O Yoga vê o homem como um reflexo do macrocosmos. A energia criadora que engendra o Universo manifesta-se no homem, que não está separado nem é diferente dela. O nome dessa energia é kuṇḍalinī.
Bhramārī é um dos exercícios mais eficientes de retração dos sentidos. A retração dos sentidos é o passo prévio e essencial para realizar os estados profundos da meditação
A prática do Yoga pode ser uma aliada poderosa no processo da recuperação da histerectomia e dos efeitos secundários da quimioterapia, pois traz benefícios tanto em nível físico quanto em nível emocional e mental.
A ideia de progressão não faz muito sentido em relação a mokṣa (liberdade), o objetivo do Yoga. Mokṣa não é sobre ganhar algo que você não tem, mas é sobre reconhecer o que você já é. A progressão é um processo mecânico. Estritamente falando, essa ideia do progresso para mokṣa é enganosa. Você não pode mensurar esse processo, por exemplo, pensando: “ja fiz metade, ou já cobri 65% das etapas para chegar na meta.”
Nesta parábola da Mundaka Upaniṣad, a árvore é o mundo, a sociedade, o lugar onde vivemos e nos movemos. Os frutos da figueira são os labirintos dos desejos, os resultados dos karmas, crenças e condicionamentos disponíveis para a pessoa. O primeiro pássaro é o corpomente. O segundo é Ātma, o Ser pleno.
Segundo a Bhagavadgītā, há somente duas formas de viver, dois estilos de vida: o do karma yogin e o do saṁnyāsin. Mokṣa é conhecimento. Quando a motivação por mokṣa é suficientemente intensa, o estilo de vida pode ser o da renúncia, saṁnyāsa, no qual a pessoa abandona tudo para se dedicar a esse propósito.
O universo inteiro é a manifestação de uma Realidade chamada Brahman, que é sutil e imperceptível. Essa afirmação não é tão descabida quanto possa parecer, e é apoiada na experiência do sonho que vivemos todas as noites. Quando você sonha, as coisas parecem reais. Mas elas são, em verdade, manifestações do pensamento do sonhador.
“Ó filho de Upamanyu, sobre que Ser você medita?” Ele respondeu: “Apenas sobre o Céu, venerável rei”. “O Ser sobre quem você medita”, disse o rei, “é Vaiśvānara, a soma de todos os seres do universo, chamado Sutejas (Boa Luz)".
Aśviṇī mudrā, o gesto da égua, é uma das técnicas fundamentais do Haṭhayoga. Ela aparece na Gheraṇḍa Saṁhitā (III:82), um dos textos fundamentais da tradição do Yoga tántrico que deu origem ao Yoga que você pratica hoje em dia. O nome deriva do fato de que, ao fazermos esta mudrā, contraímos o assoalho pélvico de maneira ritmada, como fazem as éguas depois de urinar.
Receber ajustes sutis de Yoga que aprimoram a postura e expandem nossa compreensão de como construir cada āsana pode oferecer benefícios significativos a qualquer praticante. Esses ajustes têm o potencial de proporcionar uma sensação incrível e facilitar uma compreensão profunda daquilo que uma postura pode nos oferecer, e até onde nosso corpo pode chegar na prática.
Ao que parece, há uma espécie de consenso no mundo do Yoga sobre a necessidade de receber ajuste, assistências e toques para praticar corretamente os āsanas do Haṭhayoga e todas as suas variações e métodos. Igualmente, parece haver também consenso sobre a importância de os instrutores aplicarem continuamente ajustes nos praticantes. Porém, dentro dessa ordem de coisas, um tema do qual pouco se fala é o consentimento: o seu instrutor(a) pergunta ou pede licença antes de ajustar você?
A Segunda Guerra Mundial ceifou a vida de aproximadamente 75 milhões de seres humanos. Muitos civis morreram por causa do genocídio deliberado, crimes de guerra, massacres em campos de concentração, bombardeios, doenças e fome. Afora isso, para alimentar a máquina de guerra, o nazismo drenava constantemente os recursos dos territórios conquistados. O custo desse conflito, […]
Encarar o Yoga como uma ferramenta para alta performance pode levar ao desenvolvimento de uma relação superficial com a prática. Em vez de um espaço para relaxamento e reconexão, ele pode se transformar em mais uma fonte de estresse e competição — seja consigo mesmo, seja com outras pessoas.
Kāma mūta é uma emoção que todos sentimos e conhecemos bem, ainda que não tenhamos uma palavra específica na nossa língua para referir-nos a ela. É um forte sentimento de amor, empatia ou união com alguém (uma pessoa, família ou grupo), ou ainda com a natureza, o universo inteiro, ou ainda, um filhote de animal.
Na tradição do Yoga tántrico, a serpente enroscada kuṇḍalinī simboliza o potencial de iluminação e liberdade e ao mesmo tempo a força que possibilita a realização desse processo. Nesse sentido, a serpente é símbolo de poder, pois consegue andar apesar da ausência de pernas.
Categorias