Dando continuidade ao livro The problem is you, The solution is you, nesta segunda parte, Swami Dayananda nos fala sobre a procura incessante daquilo que pode estar bem à nossa frente mas, devido à ignorância, não percebemos. Para uma proveitosa compreensão do texto, sugerimos a leitura da primeira parte: “O problema”. No entanto, a sabedoria aqui presente independe de qualquer outro complemento.
Na maioria das vezes achamos que os problemas com os quais nos deparamos são muito complicados, que não merecemos tê-los e às vezes pensamos que jamais irão se resolver. The problem is you, The solution is you, é um valioso livro escrito por Swami Dayananda.
Em Março de 2010, durante o primeiro retiro que fizemos em Rishikesh, tivemos a honra e feliz oportunidade de entrevistar Swami Dayananda. Como já se vem tornando hábito, fomos recebidos pelo seu bom humor e compaixão e expusemos as nossas questões, às quais Swamiji respondeu com toda sua clareza. É com muito gosto, então, que partilhamos mais uma entrevista, desta vez sobre os valores universais, desejando que possa ser útil e esclarecedora para todos.
Nisargadatta é nos meus olhos um dos maiores mestre do século XX. O que o torna tão grande é principalmente sua enorme capacidade de tudo que lhe foi perguntado mostrar como sendo construído de conceitos, e através de sua inutilidade fazê-los desmoronar até que eles cheguem ao chão. Não importa o que o aluno ou discípulo sugeria, Nisargadatta mostrava que aquilo se reduzia a um apoio a idéias, e ele indicava a origem delas, a semente delas.
Uma das citações mais ouvidas no caminho da iluminação seja talvez a do ‘abandono do ego’. Mas o que se quer dizer com isso? Não se fala aqui da forma ‘bruta’ do ego, isso levaria a uma porta escancarada. Com efeito, a forma egoísta e evidente, como no exemplo ‘primeiro eu e o resto que se dane’, é na verdade por todo mundo rejeitada (em todo caso quando isso vale pra outra pessoa) mesmo que ele não se encontre num caminho espiritual.
Conhecemos a plenitude? Conhecemos a felicidade? Sabemos o que estamos buscando? Você já experienciou a felicidade, já se sentiu completo, com a sensação de que nada estava faltando? Se você segue o dharma, elimina os conflitos, fica tranquilo e a plenitude se revela. Como sensação, como experiência, a felicidade pode durar mais ou menos. Porém, sendo uma sensação, pensamento ou sentimento, essa felicidade será, forçosamente, limitada: começa num determinado momento, e noutro momento acaba.
Sofremos da síndrome do potinho. Se, ao invés de humanos, nascêssemos como potes de argila dotados de mente, pensaríamos mais ou menos assim: "sou um ínfimo potinho, vulnerável, esquecido numa prateleira qualquer da cozinha, muito inferior aos outros potes que existem na casa"
Na tradição shivaísta, Garuda, o deus-águia, aparece como guardião do deus Shiva. No Shiva Purana conta que, uma vez, Garuda, montava guarda no alto do Monte Kailash
Swami Dayananda resume o propósito do Vedanta em apenas 100 palavras!
Eis um pequeno resumo do que somos, como nos vemos e como vivemos, com algumas soluções que o Vedanta e o Yoga apontam para separar fatos de crenças e ter uma vida mais tranqüila e feliz
Liberdade não é fazer o que se quer: é simplesmente contentar-se com o que é
Um nascimento humano envolve necessariamente alguma combinação de méritos e deméritos. Não existe nascimento feito apenas pelo fruto de méritos
Considerado um livro muito importante para o entendimento do Vedanta, o Tattavbodhah, "O Conhecimento da Verdade", uma obra de Sri Sankara, mostra-se essencial para o desenvolvimento do Ser
O desejo auspicioso de conhecer, de chegar no objetivo da disciplina que você estuda, nasce na sua família, no seu lar, na cultura onde você vive, ou das pessoas com quem você convive
O motor que coloca em movimento a transmissão do conhecimento são as dúvidas do estudante. Essas dúvidas fazem com que o professor lhe ensine no ritmo que ele necessita
Categorias