Esta história mostra algo pelo que todos nós passamos em algum momento das nossas vidas em relação ao Yoga: como conjugar a vida trepidante nos dias de hoje com o estado de paz que se precisa para viver em Yoga? Ao mesmo tempo, a história nos dá uma sugestão para passar através dessa situação e sair vitoriosos.
Este texto foi preparado para a palestra sobre dharma ministrada por Pedro Kupfer no II Yoga Sangam, conferência internacional de Yoga que aconteceu em Florianópolis, em maio de 2001. O nosso caro leitor/internauta saberá perdoar o estilo coloquial do artigo.
A seqüência de posturas praticada em muitas tradições de Hatha Yoga, além de todos os benefícios normalmente citados, pode servir para uma pequena reflexão sobre alguns aspectos universais e pessoais do relacionamento de cada um com sua vida e a vida em si.
Este é um diálogo entre Sri Nisargadatta e um dos seus discípulos.
Que a minha prece seja, não para ser protegido dos perigos, mas para não ter medo de enfrentá-los. Que a minha prece seja, não para acalmar a dor,mas para que o coração a conquiste. Permita que na batalha da vida não procure aliados,mas as minhas próprias forças. Permita que não implore no meu medo, ansioso […]
É próprio do ser humano considerado social e psicologicamente 'normal' agir em proveito próprio, no interesse do 'eu' e dos 'meus'. Há sempre nele uma indagação engatilhada ? 'quanto é que eu levo nisso?'
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