Todos conhecemos ou pelo menos já escutamos alguma vez a palavra sânscrita नमस्ते namaste. Esta saudação se estendeu atualmente a muitos ambientes alheios ao Yoga e à espiritualidade e até entrou para os dicionários ingleses, por influência dos emigrantes indianos para o Reino Unido.
Muitas tradições ascéticas da Índia consideram o corpo como um mero acúmulo de vísceras cuja natureza é corrompida e cujo destino final é morrer e apodrecer. Talvez o exemplo mais claro disso é o que aparece no Agni Purana (LI:15)...
A imagem do Yoga que se projeta através dos selfies de āsanas intimida pessoas que se sentem acuadas pelo grau de dificuldade das ações ilustradas. O problema é que o tema não se limita ao mundo da publicidade: esse tipo de imagem é ubíqua também em redes sociais, publicações e blogs. Isso aponta para uma distorção alarmante.
Muitas vezes pensamos que o status da mulher nas sociedades antigas tenha se mantido mais ou menos estável, sempre ou quase sempre por baixo da posição do homem, submissa e escrava, como uma espécie de objeto sem vontade própria nem direito de decidir sobre a própria vida. Embora isso possa ser verdadeiro em relação às sociedades dominadas pelas religiões abraâmicas, houve exceções no passado, como foi o caso da sociedade etrusca, o da hindu e outras onde predominou o matriarcado.
Na esteira de uma série de recentes escândalos envolvendo condutas criminosas por parte de famosos professores de Yoga, cabe uma reflexão aqui para voltarmos ao básico do básico.
As diversas correntes da variada tradição hindu apresentam distintas interpretações sobre quem são e qual é a função dos Avatāras. O termo Avatāra significa “Aquele que Desce”, e indica uma encarnação terrestre de Viṣṇu
Se você visitar a Índia, verá freqüentemente imagens do deus Śiva cavalgando um touro branco, Viṣṇu voando sobre uma imensa águia ou Sarasvati atravessando o universo num belo cisne. E, certamente, o que mais irá chamar sua atenção, é o fato de que Gaṇeśa, o deus com cabeça de elefante, cavalga um rato. Você poderá perguntar: mas porquê um rato?
Mahavakya é o conjunto das quatro grandes afirmações vêdicas. São aforismos que aludem de diferentes maneiras ao Ser, sintetizando a essência do conhecimento yogik
O Rāmāyāṇa é um dos grandes épicos da literatura asiática. Indianos, indonésios, tailandeses e vietnamitas se emocionam e inspiram desde sempre com as aventuras narradas nos mais de 24000 versos dos sete livros deste belo texto, que conta a história de Rāma. Rāma é uma encarnação do deus da preservação, Viṣṇu que desce periodicamente à terra para salvaguardar o dharma.
Este é um dos textos mais claros e importantes da nossa tradição, pois revela a visão de si mesmo como Ilimitado, de forma direta e simples.
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