Esta semana fui surpreendido por uma cena não muito comum em uma prática que estava guiando aqui no Rio. Os alunos já haviam chegado e se sentado. Já havíamos fechado os olhos e então, eu colocava o assunto sobre a qual a prática seria baseada, guinado as pessoas em uma breve reflexão.
Dois princípios Centrais: Prática (abhyasa, 1.13) e não-apego (vairagya, 1.15) são os dois princípios centrais sobres os quais o sistema inteiro do Yoga se apoia (1.12). É pela prática e cultivo destes dois princípios que as demais práticas do Yoga são desenvolvidas e pela qual a maestria sobre o campo da mente acontece (1.2), o que possibilita a realização do verdadeiro Eu (1.3).
Uma amiga contou-me que abandonou a prática de Yoga que acontece no seu condomínio, pois logo que chegava em casa aquele estado de harmonia e equilíbrio colhido durante a prática ia-se embora com facilidade. Contou-me que outras alunas que em sua companhia praticavam também abandonaram a prática pelo mesmo motivo.
A maior montanha russa que se possa imaginar foi montada num parque de diversões. Feita de metal consistente, bem arquitetada, com altos níveis e descidas bruscas, sua grandiosidade é percebida ao longe pelo público que se aproxima e que não consegue esperar para experimentá-la.
A jóia da meditação profunda vem pela descoloração dos obstáculos que cobrem o Eu verdadeiro. Embora o Yoga tenha sido definido nos primeiros sutras, o objetivo do Yoga, a Auto-realização, inicia nesta seção. Ao aprender como explorar, como se tornar uma testemunha dos cinco tipos de pensamentos e como enfraquecer a intensidade da cor através dos vários processos da meditação do Yoga, o véu sobre a Verdade gradualmente será removido e iremos conhecer o verdadeiro Eu.
Todos os fins de semana, vou para o que chamo de paraíso, uma casa na Mata Atlântica, construída de forma totalmente orgânica. As paredes foram surgindo conforme a necessidade pedia, as janelas, portas e pisos feitos com material de demolição. Uns móveis herdados de pais, tias e avós de amigos. Outros, feitos com restos de madeira encontradas em nossos passeios pelas trilhas próximas.
Qual seria a diferença entre comer um cachorro e um porco? Por que tendemos a ver o porco, animal conhecido pela inteligência, como comida, e o cão como o nosso melhor amigo? A ironia do caso é que nem sempre o consumidor de carnes ingere exatamente aquilo que imagina. Isso nem sempre acontece. Pelo menos, nem sempre acontece em alguns lugares do Brasil.
Pense na pergunta acima. Qual seria a sua resposta? Você já sentiu necessidade de "tirar férias" do Yoga? Se a resposta for positiva, porquê? Comecei a refletir sobre isso depois de ter ouvido mais de um aluno dizendo que “tinha tirado férias do Yoga”. O que isso quer dizer? O que nos faz querer parar?
Esteja preparado para começar: começar a buscar sinceramente a Auto-realização é o passo mais importante na vida, quando o objetivo mais elevado da existência passa a ser o número um na lista de coisas para se fazer.
A palavra escatologia vem do grego e quer dizer, literalmente, “estudo do fim” (eschato significa último, extremo). Curiosamente, t ambém é usada na medicina como sinônimo da coprologia, o ramo que estuda os excrementos.
As grandes cidades brasileiras impõem um modo de vida assustador, por todos conhecido: o medo à flor da pele, a barbárie nas ruas, a perda da tranquilidade nos espaços públicos, a insegurança e, conseqüentemente, a perda do sossego de todos. Como resolver o paradoxo boa educação e futuro para os filhos, versus viver no mundo real?
Quando você vai a uma loja ou supermercado é comum ouvir esta pergunta: “Posso ajudar?” Na maioria das vezes, alguns se sentem invadidos com uma pergunta tão simples como esta, que pode vir escrita na camiseta do vendedor que veio até você; outros, por outro lado, já não se sentem tão incomodados e aproveitam a oportunidade para realmente aceitar a ajuda que é oferecida.
Uma das mais insuspeitadas derivações da recentemente aprovada lei antifumo, que fez muitos paulistanos respirarem aliviados, é que ela também proíbe implicitamente o uso do incenso. As escolas de Yoga são espaços abertos e “de uso coletivo”, e se enquadram perfeitamente dentro das premissas dessa nova lei.
Ele é um yogi, ela uma yogini; mas, como vai a prática pessoal daqueles que se dedicam, ao ensino do Yoga? Será que alguns professores de Yoga estão transferindo a prática pessoal para os minutos reservados às aulas com os alunos praticantes?
Sofremos da síndrome do potinho. Se, ao invés de humanos, nascêssemos como potes de argila dotados de mente, pensaríamos mais ou menos assim: "sou um ínfimo potinho, vulnerável, esquecido numa prateleira qualquer da cozinha, muito inferior aos outros potes que existem na casa"
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