Nisargadatta é nos meus olhos um dos maiores mestre do século XX. O que o torna tão grande é principalmente sua enorme capacidade de tudo que lhe foi perguntado mostrar como sendo construído de conceitos, e através de sua inutilidade fazê-los desmoronar até que eles cheguem ao chão. Não importa o que o aluno ou discípulo sugeria, Nisargadatta mostrava que aquilo se reduzia a um apoio a idéias, e ele indicava a origem delas, a semente delas.
Uma das citações mais ouvidas no caminho da iluminação seja talvez a do ‘abandono do ego’. Mas o que se quer dizer com isso? Não se fala aqui da forma ‘bruta’ do ego, isso levaria a uma porta escancarada. Com efeito, a forma egoísta e evidente, como no exemplo ‘primeiro eu e o resto que se dane’, é na verdade por todo mundo rejeitada (em todo caso quando isso vale pra outra pessoa) mesmo que ele não se encontre num caminho espiritual.
Conhecemos a plenitude? Conhecemos a felicidade? Sabemos o que estamos buscando? Você já experienciou a felicidade, já se sentiu completo, com a sensação de que nada estava faltando? Se você segue o dharma, elimina os conflitos, fica tranquilo e a plenitude se revela. Como sensação, como experiência, a felicidade pode durar mais ou menos. Porém, sendo uma sensação, pensamento ou sentimento, essa felicidade será, forçosamente, limitada: começa num determinado momento, e noutro momento acaba.
Este exemplo é usado para explicar a peculiar situação do sofrimento do homem, dando uma mente humana a uma onda do mar. Se falarmos para a onda que ela é o oceano, ela precisa compreender primeiramente que a verdade da onda é o oceano. Ela tem que transcender a sua ondidade, a sua identificação com a forma de onda.
Sofremos da síndrome do potinho. Se, ao invés de humanos, nascêssemos como potes de argila dotados de mente, pensaríamos mais ou menos assim: "sou um ínfimo potinho, vulnerável, esquecido numa prateleira qualquer da cozinha, muito inferior aos outros potes que existem na casa"
Na tradição shivaísta, Garuda, o deus-águia, aparece como guardião do deus Shiva. No Shiva Purana conta que, uma vez, Garuda, montava guarda no alto do Monte Kailash
Swami Dayananda resume o propósito do Vedanta em apenas 100 palavras!
Eis um pequeno resumo do que somos, como nos vemos e como vivemos, com algumas soluções que o Vedanta e o Yoga apontam para separar fatos de crenças e ter uma vida mais tranqüila e feliz
Liberdade não é fazer o que se quer: é simplesmente contentar-se com o que é
Um nascimento humano envolve necessariamente alguma combinação de méritos e deméritos. Não existe nascimento feito apenas pelo fruto de méritos
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