Compreendendo o que fomos, entendemos o que somos. Compreender o passado é uma forma de entender o que significa a vida no presente. Dessa forma, um aspecto do valor dos mitos aos quais aludem os nomes dos āsanas é enriquecer o presente do praticante convidando-o para manter vivos em sua memória os feitos dos yogis, de maneira que suas trajetórias nos inspirem no presente.
Ouvimos muito falar em dharma. Usamos esta palavra com alguma frequência nas conversações sobre Yoga, mas às vezes, percebo que o que alguns compreendem como sendo dharma é diferente do que outros pensam ou falam. Assim, decidi escrever este texto como uma maneira de contribuir para a compreensão desse importante conceito, à luz do que aprendi com meu mestre.
Nas aulas de Vedanta, o Ser é definido como sat, chit e ánanda. Acho que estou começando a entender "sat", existência, e "chit", consciência, mas "ánanda", felicidade, ainda me parece difícil. Se sou realmente consciência não-dual sem uma identidade própria, uma consciência individual, como poderei saber que sou felicidade?
Subhāṣitas são poemas breves em sânscrito, compostos na forma de aforismos, conselhos, máximas ou enigmas. A palavra subhāṣita significa “aquilo que é bem falado” ou provérbio de sabedoria, e refere-se a um gênero de literatura clássica indiana que consiste em versos ou aforismos concisos e instigantes. Os subhāṣitas são caracterizados por seus profundos insights, ensinamentos […]
Neste exercício respiratório, a inspiração é feita pela narina direita ou solar (piṅgalānāḍī), enquanto que a expiração é feita pela narina esquerda ou lunar (īḍānāḍī).
Antologia de trechos das escrituras do Yoga, selecionados de Pedro Kupfer e com prefácio do Professor Hermógenes.
Acredito que a única coisa que pode nos dar paz, mas paz verdadeira, é sermos capazes de saber quem somos e o que estamos fazendo aqui nesta vida
Considerando a quantidade de mensagens que temos recebido nos últimos tempos com pedidos de informações sobre como organizar uma viagem para a terra do Yoga, preparamos este texto com algumas dicas importantes.
Uma vez, há quase 50 anos, vim dar uma volta no fim da tarde pela beira do rio Ganges e vi que havia alguns sadhus morando em pequenas cabanas de bambu. Isso me inspirou para também me mudar para aqui.
Era uma vez um homem chamado Moyut. Vivia numa aldeia na qual trabalhava como fiscal, e parecia muito provável que vivesse até o fim dos seus dias como funcionário público
Este exemplo é usado para explicar a peculiar situação do sofrimento do homem, dando uma mente humana a uma onda do mar. Se falarmos para a onda que ela é o oceano, ela precisa compreender primeiramente que a verdade da onda é o oceano. Ela tem que transcender a sua ondidade, a sua identificação com a forma de onda.
O Yoga da Bhagavadgītā é muito sutil: às vezes se confundem os elementos da metáfora (o guerreiro e suas armas) com o ensinamento para o qual ela aponta. Essa confusão é o que chamamos Complexo de Arjuna.
As técnicas descritas a seguir servirão como treinamento básico para dominar e ampliar a mecânica da respiração
Faca aqui o download da Apostila do Curso "Você, Ilimitado", sobre a Māṇḍūkyopaniṣad.
A palavra sankalpa significa em sânscrito volição, determinação, propósito, intenção ou resolução interior. O termo refere-se originalmente a um voto solene ou à determinação de levar a cabo um upāsana, um gesto ou prática ritual.
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