O Yoga vê o homem como um reflexo do macrocosmos. A energia criadora que engendra o Universo manifesta-se no homem, que não está separado nem é diferente dela. O nome dessa energia é kundaliní.
A civilização que deu origem ao Yoga, ensinou-nos igualmente a viver em cidades e a conviver através do comércio e do trabalho industrioso
O objetivo do Tantra é o reconhecimento de que todos os pares de opostos, homem e mulher, individuo e Totalidade, Śiva e Śakti, são a mesma Realidade, Una e Única.
O samādhi um estado-conhecimento, não uma experiência. Não há, portanto, lembranças a ser carregadas desde essa absorção, de volta para as demais experiências.
A raiva nada mais é do que uma expressão da dor e da expectativa. Nós esperamos que certas coisas aconteçam, mas há um obstáculo entre o que acontece e nós mesmos. Noutras palavras, entre aquele que deseja e aquilo que é desejado, há um obstáculo bloqueando o cumprimento do que é desejável. Devido a este obstáculo, o desejo é desviado.
O Trika propõe uma cosmovisão peculiar, muito rica em elementos, que explica a criação como a conhecemos, através de um modelo que inclui 36 tattvas ou princípios de realidade.
A Chandogya Upanishad, um belo texto antigo do Yoga, nos ensina sobre a natureza do Ser, partindo de uma situação peculiar: o grande sábio Uddalaka Aruni envia seu filho Svetaketu, então com doze anos de idade, para estudar com um renomado mestre, com quem vive durante mais doze anos
O que são os siddhis, exatamente? Segundo é narrado em textos clássicos como o Yogasūtra, como resultado das primeiras formas do samādhi, o praticante adquire algumas habilidades, chamadas siddhis ou "perfeições".
Segundo o Yoga, o humano está constituído por três corpos superpostos bem diferenciados e que interagem constantemente: o corpo físico, o sutil e o causal.
Esta série de três textos que aqui iniciam tem como propósito esclarecer alguns pontos importantes em relação a Īśvara, a inteligência universal, seu papel nas nossas vidas e ao Karma Yoga. Estes temas, infelizmente, são bastante mal compreendidos na atualidade. Começaremos por este último, que deveria, penso, ser chamado Yoga da vida e não Yoga da ação.
Estamos acostumados a ouvir e aceitar sem maiores questionamentos que o Haṭhayoga, de origem tántrica, é bem mais recente e está completamente separado dos sistemas anteriores a ele, como o Yoga de Patañjali, o Jñānayoga, o Karmayoga, o Mantrayoga, etc.
Uma vez, um yogi vivia numa densa floresta com seus discípulos. Ele ensinava o desapego e repetia incessantemente para os estudantes que o mundo manifestado é pura ilusão. Um dia, um elefante furioso e faminto atacou a ermida onde eles moravam.
Mohinī é, na mitologia hindu, o único avatar feminino, a única forma de Viṣṇu como mulher. É descrita como uma mulher encantadora e de extraordinária beleza, que seduz e paralisa os seus admiradores.
Pela negação do que não somos, revela-se a Felicidade que somos.
O Mahalīla, jogo milenar hindu, é para os indianos o que o tarô é para os europeus e o I Ching para os chineses: uma descrição dos estados, experiências e situações pelas quais circula o homem no processo de crescer através da vida
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