Esta série de āsana tem como propósito auxiliar na estabilização dos joelhos. Deve ser executada com cuidado para não forçar essas articulações. Em caso de sentir dor articular em alguma das posturas, recomendamos deixar de fazê-la e passar para a seguinte. Recomendamos repetir esta série pelo menos três ou quatro vezes por semana.
Esta sequência é adequada para pessoas que estejam em meio a uma crise de dor e precisem de alívio e relaxamento das tensões advindas dela. Como há muitas causas diferentes para dores nessa região, as soluções para aliviá-las devem ser igualmente diferentes.
Depois de alguns anos ensinando yoga para gestantes, algumas reflexões com professores mais experientes e outros profissionais, eu poderia dizer que as invertidas na gestação necessitam moderação. As posturas de inversão do hatha yoga são aquelas onde o umbigo fica acima da linha do coração. Na gestação, estas posturas precisam ser bem avaliadas se são adequadas para cada mulher.
O amigo leitor poderá considerar isto uma espécie de fórmula com sugestões para elaborar sua prática pessoal, em harmonia com a maneira em que tradicionalmente ela têm sido feitas. A sequência em que estas técnicas aparecem aqui listadas segue a estrutura de algumas fundamentias escrituras do Yoga.
O vīrabhadrāsana fortalece e alonga pernas e tornozelos. Alonga as virilhas. Reduz o excesso de gordura à volta das ancas. Estimula os órgãos abdominais. Alivia o desconforto ou dor na região lombar. Melhora a capacidade pulmonar pois promove a expansão do tórax.
A visão equivocada que a sociedade tem do Yoga é fruto da confusão entre meios e fins que acontece em alguns círculos dentro do próprio mundo do Yoga. Muitos instrutores desconsideram a visão da vida e o ensinamento sobre si mesmo, julgando serem mera teoria, e acabam se centrando nas técnicas, que passam a ser vistas como objetivos a serem atingidos.
Quando pensamos em certos tipo de prática de Haṭha Yoga que estão em voga, vêm à mente a coisas como esforço excessivo, copiosa transpiração, respiração pesada e, em alguns casos, tensão e lesões. Vemos, com alguma frequência, pessoas se esforçando muito além da conta, praticando como se não houvesse amanhã, com atitudes de fanatismo e irresponsabilidade.
Na atual onda de popularidade que o Yoga está vivendo, constatamos que uma grande ênfase é dada à prática dos āsanas, em detrimento do real objetivo: mokṣa, a liberdade. Āsanas são os exercícios: posturas que vitalizam, dão flexibilidade e fortalecem o corpo, além de movimentarem de forma variada o fluxo de energia, preparando a estrutura para o despertar da potencialidade.
O corpo fala. Mas poucos o escutam. Fora dos limites da dor e do prazer, tudo que se refere ao corpo parece padecer de um silêncio constrangido e disciplinado. Quase todas as sociedades na história trataram de estabelecer práticas e técnicas de ocultamento do corpo real em nome de um corpo desejado.
Transpondo-se dos aspectos mais sutis dos Virabhadrásanas I e II ou de um outro ásana anteriormente praticado, o praticante poderá realizar conscientemente a terceira variação desta postura. Para otimizar a construção desta terceira variante iremos, similarmente, convidar o praticante para focar a atenção no correto posicionamento dos pés, pernas, joelhos, quadris, tronco, braços e cabeça.
Este é o segundo de uma série de três textos que tem como objetivo desvendar a postura do guerreiro. Independentemente de ter ou não executado a outras duas variações, o praticante pode fazer o virabhadrásana II. Para compor este ásana, destacamos as ações relativas ao posicionamento e alinhamento de pés, pernas, joelhos, quadris, braços, cabeça e tronco.
Em geral nós, praticantes de Yoga, estamos familiarizados com o conceito de ahimsa, a não-violência, atitude que permeia – ou deveria permear – toda a nossa prática. Sabemos que ahimsa abrange muito mais do que o âmbito da prática pessoal, estendendo-se a todos os relacionamentos e a todas as formas de vida (que têm direito à existência tanto quanto nós), dentre outros desdobramentos e aplicações desse yama.
Comumente inserida no Surya Namaskar B ou feita em conjunto com outros ásanas na prática de Hatha, virabhadrásana, a postura do herói, desponta como uma das mais interessantes. No presente texto vamos nos focar nas ações relativas ao posicionamento das diferentes partes do corpo no virabhadrásana I, a primeira das três variações desta postura.
Bhujapidásana significa "postura da pressão nos braços". O nome se refere, evidentemente, à força que é colocada sobre os ombros e braços para sustentar o peso do tronco e o quadril sobre as mãos. Este é um ásana de execução relativamente fácil: o único que se precisa para dominá-lo é algo de força nos braços, bastante equilíbrio, e uma boa mobilidade no quadril.
Considerado um āsana tradicional do Hatha Yoga e a primeira vista fácil de se executar, a postura do triângulo estendido, utthīta trikoṇāsana é muito praticada e conhecida. Porém, cabe lembrar que, por trás de um āsana aparentemente fácil, importantes princípios de alinhamento estão envolvidos. Assim, iremos nos concentrar na observação das ações desta postura em três partes do corpo: o pescoço, os pés e as mãos.
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