Pela bênção de Aśvārūḍhā, desenvolvemos a habilidade de comandar a nossa própria mente, a capacidade de superar as nossas crenças limitadoras e coragem para olhar para as situações que chamamos de “nossos problemas”.
Bhramārī é um dos exercícios mais eficientes de retração dos sentidos. A retração dos sentidos é o passo prévio e essencial para realizar os estados profundos da meditação
Compreendendo o que fomos, entendemos o que somos. Compreender o passado é uma forma de entender o que significa a vida no presente. Dessa forma, um aspecto do valor dos mitos aos quais aludem os nomes dos āsanas é enriquecer o presente do praticante convidando-o para manter vivos em sua memória os feitos dos yogis, de maneira que suas trajetórias nos inspirem no presente.
O Gāyatrī é um dos mantras mais célebres e potentes da ciencia do som sutil, presente no Yoga e noutras expressões da espiritualidade indiana, desde o hinduísmo ao budismo, do jainismo ao sikhismo.
Em tempos de pandemia, respirar tem-se tornado paradoxalmente um ato perigoso e nocivo para as outras pessoas e para nós.
O machismo é endêmico: está em todas partes na nossa sociedade e, desafortunadamente também bastante presente nos ambientes do Yoga. Negar esse fato é contribuir ativamente para os estupros, femicídios e agressões que preenchem o noticiário. É preciso fazer alguma coisa. O grande Albert Einstein disse uma vez que os “problemas não podem ser resolvidos […]
Ouvimos muito falar em dharma. Usamos esta palavra com alguma frequência nas conversações sobre Yoga, mas às vezes, percebo que o que alguns compreendem como sendo dharma é diferente do que outros pensam ou falam. Assim, decidi escrever este texto como uma maneira de contribuir para a compreensão desse importante conceito, à luz do que aprendi com meu mestre.
Todos conhecemos ou pelo menos já escutamos alguma vez a palavra sânscrita नमस्ते namaste. Esta saudação se estendeu atualmente a muitos ambientes alheios ao Yoga e à espiritualidade e até entrou para os dicionários ingleses, por influência dos emigrantes indianos para o Reino Unido.
Muitas tradições ascéticas da Índia consideram o corpo como um mero acúmulo de vísceras cuja natureza é corrompida e cujo destino final é morrer e apodrecer. Talvez o exemplo mais claro disso é o que aparece no Agni Purana (LI:15)...
Muitas vezes pensamos que o status da mulher nas sociedades antigas tenha se mantido mais ou menos estável, sempre ou quase sempre por baixo da posição do homem, submissa e escrava, como uma espécie de objeto sem vontade própria nem direito de decidir sobre a própria vida. Embora isso possa ser verdadeiro em relação às sociedades dominadas pelas religiões abraâmicas, houve exceções no passado, como foi o caso da sociedade etrusca, o da hindu e outras onde predominou o matriarcado.
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